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Quinta, 26 de Setembro de 2019
Cotações do milho fecham a quinta-feira em baixa após dados de exportação do USDA
Cotações do milho fecham a quinta-feira em baixa após dados de exportação do USDA Fonte: Notícias Agrícolas

A quinta-feira (26) chega ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 0,75 e 1,75 pontos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,72 com queda de 1,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,84 com desvalorização de 0,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,92 com baixa de 0,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,97 com perda de 1 ponto.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,53% para o dezembro/19, 0,26% para o março/20 e de 0,25% para o maio/20 e para o julho/20.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho caíram um pouco na quinta-feira, com dados de vendas de exportação ruins do USDA nesta manhã superando as preocupações em andamento sobre o potencial de produção da safra plantada este ano.

As vendas de exportação de milho caíram na semana que terminou em 19 de setembro, atingindo apenas 19,5 milhões de bushels (495.300 toneladas) na semana passada. Isso foi menos de um terço da contagem da semana anterior de 60,2 milhões de bushels (1,5 milhões de toneladas) e bem abaixo das estimativas comerciais de 33,5 milhões de bushels (850.900 toneladas). Os embarques de exportação de milho também foram 11,0 milhões de bushels (279.400 toneladas) sem brilho na semana passada.
 

“Os números mais recentes para o milho foram decepcionantes, com compromissos totais no nível mais baixo do ano em quase duas décadas”, aponta o analista sênior do mercado de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas desvalorizações registradas aconteceram em Tangará da Serra/MT (1,89% e preço de R$ 26,00), Campo Novo do Parecis/MT (2% e preço de R$ 24,50) e Castro/PR (2,78% e preço de R$ 35,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Pato Branco/PR (1,63% e preço de R$ 31,20), Londrina/PR (1,64% e preço de R$ 31,00), Ubiratã/PR, Cascavel/PR e Rio Verde/GO (1,69% e preço de R$ 30,00), Assis/SP (2,24% e preço de R$ 32,00), São Gabriel do Oeste/MS (5,26% e preço de R$ 30,00), Sorriso/MT disponível (6,67% e preço de R$ 24,00) e Sorriso/MT balcão (10% e preço de R$ 22,00).

A Agrifatto Consultoria apontou que as negociações no mercado físico continuam travadas, com produtor ainda resistente em aceitar propostas de preços menores em relação aos observados nas últimas semanas.

“Além disso, a ponta vendedora também mostra maior interesse em comercializar o milho no spot com prazos mais curtos para a entrega e pagamento. No sul do Mato Grosso, as indicações seguiram estáveis, ao redor de R$ 24,50/sc para retirada e pagamento imediato, e ao redor de R$ 1,00/sc mais alto para entrega e pagamento em novembro/19”, dizem os analistas.

A publicação ainda aponta que o clima também pesa sobre o mercado, com os mapas climáticos indicando um período mais úmido no curto prazo para importantes praças produtoras brasileiras. Regiões do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais devem receber os maiores volumes de chuvas nos próximos dias.

Fonte: Notícias Agrícolas

Quinta, 26 de Setembro de 2019
Preços de animais de reposição sobem neste ano
Preços de animais de reposição sobem neste ano Fonte: Cepea

A restrição na oferta e a demanda aquecida têm elevado os preços do bezerro e do boi magro neste ano. Segundo pesquisadores do Cepea, a menor disponibilidade de reposição pode estar atrelada ao crescente volume de fêmeas (novilhas e vacas) abatidas no País nos últimos trimestres. Do lado da demanda, o bom desempenho das exportações mantém aquecida a procura por boi gordo para abate, o que, consequentemente, aumenta o ritmo de aquisição de novos lotes de reposição. De acordo com dados do Cepea, no estado de São Paulo, o boi magro tem sido negociado em setembro por volta de R$ 2.100,00/cabeça, o que representa valorização de 11,3% frente à média de janeiro deste ano, em termos reais – valores foram deflacionados pelo IGP-DI de agosto/19. Para o bezerro, a cotação média de setembro, também no estado de São Paulo, está próxima de R$ 1.400,00, alta real de 3,9% em relação à verificada em janeiro.

