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Quarta, 02 de Outubro de 2019
Preço da soja dá forte salto no Brasil
Preço da soja dá forte salto no Brasil Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (1º.10) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação dando um salto de mais de R$ 1,38/saca. O avanço foi de expressivos 1,59%, para a média nacional de R$ 88,14/saca, contra R$ 86,76/saca, do dia anterior.

“A alta de 0,17% na cotação do dólar, somada à nova grande alta de 1,49% na cotação em Chicago, suplantaram a ausência da China e permitiram que os preços médios que os compradores puderam oferecer sobre rodas nos portos brasileiros  Com isto, o mês de outubro começa em boa alta. Como os prêmios cederam um pouco, estamos vendendo basicamente câmbio”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

No mercado físico foram negociadas cerca de 1,0 milhão de toneladas no Brasil, nesta terça-feira. Os preços atingiram R$ 80,00 para o agricultor de Ponta Grossa, com o mercado de lotes pagando R$ 83,00 no spot e R$ 89,00 no porto em Paranaguá. O mercado futuro pagou R$ 84,00 para maio em Ponta Grossa. No RS os preços foram bem variados, nesta terça-feira, com movimentação muito intensa: R$ 87,80/saca para 10/10; R$ 88,50/saca para 30/10; R$ 88,90/saca para 04/11; R$ 89,60/saca para 19/11(chegou a R$ 90,00 durante o dia); R$ 87,90 futuro 12/06; R$ 87,0/saca para 29/5/2020.

Não houve demanda da China no Brasil. “Com a ausência da China os prêmios da soja nos portos brasileiros oscilaram, alguns para cima, outros para baixo. Para safra velha o prêmio de Outubro caiu 5 cents, mas subiu 5 cents para Novembro. Para safra nova os prêmios no Brasil subiram permaneceram inalterados para Fevereiro, caíram 5 cents para, 10 cents para Abril e 2 cents para Maio, permanecendo estáveis para junho e julho”, completou Pacheco.

Fonte: Agrolink

Quarta, 02 de Outubro de 2019
Governo assina MP do Agro, que garante projetos para ajudar produtores rurais.
Governo assina MP do Agro, que garante projetos para ajudar produtores rurais. Fonte: Canal Rural

Uma medida provisória assinada nesta terça-feira, 1º, pelo presidente Jair Bolsonaro traz novidades de interesse para o agronegócio. De acordo com o subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Economia, Rogério Boueri, a MP vai possibilitar a alocação de R$ 5 bilhões a mais de crédito rural para o setor. A MP complementa medidas previstas no Plano Safra 2019/2020, anunciado em junho.

A informação foi confirmada em primeira mão pelo analista jurídico do Canal Rural, Ricardo Alfonsin. A chamada de MP do Agro tem ações divididas em três grupos: medidas voltadas para criação de condições visando a redução das taxas de juros por meio da ampliação e melhoria das garantias oferecidas em operações de créditos rural; medidas que expandem o financiamento do agronegócio com recursos livres por meio do mercado de capitais e ações para melhorar a alocação e a competição na oferta do crédito rural.

Entre as ações estão a criação do Fundo de Aval Fraterno (FAF), que dará aos produtores garantia solidária para renegociação de dívidas rurais. A MP também trata do patrimônio de afetação de propriedades rurais, da Cédula Imobiliária Rural (CIR), de títulos de crédito do agronegócio e de subvenção econômica para empresas cerealistas em operações de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da equalização de taxas de juros para instituições financeiras privadas.

Segundo Boueri, o FAF, a constituição do regime de afetação do imóvel rural e a instituição da CIR visam “criar condições para reduzir taxa de juros por meio da ampliação das garantias oferecidas em operações de crédito rural”.

Fundo de Aval Fraterno

O principal objetivo do Fundo de Aval Fraterno é ampliar o acesso ao crédito rural. Com a criação do FAF, os produtores rurais terão acesso a garantias adicionais para quitar dívidas do crédito agrícola e reestruturar seus negócios. Para operacionalização do FAF, os produtores devem formar associações. O aval coletivo será dado pelos produtores associados, por integrantes da cadeia produtiva, como fornecedores de insumos e beneficiadores de produtos agropecuários, e pelas instituições financeiras.


Patrimônio de Afetação

A medida provisória permite que o produtor rural desmembre sua propriedade para dar como garantia em operações de crédito. Atualmente, o produtor precisa oferecer todo o imóvel como garantia, que, por vezes, vale mais que o valor do financiamento. O chamado patrimônio de afetação dará maior segurança ao sistema financeiro na concessão de crédito aos produtores rurais, ampliando o acesso aos recursos financeiros e permitindo melhor negociação do financiamento. São preservados os direitos de terceiros, a pequena propriedade rural, as áreas inferiores ao módulo rural e os bens de família.

