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Quinta, 20 de Maio de 2021
Brasil e China construíram relação de confiança, diz Tereza Cristina
Brasil e China construíram relação de confiança, diz Tereza Cristina Fonte: Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que Brasil e China compartilham, além de uma longa parceria no agronegócio, o desafio de dar qualidade de vida àqueles que vivem no campo, corroborando com os pilares de uma agricultura sustentável. A afirmação foi feita hoje (20) por videoconferência, durante o Seminário Brasil-China.

Tereza Cristina lembrou que o Brasil é responsável pela alimentação de mais de 1 bilhão de pessoas em 180 mercados, o que, segundo ela, significa que “a cada quatro pratos de comida servidos no mundo, um conta com ingredientes originários do Brasil”, e que a China é protagonista nessa inserção brasileira nas cadeias agroalimentares globais.

A ministra acrescentou que os dois países construíram “uma relação de confiança na entrega perene, com qualidade, inocuidade e sustentabilidade”, e que há condições de se ampliar e diversificar a oferta de produtos brasileiros para consumo da população chinesa.

“Nesse contexto, temos plena consciência de que os consumidores na China, assim como no Brasil, estão cada vez mais preocupados com questões sobre sustentabilidade”, acrescentou a ministra, ao lembrar que, desde a década de 1970, a produção brasileira de grãos aumentou cerca de 400%, enquanto a área cultivada cresceu 40%.

Ela acrescentou que as mudanças climáticas afetam diretamente o agricultor, com “impactos nocivos à segurança alimentar e à preservação da biodiversidade”, e que, nesse contexto, é fundamental priorizar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa, sobretudo de combustíveis fósseis.

“A sustentabilidade tem três pilares indissociáveis: o ambiental, o econômico e o social. Com nossos ganhos de produtividade conseguimos levar alimentos baratos ao mundo”, disse Tereza Cristina, ao destacar que o custo médio da produção brasileira “caiu pela metade em relação à década de 1970”.

“O Brasil, como a China, tem o desafio de melhorar a vida daqueles que vivem no campo, dando a eles condições semelhantes àquelas da população urbana. A China trabalhou arduamente para combater a pobreza extrema no campo ao longo dos últimos anos, alcançando grande sucesso”, completou a ministra.

Fonte: Agência Brasil - Pedro Peduzzi

Imagem: Marcelo Camargo

Quinta, 20 de Maio de 2021
Exportações do agronegócio bateram recorde em abril
Exportações do agronegócio bateram recorde em abril Fonte: Portal DBO

De acordo com a análise da CNA, os 10 principais destinos das exportações brasileiras do agro responderam por mais 75% dos embarques

As exportações do agronegócio em abril bateram recorde e chegaram a US$ 13,6 bilhões, o maior valor mensal já registrado em um mês desde o início da série histórica, em 1997.

Esta receita representa uma alta de 39% em relação ao mesmo mês de 2020, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nos dados do Ministério da Economia.

 

O superávit (exportações superiores às importações) do agronegócio também foi o melhor resultado já obtido, de US$ 12,4 bilhões, enquanto os outros produtos contabilizados na balança comercial brasileira tiveram déficit (importações maiores que as exportações) de US$ 2,1 bilhões. Desta forma, com o desempenho do agronegócio, o saldo do comércio brasileiro foi positivo em US$ 103, bilhões.

 

A soja em grãos liderou a pauta de exportações no mês passado, com US$ 7,2 bilhões, aumento de 43,1% na comparação com abril do mês passado. O setor respondeu por 53,1% do total das vendas externas brasileiros do agro.

O volume total embarcado foi de 17,4 milhões de toneladas, 17% a mais que abril/2020, dos quais 12,6 milhões foram para a China.

“O atraso da colheita e o aumento da participação dos portos do norte facilitaram os embarques brasileiros”, explica a CNA.

O segundo produto mais vendido em abril foi o farelo de soja, com crescimento de 18,9% frente ao mesmo período do ano passado, atingindo o valor de US$ 657,9 milhões.

Na sequência, aparecem celulose (US$ 621,2 milhões), carne bovina in natura (US$ 597,9 milhões) e carne de frango in natura (US$ 573,4 milhões).

Os aumentos mais expressivos das exportações de produtos do agro em abril deste ano, na comparação com abril/2020, foram: óleo de soja em bruto (+258,5%) e algodão não cardado nem penteado (+112,8%).

Ainda de acordo com a análise da CNA, os 10 principais destinos das exportações brasileiras do agro responderam por mais 75% dos embarques.