Fonte: Cepea

Quinta, 26 de Setembro de 2019
Inflação está em níveis confortáveis, diz BC
Inflação está em níveis confortáveis, diz BC Fonte: Fonte: Agencia Brasil

A inflação, excluídos impactos temporários, está "em níveis confortáveis", concluiu o Banco Central (BC) no Relatório de Inflação, divulgado hoje (26).

No relatório, o BC apresenta vários cenários para a inflação. Para produzir esses cenários, o BC considera projeções para a taxa básica de juros, a Selic, e para o câmbio.

No cenário com estimativas do mercado financeiro para as taxas Selic (5% ao ano no fim de 2019 e 2020) e de câmbio (R$ 3,90 no final deste ano e de 2020), a projeção indica que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo finaliza 2019 em 3,3% e sobe para 3,6%, 3,7% e 3,8% em 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

Em relação ao Relatório de Inflação de junho de 2019, a projeção reduziu em cerca de 0,3 ponto percentual para 2019 e 2020 e 0,2 ponto percentual para 2021.

No cenário com taxas Selic e de câmbio constantes em 6% ao ano e R$ 4,05, respectivamente, a inflação termina 2019 3,4% e sobe para 3,6%, 3,7% e 3,9% aos finais de 2020, 2021 e 2022, nessa ordem.

Na comparação com o relatório anterior, as projeções recuaram de 0,2 ponto percentual para 2019, 0,1 ponto para 2020 e 0,2 ponto percentual para 2021.
 

No cenário com taxa de câmbio constante (R$ 4,05) e taxa Selic da pesquisa ao mercado financeiro (5% ao ano), as projeções de inflação são 3,4% para 2019, 3,8% para 2020 e 3,7% para 2021 e 2022.

Por fim, no cenário com taxa de câmbio da pesquisa Focus (R$ 3,90) e taxa Selic constante (6% ao ano), as projeções de inflação são 3,3%, 3,4% 3,6% e 4% para 2019, 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

Meta de inflação

O BC tem que perseguir a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Fonte: Agencia Brasil

Quarta, 25 de Setembro de 2019
China afirma que vai continuar isentando tarifas de soja e carne suína dos EUA.
China afirma que vai continuar isentando tarifas de soja e carne suína dos EUA. Fonte: Canal Rural

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e do Ministério do Comércio da China informou nesta quarta-feira, 25, que o país asiático vai continuar com as isenções tarifárias adicionais sobre a soja e carne suína dos Estados Unidos.

Fontes oficiais afirmaram ainda que a China apoia empresas a continuar comprando uma certa quantidade de produtos agrícolas norte-americanos, conforme as regras do mercado e da Organização Mundial do Comércio. A fala ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgar três listas com mais de 400 tipos de produtos chineses que seriam isentas de tarifas adicionais.

Em comunicado, o país afirma que possui um mercado enorme e as perspectivas de importar produtos agrícolas norte-americanos de alta qualidade são amplas. “A China espera que os EUA cheguem a um acordo e criem condições favoráveis para a cooperação bilateral na agricultura e outros setores”, disseram fontes dos departamentos relevantes chineses.

 

Fonte: Canal Rural

Quarta, 25 de Setembro de 2019
Milho: Ameaça de geadas neutraliza pressão nos preços sobre avanço da colheita.
Milho: Ameaça de geadas neutraliza pressão nos preços sobre avanço da colheita. Fonte: Noticias Agrícolas

A estabilidade permanece na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta quarta-feira (25). As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,25 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,74 com estabilidade, o março/20 valia US$ 3,85 com alta de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,93 com ganho de 0,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,98 com estabilidade.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho está modestamente mais alto em compras técnicas e incerteza de produção, dadas algumas perspectivas de geada no final da próxima semana no noroeste do meio-oeste.

“Produtores e analistas estão de olho no clima, pois há uma “ameaça limitada de geada” ao noroeste do cinturão do milho na próxima semana”, de acordo com o Commodity Weather Group.

O analista Tony Dreibus comenta que, “com as colheitas sendo plantadas tão tarde, uma geada precoce ou mesmo pontual é uma preocupação”.

A colheita de milho nos Estados Unidos foi 7% concluída contra a média anterior de cinco anos de 11%, informou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Apenas 29% da colheita estava madura no início da semana, em comparação com os 57% normais.

B3

As movimentações também são bastante limitadas na bolsa brasileira nesta quarta-feira. Os principais contratos operavam com movimentações máximas de 0,05% por volta das 11h58 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,12 com alta de 0,05%, o janeiro/20 valia R$ 41,49 com estabilidade e o março/20 era negociado por R$ 41,40 com estabilidade.

A Agrifatto Consultoria destaca que, além das altas na CBOT, a alta cambial também impacta os preços domésticos, o que pode ter colaborado para o movimento altista da paridade do milho.

“As altas em Chicago subiram em 13,45% o valor da paridade de exportação, balizado atualmente ao redor de R$ 22,92/sc no Mato Grosso (na semana anterior ficava em R$ 20,20/sc)”.

Fonte: Noticias Agrícolas

Quarta, 25 de Setembro de 2019
Falta de demanda derruba preço da soja brasileira.
Falta de demanda derruba preço da soja brasileira. Fonte: Agrolink

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (24.09) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação recuando 0,30%, para a média nacional de R$ 87,32/saca. Isso aumentou as perdas acumuladas do mês para 1,36%.

“Com as Tradings praticamente fora de mercado (muitas não receberam prêmios para negociar nesta terça) e a China comprando novamente dos EUA, o mercado brasileiro de soja recuou levemente. Assim, os preços médios que os compradores puderam oferecer sobre rodas nos portos brasileiros baixaram”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.

No mercado físico os preços se mantiveram R$ 87,00/saca, mas para 30/11, em Paranaguá. Em Rio Grande caiu para R$ 87,00, com pagamento início de outubro e também R$ 87,00 para 02/06/2020. “Algumas empresas compradoras estiveram fora do mercado no dia, reclamando que não receberam os prêmios para trabalharem; as demais continuam com os preços estáveis e produtores com pedidas um pouco acima dos níveis de preço informado pelas empresas”, afirma Pacheco.

Já no mercado interno o preço recuou 0,16%, para a média de R$ 80,52/saca, contra R$ 80,65/saca do dia anterior. Com isto o acumulado do mês de setembro no interior aumentou as perdas para 2,11% (1,96%). No mercado físico doméstico o preço em Ponta Grossa caiu um real para R$ 82,00/saca disponível para 30/10 e R$ 83,00 para 30/11 e R$ 82,50 (83,00 ontem) futuro.

“Com a reiterada ausência da China os prêmios FOB da soja brasileira recuaram 5 cents para Outubro, 5 cents para Novembro, 10 cents para Fevereiro, 5 cents para Março, 3 cents para Abril, mas subiram 3 cents para Maio e caíram 8 cents para Junho e Julho. Os prêmios da soja argentina para safra nova continuam negativos 20N para maio e 15N para junho, sendo um fator negativo para a soja brasileira. No mercado de Paper em Paranaguá foi negociado a +30H para Fevereiro e +20N para junho e julho, respectivamente”, completa a T&F.

Fonte: Agrolink

Quarta, 25 de Setembro de 2019
Brasil planeja cota livre de tarifas a partir de novembro.
Brasil planeja cota livre de tarifas a partir de novembro. Fonte: Agrolink

O Brasil planeja uma cota livre de tarifas de 750.000 toneladas para as importações de trigo de países fora do bloco comercial da América do Sul a partir de novembro, segundo informações divulgadas pela Agência Reuters. A aplicação da cota livre de tarifas poderia ajudar o país a adicionar novos fornecedores, como EUA e Rússia, disse Flavio Bettarello, secretário adjunto do Ministério da Agricultura para Comércio e Relações Exteriores, durante uma conferência do setor. 

