Entidades se manifestaram contrárias à importação e à comercialização de trigo geneticamente modificado e da farinha dele proveniente no Brasil
As associações que representam a indústria do trigo e de derivados do cereal, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), se manifestaram contrárias à importação e à comercialização de trigo geneticamente modificado (OGM) e da farinha dele proveniente no Brasil.
Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, 27, presidentes das associações rejeitaram a possível aprovação do cereal. “O posicionamento da indústria do trigo é unânime e contrário ao trigo transgênico”, disse o presidente executivo da Abitrigo, embaixador Rubens Barbosa.
No país, liberação comercial de trigo e farinha transgênicos para consumo humano e animal é discutida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
A Comissão está em processo confidencial de avaliação da permissão da comercialização do trigo OGM da variedade HB4 para “aumento de produtividade em situações e ambientes de baixa disponibilidade hídrica e resistente ao (herbicida) glufosinato, para uso exclusivo em alimentos, rações ou produtos derivados ou processados”. O pedido foi feito pela Tropical Melhoramento & Genética (TMG), que representa neste processo a empresa argentina de biotecnologia Bioceres, detentora do cultivar. O parecer final da comissão sobre o assunto deve ser conhecido no início de outubro, em reunião mensal do Conselho.
Barbosa disse que a indústria não possui novos detalhes, além dos públicos, sobre o processo que tramita na CTNBio. “Estamos aguardando manifestação da CTNBio sobre aprovação de trigo geneticamente modificado no Brasil. Nossa preocupação é pela incerteza do que possa significar eventual trigo transgênico no Brasil”, destacou o presidente executivo da Abitrigo.
Na avaliação da associação, a transgenia do trigo é um tema mais delicado e sensível do que de outras commodities agrícolas, pelo fato de o cereal ser usado majoritariamente para alimentação humana. “Trigo transgênico é um tema sensível porque, junto com o arroz, é um dos alimentos mais presentes na mesa dos brasileiros”, pontuou.
Barbosa lembrou que, no passado, houve resistência da opinião pública para aprovação de soja e milho transgênicos. “Soja e milho OGM são usados para consumo animal, enquanto trigo é 99,9% destinado a consumo humano”, destacou Barbosa.
Presidente da Abimapi, Claudio Zanão, reiterou o posicionamento contrário da indústria ao trigo geneticamente modificado. “Trigo transgênico não aumenta produtividade e nem a segurança alimentar ao consumidor. Não há necessidade de trigo OGM no Brasil; não precisamos ser cobaias”, disse Zanão, destacando que nenhum país adotou a comercialização deste tipo de cereal até então. “Queremos continuar com nossos produtos livres de possibilidade de transgenia. O trigo transgênico pode causar sérios problemas no mercado interno e externo”, ressaltou.
Também presente na coletiva, o presidente da Abip, Paulo Menegueli, destacou que o cereal transgênico é mais uma preocupação para o setor de panificação, que foi prejudicado pela pandemia de Covid-19. “Já perdemos receita com a pandemia. Não precisamos de mais uma preocupação com trigo OGM. Não temos espaço de perda de faturamento e de preocupação a mais, além dos custos com energia, água e perdas com a pandemia”, disse Menegueli. “Se o trigo OGM avançar, o setor de panificação não comprará trigo vindo da Argentina”, assegurou.
Na Argentina, o plantio da variedade HB4 é permitido desde outubro do ano passado. Barbosa, da Abitrigo, disse que, segundo informações da Embaixada do Brasil na Argentina, o cultivo do cereal transgênico atingiu cerca de 50 mil hectares na safra 2021/22 no país vizinho. A colheita do trigo OGM deve somar entre 200 mil e 250 mil toneladas. “É uma produção pequena, mas será comercializada”, disse, lembrando que o ano comercial para as exportações do cereal argentino se inicia em 1º de dezembro.
Segundo informações da Abitrigo, o governo argentino estabeleceu medida regulamentar firmando que a comercialização de trigo transgênico local precisaria de autorização do Brasil para importação. “Eles não querem produzir lá sem poder exportar para o Brasil.” O Brasil importa entre 55% e 60% do trigo consumido anualmente. Deste volume, cerca de 85% provêm da Argentina. “A Argentina é o principal fornecedor de trigo ao Brasil. Por isso a nossa preocupação”, pontuou o presidente executivo da Abitrigo.
Fonte: Canal Rural – Estadão Conteúdo
Nesta manhã de terça-feira (28), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam no vermelho. As cotações perdiam entre 4,75 e e 5,50 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 12,82 e o maio, US$ 13,04 por bushel.
O mercado, em partes, reage ao avanço da colheita da safra 2021/22 nos Estados Unidos que, de acordo com o último boletim semanal de acompanhamento de safras, chega a 16%. O número ficou ligeiramente acima do esperado, que era de 15%. O índice de lavouras em boas ou excelentes condições permaneceu inalterado em 58%.