A China foi o principal mercado, com 48,1% do total, seguida por União Europeia (12,6%), Estados Unidos (5%), Turquia (2%), Tailândia (1,9%), Coreia do Sul (1,7%), Irã (1,7%), México (1,7%), Vietnã (1,6%) e Bangladesh (1,5%).

Com exceção de Bangladesh, houve aumento das exportações para esses países, com destaque para do Irã (358,6%), México (123,2%) e Vietnã (69,3%). As vendas para a China subiram 47,6% em abril passado frente a abril/2020.

Agro.BR – Os lácteos tiveram o aumento mais expressivo nas exportações dos produtos que fazem parte da lista prioritária do Projeto Agro.BR, feito em parceria com a Apex Brasil para promover a internacionalização de pequenas e médias empresas rurais.

As vendas externas dos lácteos aumentaram 234,7% em abril deste ano na comparação com o mesmo período de 2020, passando de US$ 4,1 milhões para US$ 13,9 milhões, com destaque para o leite em pó (US$ 6,9 milhões). Os principais destinos foram: Argélia, Venezuela, Rússia, Chile e Estados Unidos.

Os produtos apícolas também se destacaram em abril/2021, com crescimento de 143,9% nas exportações em relação a abril/2020, subindo de US$ 9,2 milhões para US$ 22,5 milhões. Estados Unidos, Canadá, União Europeia, Japão e China foram os principais destinos. O mel natural respondeu por 92% da pauta total dos produtos apícolas.

Já os embarques de frutas cresceram 76% na comparação entre os meses de abril de 2020 e deste ano, totalizando US$ 103,9 milhões. Destaque para maçãs frescas, mangas frescas ou secas, limões e limas frescos ou secos, uvas frescas e castanha de caju. Os principais mercados alcançados foram: União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia e Índia.

As exportações de pescados cresceram 31,1% e a receita no mês passado foi de US$ 15,6 milhões. Estados Unidos, Hong Kong, Argentina, China e Coreia do Sul foram os principais compradores.

Fonte: Portal DBO - Ascom CNA

Imagem: Revista Procampo

Terça, 18 de Maio de 2021
Mercado de Grãos: Método inovador da Embrapa usa infravermelho para identificar fungos no milho
Mercado de Grãos: Método inovador da Embrapa usa infravermelho para identificar fungos no milho Fonte: AF News Agricola

 Cientistas da Embrapa e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiram identificar os principais fungos que prejudicam lavouras de milho, combinando imagens hiperespectrais de infravermelho próximo, com métodos de reconhecimento de padrões.

O método inovador permitiu identificar as espécies F. verticillioides e F. graminearum, os fungos que mais acometem os grãos de milho e responsáveis pela produção das principais micotoxinas nesse cereal. O primeiro é o principal produtor da micotoxina fumonisina e o outro está associado à zearalenona.

Micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos por algumas espécies de fungos presentes nos grãos. A toxidade das micotoxinas a animais e humanos tem como consequência a incidência de doenças diversas.

Ao mesmo tempo, atualmente, a detecção dos fungos que as produzem envolvem processos caros e complexos dificultando sua aplicação. Por causa disso, há uma demanda de especialistas e de grandes indústrias por um método de identificação preciso e rápido para evitar essa contaminação por espécies de fusarium.

“Buscamos obter um método não destrutivo, livre de produtos químicos e de execução mais rápida, o método de imagem hiperespectral de infravermelho próximo, associado à análise de imagem multivariada. Esse método foi desenvolvido para permitir uma leitura rápida da amostra, além de uma precisão maior na distinção dos patógenos”, conta a pesquisadora Maria Lúcia Ferreira Simeone, da Embrapa Milho e Sorgo (MG).

Ela ressalta que a identificação desses fungos patogênicos é uma etapa inicial importante de controle de doenças em milho, porém, os métodos mais tradicionais de diferenciação de espécies requerem um alto nível de conhecimento, técnicas laboratoriais de alto custo, além de consumirem bastante tempo na execução.

Simeone acrescenta que esses patógenos são de difícil identificação e controle. “Por isso, a busca por métodos alternativos é de grande relevância para toda a cadeia produtiva do milho”, informa a cientista.

Para obter esse método foi desenvolvida uma tese de doutorado na UFMG, em parceria com a Embrapa Algodão e a Embrapa Milho e Sorgo. “Nosso objetivo foi utilizar a técnica de HSI-NIR e técnicas de análise multivariada de imagens combinadas com a de reconhecimento de padrões, como a discriminante de mínimos quadrados parciais (PLS-DA) de imagens. E assim desenvolver um método rápido para identificação de F. verticillioides e F.graminearum”, conta Simeone.