Cédula Imobiliária Rural

Como desdobramento do patrimônio de afetação, é criada a Cédula Imobiliária Rural (CIR), que será emitida por proprietários de imóveis rurais e que poderá ser negociada no mercado de títulos e valores mobiliários.  A CIR será registrada em entidade autorizada pelo Banco Central.

Cerealistas

A medida permite que empresas cerealistas tenham acesso a financiamentos para construção ou expansão de silos e armazéns por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Os recursos podem ser usados para financiar obras e comprar máquinas e equipamentos para construção. As operações serão feitas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até 30 de junho de 2020, com taxas de juros subvencionadas pelo Tesouro Nacional. Até junho do ano que vem, serão disponibilizados R$ 200 milhões para financiamentos.

Equalização de taxas de juros

A MP abre a possibilidade de equalização de taxas de juros por todas as instituições financeiras que operam com crédito rural. Antes, era autorizada a bancos públicos federais, bancos cooperativos e confederações de cooperativas de crédito. A ideia é estimular a competitividade entre os agentes financeiros, redução de custos e taxas mais acessíveis para o produtor rural e melhor alocação dos recursos públicos.

CPR e títulos do agronegócio em moeda estrangeira

Por meio da medida provisória, a Cédula do Produto Rural (CPR) e os títulos do agronegócio poderão ser emitidos com cláusula prevendo que eles sejam referenciados em moeda estrangeira, como o dólar. O objetivo da mudança é aprimorar o mercado de crédito para melhor atender o produtor rural, dando mais flexibilidade de contratação, transparência e segurança jurídica.

Fonte: Canal Rural

Terça, 01 de Outubro de 2019
Aumenta procura por certificação halal.
Aumenta procura por certificação halal. Fonte: Agrolink

Os frigoríficos brasileiros aumentaram a procura por certificados halal depois que a Indonésia abriu mercado para a carne bovina. É importante destacar que “halal” é uma palavra que se refere, no islão, aos comportamentos, formas de vestir e de falar, alimentos que são permitidos pela religião. 

De acordo com a CarneTec Brasil, as informações foram divulgadas pelo presidente da empresa certificadora Siil Halal, Chaiboun Darwiche. “Houve aumento de 2,5% na procura por certificação halal após a abertura de mercado da Indonésia. Atualmente 76% dos frigoríficos nacionais estão habilitados para atender o mercado halal”, disse Darwiche. 

“Dez plantas brasileiras de carne bovina foram habilitadas a exportar o produto para a Indonésia, conforme informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) brasileiro à época do anúncio da abertura. A expectativa de agentes do mercado é de que outras empresas possam também ser autorizadas pelo país asiático no futuro”, informa a CarneTec. 

Nesse cenário, o processo para obtenção do selo Siil Halal é iniciado com o preenchimento de formulário pelo frigorífico, com informações sobre a empresa e os produtos que buscam certificação, segundo Darwiche. “Após uma checagem protocolar, é assinado contrato para iniciar o processo de auditoria documental, treinamento das equipes, do frigorífico, instalações de supervisores, degoladores muçulmanos e auditoria local com auditor líder, religioso e técnico”, completa. 

“Em seguida, o comitê de decisão realiza a aprovação e a indústria recebe o certificado que habilita a planta, permitindo que as embalagens dos produtos recebam o selo Siil Halal”, conclui. 

Fonte: Agrolink

Terça, 01 de Outubro de 2019
Com colaboração da BRF, nova fase da Carne Fraca investiga pagamentos de R$19 mi a auditores.
Com colaboração da BRF, nova fase da Carne Fraca investiga pagamentos de R$19 mi a auditores. Fonte: Noticias Agrícolas

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal lançaram nesta terça-feira nova fase da operação Carne Fraca para apurar suspeita de corrupção praticada por auditores fiscais agropecuários federais em benefício da BRF, que colaborou espontaneamente com as investigações e revelou ter pago 19 milhões de reais a fiscais, informaram as autoridades.

De acordo com o MPF, a BRF decidiu colaborar sem que tenha firmado qualquer acordo de leniência, e não está sendo investigada como pessoa jurídica na operação. Pessoas da empresa envolvidas com os fatos à época, e que atualmente não estão mais na companhia, serão responsabilizadas, no entanto.

As ações da dona das marcas Sadia e Perdigão exibiam queda de 1 por cento às 12h05, enquanto o Ibovespa tinha desvalorização de 0,5 por cento.