Além da colheita americana, foco também sobre o plantio brasileiro. Este, porém, caminha de forma um pouco mais lenta, com os produtores esperando pela chegada mais efetiva das chuvas.
No paralelo, atenção ao financeiro, ao comportamento do petróleo - que hoje continua subindo - e do dólar index. O cenário, nest terça-feira, é de mercados mais cautelosos, mais avessos ao risco.
Fonte: Noticias Agrícolas - Carla Mendes
De acordo com a TF Agroeconômica, as principais notícias desta segunda-feira envolviam a isenção de PIS/Cofins para operações de importação para criadores de animais, e a alta do dólar, o que elevou as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo. “Na medida governamental, o Governo Federal suspendeu a cobrança do tributo na importação até 31 de dezembro deste ano”, comenta.
“O objetivo é desonerar o custo de aquisição externa com foco no aumento da oferta interna buscando reduzir a pressão de preços e os custos dos criadores de animais. Com isso, a leitura de players, tanto pela conversão de moeda, quanto pela alta na paridade de exportação, é que o grão de milho passou a valer mais. Nos fechamentos, Novembro/21 cotou R$ R$ 92,88 (+2,35%); janeiro/22 a R$ 94,14 (+2,04%); março/22 a R$ 93,85 (+1,92%) e maio/22 teve alta a R$ 89,13 (+1,54%)”, completa.
Em Chicago o milho fechou em forte alta, com expectativa de redução do estoque trimestral. “O contrato de milho para dezembro21 fechou em forte alta de 2,37% ou 12,50 cents/bushel a $ 539,25; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em forte alta de de 2,32% ou 12,50 cents/bushel a $550,75. A firmeza no mercado disponível impulsionou toda a faixa de preço futura”, indica.
“O USDA informou, 517.539 toneladas de milho foram enviadas durante a semana que terminou em 23/9, contra 403k T da semana passada, mas ainda bem abaixo dos 826.995 T durante a mesma semana da temporada passada. Os embarques de milho no corrente ano comercial estão atrás do ritmo da última temporada em 60% a 1.139 milhões de toneladas”, conclui.
Fonte: Agrolink – Leonardo Gottems
Imagem: Eliza Maliszewski
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta segunda-feira (27) a Medida Provisória (MP) n 1.051, que instituiu o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e). O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no início do mês e aguardava sanção presidencial.
O DT-e vai unificar mais de 30 documentos, entre eles obrigações administrativas, informações sobre licenças e condições contratuais, além do valor do frete e dos seguros. Para o governo federal, que enviou a proposta ao Congresso Nacional, o documento era uma forma de desburocratizar, simplificar e reduzir custos do modal rodoviário no país.
A implantação do documento agora seguirá um cronograma definido pelo governo federal, que ainda vai regulamentar a nova lei. Administrações municipais e estaduais poderão firmar convênios com o Estado para incorporar outras informações de competência desses entes federativos, como especificações sobre tributos e demais obrigações relacionadas ao transporte de cargas.
O governo federal também informa que o DT-e deve reduzir a média de seis horas que o caminhão fica parado em postos de fiscalização para apresentação de documentos, inclusive com análise remota, sem a necessidade de apresentação presencial. O emprego de tecnologia da informação nas operações de transporte, que incluirá os setores ferroviário e aquaviário, deve ajudar na formatação de um banco de dados sobre movimentação de cargas em território nacional.
Fonte: Safras & Mercado / Agência Brasil - Dylan Della Pasqua
“Não há mudança na política de preços da empresa”, diz presidente
A participação média da Petrobras no valor do litro da gasolina - que chega a R$ 7 em algumas cidades brasileiras - é de cerca de R$ 2. Da mesma forma, o valor da parte da estatal no litro do diesel é de R$ 2,49 e, no preço do botijão de 13 kg do gás de cozinha, é de R$ 46,90. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo presidente da companhia, general Joaquim Silva e Luna.
Segundo Silva e Luna, há um conjunto de fatores que impacta diretamente o país, “quase como uma tempestade perfeita”: crise da pandemia, período de baixa afluência hídrica com impacto na energia e uma elevada alta nas commodities, incluindo petróleo e gás.
“A Petrobras recebe cerca de R$ 2 por litro [de gasolina] na bomba. Essa parcela, que corresponde à Petrobras, se destina a cobrir o custo de exploração, de produção e refino do óleo, investimentos permanentes, juros da dívida, impostos e participações governamentais”, explicou durante apresentação ao vivo pela internet, que também contou com a participação de diversos diretores da empresa.
Componentes de custo
Segundo a estatal, do total do preço do litro da gasolina, somente 34% são referentes à Petrobras e os outros 66% são formados por outros componentes de custo, incluindo impostos e margem de lucro das empresas.