O trabalho foi apresentado ao Programa de Pós-graduação em Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, pela doutoranda Renata Regina Pereira da Conceição. A estudante foi orientada pela professora Maria Aparecida de Resende Stoianoff e co-orientada pelas pesquisadoras da Embrapa Milho e Sorgo Maria Lúcia Simeone e Valéria Aparecida Vieira Queiroz.

De acordo com Renata Conceição, o modelo PLS-DA aplicado a F. verticillioides e F. graminearum apresentou separação significativa entre as duas espécies, com 100% de precisão, sensibilidade e especificidade, demonstrando a eficácia do HSI-NIR para a diferenciação de espécies de fungos do gênero Fusarium.

“Os resultados obtidos revelaram que a imagem hiperespectral no infravermelho próximo (HSI-NIR) é uma ferramenta útil para categorizar duas importantes espécies agrícolas de Fusarium. A pesquisa comprovou que a relação custo-benefício da técnica HSI-NIR apresenta maior vantagem sobre as técnicas-padrão de identificação de fungos por ser mais fácil e rápida de executar, além de menos onerosa. E possui uma abordagem não destrutiva das amostras, dispensando uso de produtos químicos durante o processo”, frisa Conceição.

Um problema da cadeia do milho

O milho é um dos alimentos mais presentes na dieta humana e animal e possui grande importância econômica e social. A elevada importância socioeconômica do milho pode ser evidenciada pela expansão da área de cultivo e seu uso extensivo em diversos produtos para rações e alimentos, produção de biocombustíveis e matéria-prima para diferentes indústrias.

De acordo com a estimativa do décimo levantamento da safra 2020/2021, no ranking mundial de produção de milho, o Brasil ocupa o terceiro lugar, com 109 milhões de toneladas, precedido apenas pelos Estados Unidos e China, com produção de 360,3 e 260,7 milhões de toneladas, respectivamente. O Brasil é o quarto maior consumidor do cereal com 70 milhões de toneladas anuais.

Anualmente, 25% da produção mundial de grãos é acometida por micotoxinas, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) , conforme publicação dos autores Mari Eskola e equipe, na pesquisa Worldwide contamination of food-crops with mycotoxins: validity of the widely cited ‘FAO estimate’ of 25%, revista Food Science and Nutrition, em 2020 (Contaminação mundial de culturas alimentares com micotoxinas: validade da amplamente citada ‘estimativa da FAO’ de 25%).

Pesquisa realizada por Nicole J. Mitchell e sua equipe, em 2016, avaliou que a contaminação por aflatoxina pode causar prejuízos à indústria de milho que variam de US$ 52,1 milhões a US$ 1,68 bilhão anualmente nos Estados Unidos. A estimativa foi publicada no trabalho Potential economic losses to the US corn industry from aflatoxin contamination (Potenciais perdas econômicas para a indústria de milho dos EUA devido à contaminação por aflatoxina).

A pesquisadora da Embrapa Dagma Dionísia da Silva, coordenadora do projeto “Tecnologias para identificação, quantificação e mitigação de fungos toxigênicos e micotoxinas em grãos de milho” ressalta que “o milho é uma cultura altamente suscetível à infecção por fungos patogênicos”.

“Essa infecção pode ocorrer tanto antes, quanto depois da colheita, comprometendo direta e indiretamente a qualidade dos grãos de milho e seus derivados, reduzindo sua qualidade sanitária e física, interferindo na sua classificação comercial e tornando os grãos impróprios para o consumo”, relata Silva.

“A contaminação de milho e de seus produtos com agentes microbiológicos patogênicos pode causar graves consequências aos consumidores, sendo motivo de grande preocupação em nível mundial. Por isso, nos últimos anos, a busca por alternativas para garantir a segurança dos alimentos tem sido o foco de ações internacionais”, complementa a pesquisadora da Embrapa Valéria Queiroz.

 Fonte: AF News Agricola – Giulia Zenidin

Terça, 18 de Maio de 2021
Chicago sobe e pode determinar ganhos nos preços domésticos da soja
Chicago sobe e pode determinar ganhos nos preços domésticos da soja Fonte: Safras & Mercado

O destaque nesse início da terça para o mercado brasileiro de soja é a alta na Bolsa de Chicago. O dólar abriu em leve baixa, acompanhando o desempenho no exterior. Com isso, as pedidas domésticas deverão subir, mas o ritmo dos negócios tende a permanecer limitado.