Ele disse à Reuters que poderia ser introduzido através de um pedido da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Relações Internacionais ou da Secretaria Executiva de Comércio Exterior. Nesse cenário, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) anunciou que também é a favor da cota, que faz parte de uma série de medidas para abrir a economia brasileira e aumentar sua participação no comércio agrícola global. 

O Brasil possui uma tarifa de 10% sobre todas as importações de trigo de fora do Mercosul, já que é preciso salientar que o país foi o sexto maior importador de trigo do mundo em 2018. A partir disso, pode-se dizer que o Brasil deve comprar 7,2 milhões de toneladas de trigo de fornecedores estrangeiros este ano, segundo continuou informando a Reuters. Isso porque, até o mês de julho, o país havia importado 3,87 milhões de toneladas de trigo. 

De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, os preços médios do trigo no Brasil continuam caindo pressionados pela colheita. “No mercado físico, os preços continuam ao redor de R$ 670,00 FOB, no RS para safra nova, mas somente moinhos de fora do estado falam neste preço e escolhendo muito bem os locais”, comenta. 

Fonte: Agrolink

Quarta, 25 de Setembro de 2019
Governo pretende digitalizar mais de 2 mil serviços até final de 2020.
Governo pretende digitalizar mais de 2 mil serviços até final de 2020. Fonte: Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse hoje (25) que, dos mais de 2 mil serviços prestados pelo governo, 328 já possuem certificação digital. A expectativa é de que, até o final de 2020, todos esses registros já estejam disponibilizados nesse tipo de plataforma, “ao alcance de qualquer smartphone”, declarou o ministro durante o 17º Fórum de Certificação Digital (CertForum).

Segundo Lorenzoni, a exemplo da Medida Provisória da Liberdade Econômica, as certificações digitais têm ajudado o país a dar facilidades para os empreendedores brasileiros.

Dirigindo-se a uma plateia composta por gestores dos setores público e privado, representantes da indústria e pesquisadores, o ministro disse que tanto a MP, que agora é lei, como as certificações digitais representam uma nova forma de relação entre a sociedade, os agentes econômicos e o setor público.

“Vocês são, sem dúvida, a grande coluna de sustentação desse novo mundo que surge e desse novo Brasil que se insere na busca por desenvolvimento, crescimento e respeito às pessoas”, disse dirigindo-se aos profissionais que atuam com certificação digital, participantes do fórum.

“Ouvi há pouco que mais de 500 mil certificações são feitas por mês no Brasil. Isso é um avanço extraordinário. E a MP da liberdade econômica é o grande símbolo dessa transformação econômica porque, desde que o Brasil virou uma república, em 1879, até a nova lei, o cidadão, quando chegava diante de uma autoridade pública, era cego. Era rei até a eleição. No resto do período precisava apresentar a sua versão dos fatos e comprová-la. Tinha de chegar na autoridade municipal, estadual ou federal e apresentar 500 mil atestados, cópias autenticadas”.

Segundo ele, com as novas posturas adotadas, " até que a autoridade prove o contrário " é o cidadão quem terá a razão, quando diante de agentes públicos, em qualquer das estruturas da federação. “Isso é uma revolução no Brasil porque hoje cada empreendedor tem o direito de se apresentar, diante da autoridade pública e da sociedade, dotado do direito de empreender e de ter sua atividade respeitada”.

De acordo com o ministro, os órgãos públicos têm agora a obrigação de estabelecer o prazo com o qual vai trabalhar para a concessão de qualquer tipo de reconhecimento, autorização ou de concessão. "E, uma vez tendo o prazo, já há reconhecimento tácito de que aquela solicitação passa a ser válida".

“Ao inverter o ônus da prova na relação entre Estado e cidadania, colocamos no centro aquele que é verdadeiramente o dono do Brasil: o cidadão brasileiro. E a atividade que os senhores exercem, de facilitação da vida, é o que o governo faz: dá passos para trás para que a cidadania brasileira dê passos à frente”, completou.

Fonte: Agência Brasil

Terça, 24 de Setembro de 2019
Gene do sorgo pode afastar aves das plantações.
Gene do sorgo pode afastar aves das plantações. Fonte: Agrolink

Um único gene no sorgo controla o comportamento da alimentação de aves, regulando simultaneamente a produção de moléculas de mau gosto e voláteis atraentes, de acordo com um estudo publicado em 23 de setembro na revista Molecular Plant. Esse gene, chamado Tannin1, controla a síntese de polifenóis adstringentes que impedem os compostos orgânicos voláteis derivados de ácidos graxos que atraem pássaros. 

Os autores sugerem que os resultados podem levar a novas estratégias de controle para proteger as principais culturas de cereais em todo o mundo. “Descobrimos o mecanismo molecular que controla o comportamento alimentar das aves em sementes de sorgo", diz o coautor do estudo, Qi Xie, da Academia Chinesa de Ciências. 

"Além de ilustrar um exemplo de como uma observação de campo levou à caracterização de um mecanismo molecular ecologicamente impactante, nosso estudo revela novos insights sobre a química das interações ecológicas entre plantas e pássaros e sugere várias estratégias para o desenvolvimento de novas medidas de controle químico e genético para prevenir as perdas catastróficas de rendimento causadas pelas aves todos os anos”, comenta. 

Os danos causados pelas aves causam grandes perdas à produção agrícola em todo o mundo. Com as colheitas de cereais, as aves causam danos ao bicar as sementes e sugar o suco das sementes imaturas, impedindo o desenvolvimento pleno de muitos grãos e frequentemente incentivando oídio e outras doenças de plantas. Atualmente, existem poucas medidas de controle eficientes para proteger as plantações de campo contra danos das aves. Por exemplo, as redes antipássaros podem exigir imensos recursos humanos e investimentos materiais e podem prejudicar as aves. 

Fonte: Agrolink

Terça, 24 de Setembro de 2019
Empresas de sementes devem melhorar estratégia de cadeia.
Empresas de sementes devem melhorar estratégia de cadeia. Fonte: Agrolink

As empresas de sementes precisam adotar medidas que visam melhorar as estratégias de cadeia, principalmente na Índia, um dos maiores produtores de sementes do mundo, segundo afirmou Hari Prasad Jam Jam, CEO do AgriTechno Entrepreneur, em um artigo publicado no portal especializado Agropages.com. De acordo com ele, a semente é o principal insumo da agricultura. 

“Diversas mudanças agroclimáticas na Índia podem prejudicar a disponibilidade de sementes e afetar a qualidade da colheita, o que resulta em produtividade agrícola reduzida em algumas áreas. O transporte de longa distância envolverá a distribuição de sementes nas áreas afetadas. A entrega de sementes aos centros de armazenamento e do centro de armazenamento aos pontos de distribuição para chegar aos usuários finais dentro do prazo requer muito dinheiro e envolve a perda da viabilidade das sementes”, comenta. 

De acordo com o Relatório de acesso ao índice de sementes de 2019, há um fornecimento inadequado de sementes pelo sistema formal nos países indexados, as sementes certificadas são fornecidas por empresas e órgãos governamentais. “Em muitos países, as quantidades disponíveis não atendem à demanda dos agricultores. Além disso, as sementes de variedades populares não estão disponíveis no momento ou local certo durante a estação de plantio. A falta de cadeia de suprimentos harmonizada para facilitar o movimento de sementes dentro e entre países dificulta ainda mais o suprimento adequado. Os agricultores estão, portanto, pedindo às empresas que aumentem o fornecimento de sementes de qualidade certificada nos países indexadores”, comenta. 

Fonte: Agrolink