O pagamento de vantagens indevidas para ao menos 60 fiscais ocorria em espécie e também por meio da inclusão de fiscais e dependentes em planos de saúde pagos pela empresa. O esquema funcionou até 2017, quando o grupo empresarial passou por uma reestruturação interna, de acordo com a Polícia Federal.

Deflagrada em março de 2017, a operação Carne Franca inicialmente jogou o setor de proteína animal do Brasil em uma grave crise de credibilidade com denúncias de irregularidades na fiscalização de frigoríficos, levando muitos países a suspenderem temporariamente as compras dos produtos nacionais.

De acordo com o MPF, a BRF passou a colaborar com as investigações no segundo semestre do ano passado. Em setembro de 2018, a Reuters revelou que os procuradores estavam buscando uma cooperação com a empresa em troca de penas mais brandas.

"Com o avanço das investigações, a BRF apresentou ao Ministério Público Federal, entre o segundo semestre de 2018 e o primeiro semestre de 2019, uma série de informações e documentos, bem como autorizou expressamente o uso desse material, no sentido de que existiram fiscais federais, ligados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que recebiam vantagens indevidas para que atuassem em benefício da companhia", disse o MPF no pedido de medidas cautelares apresentado à Justiça.

A operação desta terça-feira teve como objetivo cumprir 68 mandados de busca e apreensão em 9 Estados: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, informou a PF.

"O inquérito tem como foco principal a apuração de crimes de corrupção passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais em diversos Estados, em benefício de grupo empresarial do ramo alimentício, que passou a atuar em colaboração espontânea com as autoridades públicas na investigação", disse a PF em comunicado.

"Há indicativos de que foram destinados 19 milhões de reais para os pagamentos indevidos. Os valores eram pagos em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e até mesmo por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais", acrescentou.

Fonte: Noticias Agrícolas

Terça, 01 de Outubro de 2019
Comércio global de farinha revisado para baixo.
Comércio global de farinha revisado para baixo. Fonte: Agrolink

Devido às necessidades de importação menores do que o previsto no Oriente por causa de colheitas locais melhores do que o esperado, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) está prevendo uma redução no comércio global de farinha de trigo em 2019-20 de 500.000 toneladas. 

Em seu mais recente Relatório do Mercado de Grãos, divulgado em 26 de setembro, o IGC revisou o comércio de farinha para baixo para 15.900,00 toneladas (equivalente a trigo), ainda 200.000 toneladas acima do total do ano passado, mas muito abaixo do total recorde de 17.699.000 toneladas em 2016- 17. O IGC também projetou reduções na importação de farinha no Iraque e na Síria, com importações agora previstas em 2 milhões de toneladas (queda de 500.000 toneladas) e 400.000 toneladas (queda de 100.000 toneladas), respectivamente. 

"Para ambos, ainda se espera que a farinha represente uma grande parcela das importações de todo o trigo que possuem restrições de processamento local", afirmou o IGC. O Afeganistão deverá ser o principal importador de farinha de trigo em 2019-20, com 2.500.000 toneladas, seguido pelo Iraque com 2.000.000 toneladas. 

O Uzebekistão ocupa o terceiro lugar em 900.000 toneladas, seguido pelo Iêmen em 800.000 toneladas e Angola em 650.000 toneladas. O principal exportador é mais uma vez projetado para ser a Turquia em 5.050.000 toneladas. Embora esse número permaneça praticamente inalterado em relação ao relatório de junho, o IGC disse que o Iraque e a Síria são mercados significativos para a farinha turca, portanto a projeção plana supõe que as exportações serão redirecionadas para outros países. 

Fonte: Agrolink

Terça, 01 de Outubro de 2019
Exportação de carne bovina cai 17,9% em setembro.
Exportação de carne bovina cai 17,9% em setembro. Fonte: Portal DBO

As exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram queda de 17,9% em volume em setembro na comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No total, o país enviou 123,7 mil toneladas do produto para o mercado internacional no último mês.

Em valor, as exportações brasileiras de carne bovina in natura caíram 11,8% na mesma base de comparação, para US$ 525,4 milhões. O preço médio de exportação da carne bovina in natura ficou em US$ 4.246,4 a tonelada, avanço de 7,4% ante os US$ 3.954,9 registrados em setembro do ano passado.

Na comparação com agosto, as exportações de carne bovina no último mês registraram recuo de 2,1% em volume e de 0,5% em valor.  A queda ocorreu mesmo com uma valorização de 1,6% no preço médio pago pela carne bovina brasileira, que passou de US$ 4178,4 em agosto para US$ 4.246,4 em setembro.

Fonte: Portal DBO

Terça, 01 de Outubro de 2019
Pesquisadores decifram genoma do fungo causador da ferrugem da soja.
Pesquisadores decifram genoma do fungo causador da ferrugem da soja. Fonte: Canal Rural

Uma nova esperança surge na guerra contra a ferrugem da soja. É que um consórcio formado por 12 empresas públicas e privadas de vários países anunciou a conclusão do sequenciamento e da montagem do genoma de três diferentes amostras do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença. O passo é considerado fundamental para permitir que a comunidade científica encontre brechas para desenvolver manejos mais eficazes contra a ferrugem.

A nota técnica publicada pelas empresas que participaram da pesquisa (entre elas a Embrapa e a Universidade Federal de Viçosa, representando o Brasil), enaltece a descoberta diante da alta complexidade do genoma do patógeno, “capaz de adaptar às estratégias de controle, de modo que o número de soluções práticas para o controle da doença é limitado”. O documento destaca ainda que para “decifrar” o genoma foi preciso utilizar “um conjunto de tecnologias de sequenciamento de última geração”, que forneceram “leituras de fragmentos de DNA pequenos (Illumina) ou longos (PacBio)”, já que o uso apenas das “técnicas tradicionais de sequenciamento” esbarrava justamente no alto grau de complexidade do patógeno.

Conforme a nota, “o sequenciamento revelou que o genoma é extremamente rico em sequências repetitivas e DNA não codificante”, e que a missão daqui pra frente é “decifrar a biologia do fungo e entender, no nível molecular, a sua complexa interação com a soja”.

De acordo com bióloga Francismar Marcelino, pesquisadora que participou do estudo representando a Embrapa, “a conclusão do sequenciamento e montagem do genoma do fungo de uma maneira inovadora e aberta é uma ótima notícia para toda a comunidade científica. Isso ampliará o entendimento da adaptabilidade, evolução e diversidade genética do Phakopsora pachyrhizi, abrindo caminho para estratégias baseadas nesse conhecimento para o controle da ferrugem asiática na soja”, conclui.

Presente do Brasil desde 2001, quando foi identificada em uma lavoura de soja no Paraná, a ferrugem ainda tira o sono dos agricultores brasileiros. Severa, a doença pode causar perdas de até 90% da produção se não for controlada, segundo a Embrapa. A estimativa é de que a cada safra sejam gastos mais de US$ 2 bilhões para combatê-la aqui no Brasil.

Não à toa, a novidade repercutiu positivamente no campo e gerou expectativas. Com as “portas abertas” para a ciência desenvolver novas ferramentas/manejo de combate à ferrugem, a torcida é de que no futuro os custos da atividade possam ser reduzidos.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 30 de Setembro de 2019
Peste suína: FAO eleva para 6,2 milhões o número de animais abatidos.
Peste suína: FAO eleva para 6,2 milhões o número de animais abatidos. Fonte: Canal Rural

 Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou, nesta sexta-feira, 27, que cerca de 6,2 milhões de suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (ASF). O número representa um incremento de 317 mil animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 20 de setembro.

Os dados da FAO foram atualizados até a quinta-feira, 26. Segundo a organização, o balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países.

A revisão para cima no número de animais eliminados em virtude da infecção com o vírus deve-se principalmente à elevação no número de suínos descartados no Vietnã, que passou de 4,7 milhões para 5 milhões de animais. É a pior condição quanto ao volume de animais levados ao abate sanitário.

No país, segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural local, a epidemia atingiu 63 províncias, desde o relato da doença em 19 de fevereiro.

A FAO informou também que dez novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Dos novos casos detectados, cinco foram reportados na Coreia do Sul, quatro nas Filipinas e um na China. Com a atualização, a FAO estima 358 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 348 do relatório anterior da organização.

No levantamento desta sexta-feira, a FAO incluiu a identificação de novos cinco focos da doença na Coreia do Sul, que levou à eliminação de 10 mil animais. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país informou que desde que a doença foi notificada, duas cidades foram atingidas e 21,1 mil animais eliminados.

A situação mais crítica, em termos de extensão, continua sendo a da China, com 158 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong. No país, um novo foco da doença foi detectado na região autônoma de Guangxi Zhuang, que levou ao abate sanitário de 120 animais. Desde a identificação do surto, em agosto do ano passado, 1,17 milhão de suínos foram eliminados, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país.

Nas Filipinas, agora, a doença foi identificada nas cidades de Quezon e Antipolo, num total de quatro focos levando ao descarte de 7,05 mil animais. Segundo o Departamento da Agricultura do país, desde que o primeiro surto foi detectado em 9 de setembro, 11 casos foram registrados em quatro províncias, levando à eliminação de 15 mil animais.

 

Em outros países

Nos demais países afetados pela doença no continente, Mongólia, Camboja, Laos, Mianmar e Coreia do Norte, os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior. A Coreia do Norte permanece com um foco da doença identificado, desde 23 de maio, levando à eliminação de 77 animais.

Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis províncias, levando à eliminação de 3,1 mil animais, aproximadamente 10% do plantel do país. No Laos, desde a detecção da epidemia em 20 de junho, 94 focos foram relatados em 14 províncias e 25 mil animais foram eliminados. No Camboja, de acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, desde a identificação da doença, em 2 de abril, 2,85 mil animais foram mortos e cinco províncias foram atingidas.

Em Mianmar, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo local em 1º de agosto, a epidemia atingiu aldeias da província de Shan State com quatro focos e já levou ao abate sanitário 131 animais.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 30 de Setembro de 2019
Programas de segurança de agroquímicos do Brasil são exemplo.
Programas de segurança de agroquímicos do Brasil são exemplo. Fonte: Agrolink

Os programas de segurança para agroquímicos, que são bem-sucedidos no Brasil, foram considerados como exemplo e estão ancorando um encontro internacional realizado no Chile. Nesse cenário, três projetos que são resultantes de parcerias entre a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e o setor privado, transferem resultados relevantes à segurança do trabalho rural e à eficácia agronômica de defensivos agrícolas. 

“A entidade de abrangência global Crop Life Internacional, que congrega empresas e entidades ligadas ao setor de Ciência das Plantas, realiza nos dias 1º e 2 de outubro, na capital chilena, um evento centrado no aprimoramento de padrões de segurança envolvendo defensivos agrícolas na América Latina. Na ocasião, três projetos da área adotados no Brasil, com resultados expressivos, serão apresentados com objetivo de fomentar iniciativas semelhantes em 18 países agrícolas latino-americanos", informou a assessoria de imprensa da entidade. 

Dentre os programas estão o Aplique Bem, IAC-Quepia de Qualidade de Equipamentos de Proteção e Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agroquímicos. De acordo com o pesquisador Hamilton Ramos, do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA-IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, eles são inovadores e exibem número crescente de adesões. 

“O Aplique Bem, por exemplo, em parceria com a empresa indiana UPL, serve a propriedades de pequeno, médio e grande porte com apoio de laboratórios móveis chamados TechMoveis, adaptados sobre caminhonetes. Agrônomos do projeto treinam agricultores e trabalhadores rurais nos locais de trabalho destes. Os encontros têm foco em equipamentos e medidas efetivas para o produtor fazer o manejo seguro e tecnicamente eficaz de defensivos agrícolas”, completa o texto. 

Fonte: Agrolink

Segunda, 30 de Setembro de 2019
Em Chicago, cotações da soja operam com fortes valorizações à espera do relatório do USDA.
Em Chicago, cotações da soja operam com fortes valorizações à espera do relatório do USDA. Fonte: Noticias Agrícolas

Nesta segunda-feira (30), as cotações da soja segue trabalhando do lado positivo da tabela na  Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 11h41 (Horário de Brasília), os principais vencimentos operam com valorizações de 15,25 a 13,00 pontos. O contrato novembro/19 operava a US$ 8,98 por bushel, o janeiro/20 estava cotado a US$ 9,12 por bushel e o março/20 trabalhava a US$ 9,23 por bushel.  

Segundo as informações do Bryce Knorr, da Farm Futures, as cotações dos grãos estão operando com alta devido ao relatório trimestral dos estoques de grãos do Departamento de Agricultura dos Estados (USDA). “O governo atualiza os estoques em 1º de setembro, finalizando a execução para o milho e a soja de 2018, fornecendo dados da produção de trigo fresco em seu resumo de grãos pequenos”, afirmou Knorr. 

A Farm Futures ainda informou que os preços da soja aumentaram mais durante a noite por causa do aumentando de mercados foram abertos na Ásia, com as compras continuando à medida que o dia de negociação começava na América do Sul. 

De acordo com as informações divulgadas pela a Reuters Internacional, o mercado está monitorando as negociações comerciais entre Washington e Pequim e observa as compras chinesas adicionais de produtos agrícolas dos Estados Unidos. As negociações estão programadas para serem retomadas na próxima semana. 

Fonte: Noticias Agrícolas