     O mercado teve um dia de poucos negócios e preços entre estáveis e mais baixos. Chicago e dólar encerraram perto da estabilidade, prejudicando a movimentação. Produtores aumentaram suas pedidas, mas o comprador se retraiu.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 175,00 para R$ 174,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 174,00 para R$ 173,00. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 179,00 para R$ 178,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 169,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 175,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 170,00. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 164,00 para R$ 163,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 170,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho operam com alta de 0,64%, cotados a US$ 15,98 1/4 por bushel.

* Apesar do ritmo acima do esperado para o plantio nos Estados Unidos, a oleaginosa segue os vizinhos milho e trigo e avança.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja.

* Até 16 de maio, a área plantada estava apontada em 61%. O mercado esperava o número em 60%. Na semana passada, o número estava em 42%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 51%. A média é de 37%.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para maio ficou em -60 e -50 sobre Chicago. Para junho, o prêmio é de -40 a -30.

CÂMBIO

*O dólar comercial registra baixa de 0,11% a R$ 5,260.

* O Dollar Index registra perda de 0,41% a 89,80 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +0,32%. Tóquio, +2,09%.

* As principais bolsas na Europa registram índices em alta. Paris, +0,09%. Londres, +0,36%.

* O petróleo opera em alta. Junho do WTI em NY: US$ 66,57 o barril (+0,45%).

Fonte: Safras & Mercado -  Arno Baasch

Terça, 18 de Maio de 2021
Bahia Farm Show terá evento digital
Bahia Farm Show terá evento digital Fonte: Agrolink

A Bahia Farm Show é considerada a maior feira agrícola do Norte e Nordeste. Pelo segundo ano consecutivo o evento que movimenta Luís Eduardo Magalhães (BA) no final de maio e começo de junho, foi adiado em função da pandemia.

Para que a data não passe em branco a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) desenvolveu a Bahia Farm Show Digital Experience 2021. Uma programação especial será transmitida por uma plataforma interativa no dia 17 de junho.

Para o presidente da Aiba, Odacil Ranzi, a iniciativa visa a manutenção das parcerias entre organizadores, expositores e clientes. “É um momento oportuno para lembrarmos o que já foi realizado pela Bahia Farm Show, nas primeiras 15 edições, e tudo o que essa feira representa para nossa região. O objetivo  desse evento é proporcionar ao público uma experiência única, de conhecimento, baseada na alta produtividade sustentável que vem guiando os produtores rurais e levando aos excelentes resultados obtidos no campo”, afirmou. 

O dirigente esclareceu que não se trata de uma feira online, mas de um encontro com interação e informação, com debates sobre o setor. O evento acontecerá via Zoom e também poderá ser acompanhado pelas redes sociais da Aiba e da Bahia Farm Show.

O formato presencial da feira já está programado para ocorrer entre os dias 31 de maio e 04 de junho de 2022. Com 90% dos espaços já comercializados, a coordenação se prepara para receber o público e os mais de 210 expositores, em estrutura moderna, repleta de novas tecnologias, maquinários, equipamentos agrícolas, sementes, defensivos, fertilizantes, energia solar, aviação, veículos, tecnologia de irrigação, entre outros produtos e serviços.

Na última edição presencial, em 2019, a feira recebeu recorde de público, com 68.197 visitantes e faturou R$ 1,9 bilhão. Número que superou ao do ano anterior quando a Feira atingiu pouco mais de R$ 1,8 bilhão.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Terça, 18 de Maio de 2021
Projeção de crescimento do PIB em 2021 passa de 3,2% para 3,5%
Projeção de crescimento do PIB em 2021 passa de 3,2% para 3,5% Fonte: Agência Brasil

A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021 aumentou de 3,2% para 3,5%, ficando em R$ 8,42 trilhões, segundo dados do Boletim Macrofiscal de Maio, divulgado hoje (18), em Brasília, pelo Ministério da Economia. Os números mostram que a previsão de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano é de 5,05%, acima do centro da meta de inflação de 3,75% para o ano. A meta tem ainda intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Segundo o boletim, a projeção do PIB (a soma de todas as riquezas produzidas no país) para 2022 até 2025 é de 2,5%. A publicação diz, ainda, que o aumento da estimativa do PIB de 2021 se deve a uma melhora da expectativa do resultado econômico do primeiro trimestre de 2021, com um aumento esperado de 0,3% na margem do PIB com ajuste sazonal, “mesmo diante do aumento das regras legais de distanciamento e a despeito do fim do auxílio emergencial”.

Para o segundo semestre deste ano, o boletim afirma que, com o avanço da vacinação contra a covid-19, é esperada uma acelerac?a?o do setor de servic?os. Entre outros pontos, destaca-se a ampliação da vacinação no país como um fator fundamental para a retomada da atividade econômica.