No caso do diesel, a parcela da empresa fica em 52%, sendo os demais 48% relativos aos demais fatores de mercado. Na formação do preço do botijão de gás GLP de 13 kg, a Petrobras fica com 48% do preço, com os outros 52% ficando por conta das empresas de envase, distribuição, revenda e impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Perguntado sobre como a Petrobras poderia contribuir para a redução nos preços dos combustíveis e do GLP, Silva e Luna explicou que esses debates são afeitos ao Ministério de Minas e Energia, ao Ministério da Economia e à Casa Civil, cabendo à estatal do petróleo garantir saúde financeira, recolhimento de impostos e distribuição de dividendos aos acionistas.
Ele reiterou que não há mudança na política de preços da companhia. “Continuamos trabalhando da forma como sempre. A maneira que a Petrobras acompanha o preço da paridade internacional do [petróleo tipo] Brent, as mudanças em relação ao câmbio, a análise permanente para ver se isso são [fatores] conjunturais ou estruturais, essa mudança não existe”, disse.
Crise energética
Quanto à ajuda que a estatal pode dar para minorar os efeitos da crise energética, o general lembrou que a Petrobras triplicou a entrega de gás para a operação das termelétricas nos últimos 12 meses.
Sobre a participação da empresa na economia nacional, ela gerou, entre 2019 e setembro de 2021, R$ 20,4 bilhões de dividendos para a União.
Até dezembro deste ano, a projeção é a geração de R$ 552 bilhões em tributos para a União, estados e municípios.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre 29 de agosto e 4 de setembro, o preço médio do litro da gasolina comum no país era de R$ 6,00; o diesel S10, R$ 4,69, e o botijão de 13 kg, R$ 93,61.
Fonte: Agência Brasil - Vladimir Platonow
Imagem: Cleia Viana
O Ministro da Agricultura da Namíbia, Carl Schlettwein, relatou a detecção de uma nova cepa da febre aftosa no país, que infectou milhares de cabeças de gado. A doença viral, que causa lesões em bovinos, ovinos e outros animais, mas não afeta as pessoas, foi detectada pela primeira vez em maio na região do Zambeze, que faz fronteira com a vizinha Zâmbia.
Mas, apesar das altas vacinações nos rebanhos afetados, as autoridades preocupadas observaram que as taxas de infecção permaneceram altas e decidiram investigar mais. "É importante ressaltar que o novo sorotipo O da febre aftosa também causa casos clínicos em cabras e ovelhas e pode propagar a doença a outros animais suscetíveis", disse o ministro Carl Schlettwein em um comunicado.
O ministro disse que a nova cepa foi detectada no início de agosto pela primeira vez no país da África Austral, acrescentando que as investigações descobriram que ela foi introduzida no país a partir da Zâmbia através do movimento ilegal de gado através da fronteira.
Schlettwein alertou que as exportações de carne da Namíbia, que pode exportar carne para a China, UE e Estados Unidos, podem ser afetadas pelo último surto. “Também afetará negativamente os acordos comerciais que a Namíbia assinou recentemente com países, como Gana, sobre a exportação de carnes e derivados”, disse.
Na Angola, uma cepa também foi identificada. "Para evitar o alastramento da doença em Angola, que pode provocar danos incalculáveis à saúde humana e financeira ao Estado, as administrações municipais do Rivungo, Dirico, Calai e Cuangar estão orientadas a travar a circulação de animais entre a Namíbia, Angola e a Zâmbia”, disse Victorino Filipe, ministro da Agricultura do país.
Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems
Imagem: Marcel Oliveira
Os preços da soja dão início à semana com estabilidade na Bolsa de Chicago, operando do lado positivo da tabela. Nesta segunda-feira (27), perto de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 1,75 e 2,25 pontos, levando o novembro a US$ 12,86 e o maio a US$ 13,05 por bushel. O mercado segue na necessidade de novas notícias para a redefinição de sua trajetória.
O clima seco nos EUA permite o bom avanço da colheita tanto da soja, quanto do milho, porém, segundo explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa, "a produtividade tanto do milho, como da soja vem caindo, de acordo com relatos dos produtores que continuam apontando que ambas as culturas estão desapontando, pelo menos até o momento, onde já se colheu algo em torno de 25% de milho e 15% na soja".
E assim, o mercado espera que uma nova revisão nos números da safra 2021/22 dos EUA no novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em 12 de outubro.
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Os traders também operam à espera do novo reporte semanal de acompanhamento de safras desta segunda, a ser reportado pelo USDA às 17h e dos estoques trimestrais de grãos do EUA no dia 30 de setembro, quinta-feira.