“Deve-se salientar que a incerteza nas estimativas atuais ainda permanece significativamente elevada. Ademais, as projec?o?es da atividade para este e para os pro?ximos anos tornam-se particularmente sensi?veis a? divulgac?a?o dos dados e ao desenrolar dos efeitos da covid-19 e do processo de vacinac?a?o, principalmente considerando os seus efeitos no PIB de longo prazo", afirma.

Serviços em alta

O boletim também registra a performance dos diferentes setores da economia, registrando aumento na atividade do setor de serviços e na produção agrícola.

Ainda segundo a publicação, o setor de servic?os tem apresentado recuperac?a?o em 2021 e esta? mais pro?ximo do ni?vel pre?-crise econômica desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, apesar de o segmento ter sido um dos mais impactados. Inclusive com maior dificuldade de retorno em razão das medidas restritivas de deslocamento e de isolamento social.

“Mesmo assim, observa-se que o setor de servic?os cresceu 2,8% no 1T21 [primeiro trimestre de 2021] em relac?a?o ao trimestre anterior (com ajuste sazonal). Na ana?lise interanual, o setor ainda apresenta recuo de 0,8% ante mesmo trimestre do ano anterior. O carregamento estati?stico para o ano de 2021 e? de alta de 6,2%”, diz o boletim.

Quanto a? produc?a?o agri?cola é esperado um novo recorde na safra de gra?os em 2021, com estimativa de alta de 4,1% em relac?a?o a? safra de 2020. Esse desempenho resulta em 264,5 milho?es de toneladas (aumento de 10,3 milho?es de toneladas), com destaque para aumento da safra de soja e de trigo.

Entretanto, os dados mostram que a produção industrial apresentou um recuo de 0,4% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior (com ajuste sazonal).

A indu?stria de transformac?a?o registrou queda de 0,6%, enquanto a indu?stria extrativa cresceu 0,8%. Ja? na comparac?a?o com o primeiro trimestre de 2020, a produc?a?o industrial apresentou crescimento de 4,3% no trimestre, com queda de 2,1% na indústria extrativa, enquanto a indu?stria de transformac?a?o teve alta de 5,2% e os insumos ti?picos da construc?a?o civil, 15,4%.

O come?rcio varejista também apresentou uma diminuição na sua recuperação em 2021, interrompendo o forte retorno das vendas observado no fim de 2020. No primeiro trimestre de 2021, as vendas no varejo restrito recuaram 4,3% em relac?a?o ao trimestre anterior (com ajuste sazonal).

Por sua vez, o varejo ampliado, que inclui vei?culos e materiais de construc?a?o, caiu 3,9%, com recuo 20,0% para vei?culos e motos, e de 3,7% para materiais de construc?a?o. Frente ao primeiro trimestre de 2020, as vendas no varejo restrito caíram 0,6%, enquanto no ampliado cresceram 1,4%.

Inflação

O Boletim Macrofiscal de Maio aponta, ainda, para uma expectativa na taxa de inflação de 5,05% ao ano. Apesar de o valor estar acima da meta de inflação de 3,75%, ele se encontra dentro do intervalo de tolerância. Já para o próximo ano, a projeção do IPCA [a inflação oficial do país] converge para o centro da meta a partir de 2022, que é de 3,5%. Em 2023, a meta é de 3,25%.

Os dados mostram que o IPCA de abril, u?ltimo me?s divulgado, foi de 0,31%, ficando 0,62 ponto percentual abaixo da taxa de marc?o (0,93%). Em 12 meses, o i?ndice acumula alta de 6,76%.

“A evoluc?a?o do IPCA ao longo do ano de 2020 mostra que a inflac?a?o acumulada em 12 meses do grupo Alimentac?a?o no Domici?lio, apo?s atingir um valor mi?nimo de 5,1% em marc?o de 2020, acelerou ate? alcanc?ar o pico em novembro de 2020, quando atingiu 21,1%, e fechou o ano em 18,2%. No dado mais recente, no acumulado em 12 meses, encontra-se em 15,55% (abril de 2021)”, diz o boletim.

O documento destaca, ainda, que os prec?os dos servic?os contribuíram positivamente para a inflac?a?o acumulada em 12 meses, uma vez que a elevada ociosidade da economia contribui para manter a variac?a?o do prec?o baixa e esta?vel neste setor.

Fonte: Agência Brasil – Luciano Nascimento

Imagem: José Paulo Lacerda

Segunda, 17 de Maio de 2021
RS: plantio do tabaco começa a ocorrer cada vez mais cedo
RS: plantio do tabaco começa a ocorrer cada vez mais cedo Fonte: Agrolink

Mudas se desenvolvem bem nas bandejas em toda a região e devem ir para a lavoura já a partir do início de junho

As atividades relacionadas à produção das mudas de tabaco para o plantio da safra 2021/22 foram intensificadas nos últimos dias em toda a região baixa do Vale do Rio Pardo. Ainda que esta seja a época em que tradicionalmente os produtores iniciam a semeadura nas bandejas, e as manuseiam nos canteiros, essa operação tem sido realizada cada vez mais cedo nos últimos anos.

A estratégia é adotada pelas famílias para antecipar o plantio e, como isso, também a colheita, visando driblar a falta de chuvas que tem sido uma constante nas últimas temporadas no auge do verão. Além disso, é também uma maneira de concluir a colheita mais cedo ao final do ano, evitando ir à lavoura nos dias de sol muito forte e de calor.

Dentre os agricultores que se agilizaram neste ano está Marcelo Luis Ruppenthal, 30 anos, que reside em Linha Hansel, no interior de Venâncio Aires, a cerca de seis quilômetros da sede dessa cidade e a meio caminho entre ela e Santa Cruz do Sul, à margem esquerda da RSC-287 para quem segue no sentido Santa Cruz-Venâncio. Ao lado da esposa Denise Beatriz Lause Ruppenthal, 30, com quem está casado há 14 anos, Marcelo vê as mudas, projetadas para 50 mil pés, já bem adiantadas.

“Fizemos a primeira poda, e nos programamos para fazer a segunda neste final de semana”, frisa. “Ainda pretendemos fazer uma terceira, mais para o final do mês, deixando elas bem fortes, e então, ali pela primeira semana de junho, vamos começar a plantar.” Ele confirma que é um dos produtores que mais agilizou a preparação das mudas, embora muitas famílias na redondeza também anteciparam essa operação.

Marcelo comenta que nesta safra conseguirá fazer o plantio duas semanas antes em relação ao ano passado, de maneira que ganhará também duas semanas no início da colheita, ao final de agosto, início de setembro. Enfatiza que essa antecipação foi planejada, porque verificou que na última safra o tabaco plantado mais cedo apresentou qualidade melhor, em termos de cor e de peso, do que aquele de época mais tardia.

Ele e Denise costumam plantar os 50 mil pés em duas partes, ou duas etapas, em duas metades mais ou menos iguais. Com isso, quando uma parte já estará com a colheita bem encaminhada, na segunda parcela será a vez de iniciar a retirada do baixeiro. Ele acredita que, com essa antecipação, de meados para o final de novembro concluirá a colheita. Para a secagem, possuem duas estufas, uma elétrica, de folha solta, e uma convencional.

O casal possui área pequena, de dois hectares, na qual o tabaco é a cultura que melhor se ajusta como fonte de renda, permitindo ainda produção de alimentos e a criação de aves e suínos para seu consumo. Plantam em torno de metade dos pés nessa área própria, e para o restante arrendam terras de vizinho.

Marcelo vem de família que sempre se dedicou ao cultivo do tabaco. Seus pais, Carlos Henrique Ruppenthal e Dulce Hermes, sempre tiveram essa atividade como base econômica. Na última safra, quando também plantaram 50 mil, Marcelo e Denise produziram 525 arrobas, com cuja renda asseguram a sua subsistência e a da filha Isabelly, de três anos.

A comercialização, segundo ele, foi satisfatória, embora lamente que o preço do tabaco esteja um tanto defasado. “Nos últimos anos praticamente não subiu, e a gente vê os grãos, como soja, milho e arroz, dispararem. Ficamos muito para trás, em termos de preço do produto, em relação a esses itens”, comenta. No entanto, uma vez que possui área de terras pequena, na qual o cultivo de grãos como fonte de renda seria inviável, ele e Denise pretendem seguir apostando no tabaco. Na esperança de que nas próximas safras este venha a receber mais valorização ou uma reposição de valor, tendo como parâmetro o mercado dos demais produtos agrícolas, como diz.

A antecipação é mesmo uma tendência

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) confirma que tem se verificado uma forte tendência de antecipação no plantio do tabaco em toda a região próxima a Santa Cruz do Sul e até em outras áreas do Estado. Conforme o presidente da entidade, Benício Albano Werner, isso foi mais evidente nas duas últimas safras, quando houve falta de chuvas no verão e, com isso, as lavouras foram muito prejudicadas.

Plantar um pouco mais cedo, deste modo, acaba por ser uma via para garantir que as plantas estejam plenamente desenvolvidas mais cedo, e a colheita igualmente possa ser concluída antes. Werner frisa que em alguns casos as próprias empresas às quais os agricultores estão integrados os aconselham ou orientam a antecipar um pouco o plantio.

“Os produtores estão, sim, muito receosos com a cultura no auge do verão, quando em dezembro e janeiro o sol forte faz com que a umidade evapore muito rápido, o que afeta a qualidade das folhas do meio pé para cima e, naturalmente, também a produtividade”, comenta. “Com isso, entendem que é preferível correr o risco de semear mais cedo agora, quando um frio intenso ou geadas poderiam afetar elas, a perder em qualidade e em volume quando essas plantas estarão na lavoura, e já no auge de seu desenvolvimento.”

O presidente da Afubra lembra que a antecipação tem sido favorecida com a própria mudança havida, desde a década de 1990, na produção das mudas. Em outros tempos, a semeadura era realizada diretamente em canteiros no solo, e as mudas sofriam estresse, com raízes expostas, na hora de serem arrancadas e levadas à lavoura. Com a introdução das bandejas e do sistema float (em canteiros sobre lâmina de água), elas vão para a lavoura com substrato, e se adaptam e fixam muito melhor, quase sem retardo no crescimento, e mais resistentes ao frio. Porém, Werner lembra que há um limite para essa antecipação, até porque nem adiantaria alterar demais o período ideal de colheita para não comprometer o bom andamento de todo o ciclo dessa atividade.

Além de um ganho natural no desenvolvimento das plantas, o que se traduz em garantia de melhor qualidade e produtividade, os produtores ainda optam por antecipar o cultivo para não precisar trabalhar ao sol no auge do verão. Há, assim, ainda um ganho em qualidade de vida e mais comodidade na colheita.

De acordo com o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, resta cerca de 25% a 30% do tabaco da safra 2020/21 por ser comercializado em toda a região Sul do Brasil. Werner confirma que nas últimas semanas registrou-se um cenário de compra mais tranquila junto às indústrias, e até com uma maior procura por produto. Na avaliação da entidade, um dos motivadores para isso é bastante pontual: estaria no fato de a colheita, já concluída, nos países da África Central, caso de Zimbábue, Malawi, Moçambique e Zâmbia, ter sofrido quebra em virtude de interferências climáticas em janeiro e fevereiro.
No conjunto, conforme cálculos da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco (ITGA), essas nações teriam colhido entre 20 e 30 mil toneladas a menos. “Assim, é provável que as empresas, multinacionais, que atuam lá e aqui, estejam tentando assegurar no Brasil volume para suas próprias estimativas, e atender suas necessidades ou seus clientes”, comenta.

Werner salienta que, mesmo com o ritmo de compra agora estando bom, a Afubra trabalha com a projeção de recuo de cerca de 13% na área plantada no Brasil na temporada 2021/22. “Isso hoje é um indicativo bastante claro. Os produtores viram que, se plantarem demais, acabam perdendo duas vezes: terão de arcar com os custos a mais dos insumos e da mão de obra, e ainda tendem a ter menos receita, por um excesso de oferta, na hora da comercialização”, frisa. “Então, essa sinalização de plantio menor acaba sendo bastante positiva.”

Fonte: Agrolink -  GAZETA DO SUL - SANTA CRUZ DO SUL

Imagem/foto: Marcel Oliveira

Segunda, 17 de Maio de 2021
Agricultura de precisão eleva produtividade em até 29%, indica estudo.
Agricultura de precisão eleva produtividade em até 29%, indica estudo. Fonte: Canal Rural

Dependendo do nível tecnológico da propriedade antes da implantação da agricultura de precisão, a economia com defensivos pode crescer 23%

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Com a utilização da agricultura de precisão, o produtor rural, seja pequeno, médio ou grande, consegue ter um aumento de até 29% na produtividade e uma redução média de 23% nos gastos com insumos. Além desses benefícios, a produção passa a ser mais sustentável a partir do uso racional de fertilizantes e produtos fitossanitários. A constatação é de um levantamento feito pelo departamento técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).

Os dados mostram que, dependendo do nível tecnológico da propriedade antes da implantação da agricultura de precisão, o aumento de produtividade pode chegar a até 29%, com uma economia média de 23% no uso de insumos.

Diversas ações realizadas pelo produtor rural podem ser caracterizadas como utilização de tecnologias. Do plantio, passando pelo monitoramento de insetos e plantas daninhas, aplicação de defensivos, até a colheita, é possível observar a tecnificação no campo.

A atividade gera economia de insumos, como fertilizantes e corretivos agrícolas, e aumento da produtividade devido à otimização dos recursos do solo e sustentabilidade da terra em longo prazo, utilizando de forma racional.

O programa Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), realizado em parceria pela Aprosoja/MS, Famasul e o governo do estado, indica que os produtores rurais de Mato Grosso do Sul vêm colocando em prática cada dia mais o uso dessas ferramentas tecnológicas nas propriedades.

Nas visitas realizadas pelos técnicos de campo do programa foi questionado quanto à utilização de softwares de agricultura de precisão. Dos 1,2 mil produtores entrevistados, 65,6% relataram que fazem uso desse tipo de tecnologia, sendo que a maioria a utiliza nas operações de fertilidade, plantio e aplicação.

Fonte: Canal Rural

Segunda, 17 de Maio de 2021
Agronegócio Brasileiro
Agronegócio Brasileiro Fonte: AF News Agricola

Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras, portanto, a participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano. Saiba mais:

As exportações do agronegócio brasileiro bateram recorde em abril, ancoradas nas vendas de produtos como soja, carnes (bovina, suína e de frango) e produtos florestais, atingindo a cifra recorde de US$ 13,57 bilhões. O crescimento foi de 39% em relação aos US$ 9,76 bilhões exportados em abril de 2020. Em nenhum mês de abril da série histórica 1997 a 2021 o valor exportado havia ultrapassado a marca de US$ 10 bilhões.

Importações - As importações do agronegócio também subiram, passando de US$ 1,01 bilhão em abril de 2020 para US$ 1,15 bilhão em abril de 2021 (+13,5%). O saldo da balança ficou em US$ 12,4 bilhões.

Participação - Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras, portanto, a participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano.

Mês passado - No mês passado, a venda de soja em grãos para o exterior somou US$ 7,2 bilhões, alta de 43,1% ante abril de 2020. A oleaginosa bateu recorde de volume exportado de todos os meses, com 17,4 milhões de toneladas no mês de abril. Os preços médios também subiram 22,3%, chegando a suplantar US$ 400 por tonelada.

Principal importador- A China foi o principal importador de soja brasileira em abril deste ano.

Carnes - As exportações de carnes foram recorde para o mês, com US$ 1,57 bilhões em abril 2021 (+22,7%). Houve aumento de valor e volume de todas as principais carnes exportadas pelo Brasil. A carne bovina foi a principal carne exportada, com US$ 705,32 milhões (+22,5%). Houve crescimento também das exportações de carne de frango e suína, que foram de US$ 598,01 milhões (+18,2%) e US$ 230,61 milhões (+40,7%), respectivamente.

Fatores - De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o valor recorde exportado de carne bovina em abril pode ser explicado em função, principalmente, do incremento das exportações para alguns mercados: Estados Unidos (+ US$ 46,36 milhões); Chile (+ US$ 22,50 milhões); Filipinas (+ US$ 20,49 milhões); China (+ US$ 20,31 milhões); Hong Kong (+ US$ 14,25 milhões). A China continuou sendo o principal país demandante da carne bovina brasileira, adquirindo US$ 309,29 milhões ou 43,9% do valor exportado (+7%).

Embarques no quadrimestre - As vendas externas nos quatro primeiros meses do ano alcançaram US$ 36,8 bilhões. No período, as exportações do agronegócio foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (44,9%).

Compras totais - Já as importações somam US$ 5 bilhões, alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 31,8 bilhões no período.

Fonte: AF News Agricola – Giulia Zenidin

Segunda, 17 de Maio de 2021
IGP-10 tem inflação de 3,24% em maio – Milho sobe 11,73%
IGP-10 tem inflação de 3,24% em maio – Milho sobe 11,73% Fonte: Safras & Mercado

     O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 3,24% em maio. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 1,58%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 12,70% no ano e de 35,91% em 12 meses. Em maio de 2020, o índice variara 0,07% no mês e acumulava elevação de 6,07% em 12 meses.

     O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -0,30% em abril para 7,66% em maio. As principais contribuições para este avanço partiram dos seguintes itens: minério de ferro (-5,16% para 12,92%), cana-de-açúcar (2,49% para 14,87%) e milho em grão (6,40% para 11,73%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens aves (3,93% para 2,37%), laranja (-1,47% para -3,58%) e bovinos (2,22% para 2,00%). As informações são da Fundação Getúlio Vargas.

Fonte: Safras & Mercado – Rodrigo Ramos