No paralelo, atenção também às condições de clima no Brasil para o desenvolvimento do plantio da nova safra. Entre as demais commodities, destaque para a alta de mais de 1% entre os futuros do petróleo e, no financeiro, à leve alta do dólar index de 0,03%, perto de 8h05.
Fonte: Noticias Agrícolas - Carla Mendes
Por mais um dia, as indústrias abriram as negociações derrubando os preços do boi gordo, ofertando R$5,00/@ a menos na comparação diária, com alguns frigoríficos fora das compras na última quinta-feira (26/11). Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a arroba do boi gordo ficou cotada em R$276,00, preço bruto e à vista. As ofertas para vaca gorda também recuaram, R$1,00/@, cotada em R$260,00/@, preço bruto e à vista. A novilha ficou cotada em R$270,00/@, nas mesmas condições.
Em Mato Grosso do Sul, na praça de Dourados a cotação da arroba do boi gordo caiu R$2,00/@ na comparação feita dia a dia e ficou em R$270,00/@, considerando o preço bruto e à vista. Os preços da vaca e da novilha caíram R$5,00/@, cotadas em R$258,00/@ e R$262,00/@, respectivamente, bruto e à vista. Na praça de Três Lagoas a queda foi ainda maior. A arroba do boi gordo caiu R$5,00 na comparação diária, cotada em R$263,00, bruto e à vista. As fêmeas também apesentaram queda, de R$3,00/@ para a vaca e R$2,00/@ para a novilha, apregoadas em R$253,00/@ e R$258,00/@, respectivamente.
Fonte: Agrolink – Scot Consultoria
Imagem: Eliza Maliszewski
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta sexta-feira (24), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 298 que estabelece regras para operação de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), mais conhecidas como drones, destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.
Com drones ocupando cada vez mais espaço na agricultura e na pecuária, a regulamentação visa simplificar os procedimentos e adequar as exigências legais as especificidades desta tecnologia, já que, em diversos aspectos, se diferencia das aeronaves tripuladas.
Além do registro no Mapa, que será feito de forma automatizada via Sipeagro, os operadores necessitarão possuir profissional qualificado com curso específico, designado como aplicador aeroagrícola remoto, e, em determinados casos, necessitarão também de responsável técnico, engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal, para coordenar as atividades. Já com relação as aeronaves, estas deverão estar devidamente regularizadas junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
“Esperamos que a normativa traga a segurança jurídica necessária para os operadores, ao mesmo tempo que garanta a harmonização e a segurança das operações e uso responsável da tecnologia. A norma também servirá como um ‘norte’ para a coordenação e a fiscalização das atividades, tanto por parte do Mapa, como por parte dos órgãos estaduais, responsáveis pela fiscalização do uso de agrotóxicos”, destaca a chefe da Divisão de Aviação Agrícola, Uéllen Lisoski.
A segurança operacional deve envolver todo o processo de aplicação, desde o preparo da calda, o monitoramento das condições ambientais durante a aplicação e o registro e arquivamento dos dados de cada operação, de forma que possam ser auditados, sempre que necessário.
As regras visam a segurança da equipe de trabalho e de terceiros, e englobam ainda distâncias mínimas de zonas sensíveis, a serem respeitadas durante as aplicações, de modo a se evitar problemas ambientais e visando a saúde da população.
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária
Após começar a segunda-feira (27) operando em baixa, os preços futuros do milho mudaram sua trajetória na Bolsa Brasileira (B3) e passaram a contabilizar ganhos por volta das 12h35 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,10 com valorização de 1,49%, o janeiro/22 valia R$ 93,40 com elevação de 1,24%, o março/22 era negociado por R$ 93,26 ganho de 1,28% e o maio/22 tinha valor de R$ 88,70 com alta de 1,05%.
Esses são os primeiros movimentos de alta nos contratos do cereal brasileiro observados após a B3 fechar os últimos cinco pregões que baixa e acumular desvalorização semanal nos últimos sete dias.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também presenciou uma reviravolta no rumo dos preços internacionais do milho futuro ao longo desta segunda-feira.
Por volta das 12h41 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,39 com valorização de 13,00 pontos, o março/22 valia US$ 5,46 com alta de 12,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,51 com elevação de 12,00 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,50 com ganho de 12,00 pontos.
Neste primeiro dia da semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de embarques de grãos, trazendo que os embarques semanais de milho foram de 517,539 mil toneladas, contra projeções de 300 mil a 575 mil toneladas.
‘A maioria dos elevadores ao longo do Mississippi está começando a exportar novamente, o que é uma boa notícia para a demanda local. Os elevadores da área de Nova Orleans estão agora cerca de 50% abertos. A eletricidade foi restaurada e os elevadores estão transportando grãos, caso ainda não estejam totalmente abertos”, comenta o analista de mercado do Blog Price Group, Jack Scoville.
Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti