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Segunda, 17 de Maio de 2021
Congresso de Aviação Agrícola ocorre fim de julho.
Congresso de Aviação Agrícola ocorre fim de julho. Fonte: Christian Rizzi

O número de expositores deve ser maior. 120 espaços já estão reservados.

A expectativa do setor é boa para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que acontece de 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho (SP). O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães, ressalta que houve um crescimento de mais de 100% no evento, desde 2016. O Congresso teve um aumento de 70% na área da mostra de tecnologias e equipamentos (853 m2 para os 1.434 m2 previstos em 2019) e cresceu 68% desde aquele ano (de 1.255 visitantes para 2.100 em 2018, na edição de Maringá/PR).

Já o número de expositores deve ser maior também. Foram 52 estandes em Botucatu (SP), 71 em 2017, em Canela (RS), 91 no ano passado e nesta edição já são 120 espaços reservados.

A programação terá cerca de 30 palestras e debates sobre inovações técnicas, demandas, perspectivas e do setor, nos três auditórios da feira. Além disso, serão mais de 100 expositores de aeronaves, serviços e tecnologias embarcadas, sem falar nas demonstrações aéreas de aviões e drones.

Entre as indústrias de aviões, está confirmada a presença da norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial do setor) e da brasileira Embraer (que domina 60% do mercado nacional). Sem falar nas empresas de tecnologias embarcadas do Brasil, Estados unidos, Canadá e Europa.

Além disso, o congresso realizado pelo Sindag vem este ano no embalo do crescimento de quase 4% na frota do setor, segundo levantamento feito no início do ano junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Especialmente em São Paulo, a ferramenta aérea é essencial no cultivo da cana-de-açúcar, soja e milho, além de ser importante também na produção de cítricos, banana e outros produtos.

A aviação também é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria (e extensa) e com maior exigência de pessoal tecnicamente qualificado – pilotos, agrônomos e técnicos agrícolas com especialização. Por isso mesmo também a mais facilmente fiscalizável e a que mais investe em ações de boas práticas.

O Brasil tem cerca de 2,2 mil aeronaves atuando em lavouras e São Paulo está em terceiro no ranking nacional, com 317 aviões e helicópteros agrícolas. Além disso, o país tem uma das melhores e a segunda maior frota aeroagrícola do planeta, perdendo apenas para os Estados Unidos – que tem cerca de 3,6 mil aeronaves.

Fonte: Agrolink

Imagem/foto: Christian Rizzi.

Sexta, 14 de Maio de 2021
Sistema de análise dinamizada do CAR examina até 66 mil cadastros por dia.
Sistema de análise dinamizada do CAR examina até 66 mil cadastros por dia. Fonte: Canal Rural

Tecnologia desenvolvida pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Universidade Federal de Lavras (UFLA) realiza a análise automatizada dos cadastros enviados por produtores rurais, confere dados territoriais por meio do sensoriamento remoto e deve ajudar estados a evoluírem no processo de regularização ambiental

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A tecnologia prometida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aos estados, para ajudá-los na checagem dos quase 6 milhões de Cadastros Ambientais Rurais (CAR) enviados por produtores rurais, deve ser disponibilizada nos próximos dias. Na tarde desta quinta-feira, 13, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado à pasta da Agricultura, realizou o lançamento oficial do CAR dinamizado em evento online. De acordo com o diretor de Regularização Ambiental do SFB, João Adrien, o sistema consegue examinar até 66 mil cadastros em um dia.

Atualmente, as análises das documentações enviadas pelos produtores rurais é feita de forma manual. Dos cerca de 6,1 milhões de protocolos recebidos em todo o país, menos de 200 mil já foram verificados, o que representa 3% do total. Dentre os cadastros analisados, apenas 0,2% foram aprovados por não apresentarem divergências de informações ou falta de documentos. Para Adrien, esses números captados em dezembro do ano passado pelo SFB comprovavam a necessidade de desenvolver uma ferramenta que agilizasse a conferência dos CARs.

 “Então hoje nós temos cerca de 180 mil cadastros analisados no Brasil inteiro e com o sistema a gente consegue em quatro dias analisar mais do que foi analisado nos últimos seis anos. É uma ferramenta que traz muita robustez e celeridade”, exaltou Adrien em coletiva de imprensa.

O sistema formulado pelo SFB e desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) analisa, de forma automatizada, os dados cadastrais e documentos enviados pelos produtores rurais, além de fazer a checagem das referências geográficas da propriedade com imagens de satélite. A coordenadora-geral de Cadastro Ambiental Rural no SFB, Gabriela Berbigier Gonçalves, expôs que plataforma será disponibilizada para todos os estados brasileiros.

“Do ponto de vista prático, os estados que utilizam a plataforma Sicar [Sistema de Cadastro Ambiental Rural] de forma integral, é mais rápido o caminho agora, essa primeira versão. Então os estados tem a ferramenta disponibilizada e com os mapeamentos temáticos eles conseguem rodar essas análises agora. Nos estados que tem Sicar customizado ou usam sistema próprio, a entrega [da tecnologia] também foi feita, porque a gente já criou os caminhos possíveis pra que esses estados utilizem a análise dinamizada.”, explicou Berbigier.

Adrien também informou que os mapeamentos temáticos – mapas adaptados às informações geográficas necessárias para o sistema – devem ser disponibilizados para, pelo menos, dez estados que utilizam o Sicar Federal. Uma licitação deve ser lançada para contratar os mapeamentos que serão financiados por parcerias feitas pelo ministério com organizações internacionais.

“Também estamos discutindo com os estados estratégias alternativas. Porque às vezes o estado tem um recurso, o estado tem uma cooperação internacional, ou o estado consegue viabilizar isso de forma independente do governo federal. A expectativa é de que pelo menos 10 estados consigam operar as análises dinamizadas ainda em 2021.”, declarou o diretor de regularização Ambiental.

Os estados que atuam com o Sicar Federal são Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e o Distrito Federal. Acre, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuem Sicar customizado. Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo utilizam Sicar estadual e o Tocantins atua com sistema híbrido.

Amapá: estado piloto

O estado do Amapá foi escolhido pelo SFB para ser o piloto da implementação do CAR dinamizado. Com cerca de 17 mil cadastros enviados, mais da metade (54,3%) já haviam solicitado adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Dados do SFB mostram que o estado possui uma área de 45 mil hectares com registro de desmatamento ilegal entre os anos de 2008 a 2020.

Técnicos do SFB estiveram no Amapá nas últimas semanas implementando a análise dinamizada e conferindo os dados repassados pelo sensoriamento remoto com a realidade geográfica da região.

Como irá funcionar?

De acordo com Berbigier, os estados possuem autonomia para decidir quais áreas, cidades ou regiões terão seus cadastros analisados primeiro. Funcionários das secretarias estaduais de Meio Ambiente e de Agricultura já passaram por treinamentos e ainda devem ser acompanhados para completa implementação da plataforma. Mesmo assim, produtores rurais que tenham urgência na análise poderão solicitar, por meio de login no site do Sicar, que seus cadastros sejam verificados com prioridade.

O sistema irá, primeiro, revisar os dados enviados pelos proprietários dos imóveis para então fazer a análise da regularidade ambiental. Caso, haja divergências entre as informações prestadas pelo possuidor do imóvel e o exame feito pela plataforma dinamizada, o usuário receberá uma notificação e poderá atuar de duas formas: concordar com a revisão dos dados e a possível correção sugerida pela análise dinamizada ou discordar da revisão e solicitar uma análise manual da equipe técnica.

A análise feita pelo sistema poderá ser acessado pelo proprietário, de forma que ele observe as diferenças apontadas entre as informações fornecidas por ele e as verificadas pela tecnologia. O sistema ainda poderá apontar imagens de satélite registradas do imóvel entre os anos de 2008 a 2020 para o proprietário observe as mudanças ocorridas na ocupação do solo.

Também será possível alterar dados informados que tenham sido alterados ao longo do tempo como o domínio da propriedade, os limites da propriedade, uso da cobertura do solo. Caso o proprietário esteja com irregularidades ambientais, mas possua excedente ambiental em outra propriedade, será possível declarar no sistema a situação e ainda incluir documentos que comprovem a regularidade.

Propriedades cujos limites estejam sobrepostos a áreas de reservas indígenas e unidades de conservação receberão alerta de necessidade de retificação.

Apesar das facilidades, algumas situação devem impedir a revisão de dados pela análise dinamizada. É o caso de:

Imóveis do tipo Assentamento da Reforma Agrária e Povos e Comunidades Tradicionais;
Imóveis em processo de análise individualizada;
Imóveis com análise individualizada concluída (exceto análise expedita);
Imóveis que declararam Uso Restrito e Infraestrutura pública (temporariamente);

Já no caso da análise de regularidade ambiental, a análise dinamizada não poderá ser concluída nos casos de:

Imóveis que não realizaram revisão de dados;
Imóveis que não concordaram com a Revisão de Dados (na retificação dinamizada);
Possuir Reserva Legal Averbada (RLA) ou Reserva Legal Aprovada e Não-Averbada (RLANA) declarada ou vetorizada;
Fazer ou recebe compensação;
Imóveis que fazem sobreposição com assentamento;
Houve mudança na área do imóvel após 2008;
Imóveis com áreas antropizadas/desmatadas após 2008.

Avanço ambiental

Para Adrien, ainda que a plataforma dinamizada não consiga dispensar a necessidade de trabalho manual nas análise do CAR, ela deve entregar a celeridade necessária para que os estados consigam cumprir a meta de se adequarem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Além de permitir que produtores com excedente ambiental acessem as Cotas de Reserva Ambiental (CRA).

“É um desafio aos produtores rurais, porque agora eles terão que começar a colocar a mão no bolso. Eles precisam entrar no Programa de Regularização Ambiental, o que deve gerar impacto econômico nas propriedades rurais. É preciso que os produtores tenham muito engajamento e eles entendam que o Código Florestal traz benefícios e contribuição ao meio ambiente. Com a implementação dessa legislação, nós vamos destravar a agenda da restauração florestal que é fundamental pra atingir as metas do Acordo de Paris, das mudanças climáticas, e outras metas ambientais. Esse avanço vai trazer benefícios pra agricultura e pro meio ambiente.”, finalizou Adrien.

Fonte: Canal Rural – Paola Cuenca

Imagem: Noticias Agrícolas - Evaristo de Miranda

Sexta, 14 de Maio de 2021
RS: veja desempenho das culturas
RS: veja desempenho das culturas Fonte: Agrolink

Boletim mostra como vão culturas de verão e inverno e da noz-pecã

Colheita da noz-pecã segue com expectativa de alta produtividade

Na região de Porto Alegre, a colheita da noz-pecã segue em andamento. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (13/05) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a expectativa de produtividade é alta, e empreendimentos maiores apontam para 3,5 toneladas por hectare, considerada excelente. O tempo seco auxilia sobremaneira a colheita, possibilitando a obtenção de nozes de excelente qualidade, com perdas reduzidas de colheita.

CULTURAS DE VERÃO

Soja

Se encaminha para o final as safras dos grãos de verão. O Estado já colheu 94% das lavouras implantadas com a cultura da soja, restando somente 6% áreas de grande escala, de safrinha e várzeas em maturação.

Milho

A colheita do milho destinado à produção de grãos segue em ritmo normal e já foi efetivada em 85% das lavouras. Outros 10% estão em fase de maturação e 5% ainda em enchimento de grãos.

Arroz

A colheita do arroz está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul (99%), restando poucas áreas (1%) em maturação para serem colhidas.

CULTURAS DE INVERNO

Trigo

Começam os preparativos para a semeadura da safra de inverno. Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, produtores iniciaram o manejo químico –dessecação – das áreas destinadas ao cultivo do cereal neste inverno. O período recomendado pelo zoneamento agroclimático iniciou em 10 de maio para os municípios da região Celeiro e iniciará em 20 de maio para os demais. Há tendência de concentração do plantio da cultura em junho, com perspectiva de aumento da área a ser cultivada na região devido ao preço do produto no momento atual e em função de cotações para o período da colheita.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, produtores iniciaram o manejo químico –dessecação – das áreas destinadas ao cultivo do cereal neste inverno. O período recomendado pelo zoneamento agroclimático iniciou em 10 de maio para os municípios da região Celeiro e iniciará em 20 de maio para os demais. Há tendência de concentração do plantio da cultura em junho, com perspectiva de aumento da área a ser cultivada na região devido ao preço do produto no momento atual e em função de cotações para o período da colheita.

Na de Santa Rosa, iniciaram as atividades de dessecação das áreas destinadas ao cultivo, executada sequencialmente. Grande parte dos produtores deve iniciar a semeadura na última semana do mês e deverá se entender até o final da primeira quinzena de junho, visando o escalonamento em função da possibilidade de geadas no final de agosto. Os agricultores realizam calagem, redimensionam terraços e fazem o controle da cobertura vegetal das áreas que receberão o cereal, a partir do momento que as condições de umidade do solo permitirem. Os custos de produção estão elevados, principalmente devido ao aumento do custo da semente e do adubo.

Na regional de Bagé, há indicativos de aumento da área cultivada. Com boas perspectivas de mercado para a cultura, triticultores intensificam a aquisição de insumos e o planejamento do cultivo da próxima safra.

Canola

Principalmente nos munícipios localizados mais ao Norte da regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, o plantio da canola já iniciou e deverá se intensificar após a chuva. Produtores cujas áreas de cultivo localizam-se mais ao Sul ainda aguardam para fazer a semeadura, já que a cultura sofreu forte impacto das geadas no ano passado. Há tendência de aumento de área a ser plantada, mas nas Missões deve se manter, já que a cultura é altamente especializada e está associada a um risco considerável quando comparada à do trigo.

Aveia branca

Na regional de Ijuí, com a mudança do período recomendado para o plantio no Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura, a semeadura não iniciou, diferente da safra 2020, quando havia quase 50% da área semeada neste período

Cevada

Na regional de Ijuí, está indefinida a perspectiva de área a ser cultivada com a cultura. Produtores alegam falta de incentivos das indústrias cervejeiras. Na regional de Erechim, há tendência de aumento de área em função da expectativa de preços bem melhores que os da safra passada.

Fonte: Agrolink - Emater

Sexta, 14 de Maio de 2021
Futuros da soja despencam em Chicago
Futuros da soja despencam em Chicago Fonte: Agrolink

Os futuros da soja na Bolsa de Chicago despencaram na quinta-feira, de acordo com a TF Agroeconômica. Esses valores acabaram compensando a maior parte dos ganhos acumulados na esteira da divulgação do USDA Wasde durante as duas sessões anteriores, com os investidores  lucrando  e  com  as fortes quedas no mercado de milho transbordando para a soja. 

“O  contrato  do  primeiro  mês  de  julho  estava  sendo negociado a $ 15,91 / bu às 12h00, horário de Chicago, 3,1% a menos no dia. Acompanhar a  realização de lucros foi o principal fator que levou os preços da soja para baixo após as altas de quarta-feira,  com  os  investidores  se  reposicionando após Wasde”, comenta a consultoria. 

No entanto,  apesar dos  sinais  de  alta  das  estimativas  de  Wasde sustentando  um  mercado  de  soja  muito  apertado  até pelo menos 2022 e um aumento na demanda por óleo de soja, a pressão do milho provou ser irresistível. “As  estimativas  do  estoque  de  milho  de  Wasde  vieram muito acima das expectativas do mercado e desencadearam uma onda de vendas nos  mercados futuros na quarta-feira, uma tendência que ganhou força até quinta-feira, com os futuros do milho sendo negociados abaixo de $ 7,00 / bu no momento da publicação, 6,3% abaixo do fechamento de terça-feira”, completa. 

“As vendas líquidas de soja nos EUA na semana encerrada em 6 de maio ficaram dentro das expectativas do mercado em 94.300 mt, 43% menor na semana, enquanto a nova safra reportou vendas abaixo das expectativas de 102.500 mt, mostraram dados semanais do USDA na quinta-feira. Enquanto isso, os estoques de soja da China se recuperaram para o nível mais alto em um mês, já que o alto ritmo de chegadas de  navios aos portos encontrou  uma desaceleração na  moagem  doméstica, dados do  Centro  Nacional  de Informações sobre Grãos e Petróleo (CNGOIC) mostraram quinta-feira", conclui. 

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Imagem: Nadia Borges

Sexta, 14 de Maio de 2021
IRGA - Diretoria Comercial reativa Comissão de Mercado e Comercialização
IRGA - Diretoria Comercial reativa Comissão de Mercado e Comercialização Fonte: Irga

Ocorreu na manhã desta quarta-feira (12) a primeira reunião da Comissão de Mercado e Comercialização do Conselho Deliberativo do Instituto Rio Grandense do Arroz. Criada em 2016, a comissão foi reativada agora pela Diretoria Comercial da autarquia após um período sem atividades.

“Houve o entendimento, unânime, de que a reativação é uma iniciativa acertada, uma vez que dará à Diretoria Comercial maiores subsídios para tratar de questões de mercado, além de contribuir para auxiliar os produtores na tomada de decisão, embora cada um deva analisar o seu caso particular”, comenta o diretor comercial do Irga, João Batista Gomes. O primeiro encontro contou com a participação da maioria dos integrantes.

Ficou definido que serão promovidas reuniões regulares e semanais, sempre às quartas-feiras, 8h30, por videoconferência. A pauta envolverá análise do mercado por regiões, preços praticados, oferta e tendências. Eventualmente, poderá ser discutido algum tema diverso, mas que tenha relação com a pauta comercial e de mercado.

Conselheiros integrantes da comissão

Região Central: Paulo Roberto Cabral, de Restinga Seca - Suplente: Marcelo Giuliani, de São Pedro do Sul
Campanha: Giancarlo Spagnolo, de Jaguari - Suplente: Tiago Sarmento Barata, de São Gabriel
Planície Costeira Interna: Jairo Oliveira, de Taquari - Suplente: Tiago Acordi, de Triunfo
Zona Sul: Jair Almeida da Silva, de Pedro Osório
Planície Costeira Externa: Dionata Machado dos Santos, de Palmares do Sul - Suplente: Jairo Domingos Bueno, de Capivari do Sul
Fronteira Oeste: Fernando Osório, de Quaraí - Suplente: Clarissa Rohde Lopes Peixoto, de Itaqui
Indicação do plenário: Sérgio Renato Freitas, de Dilermando de Aguiar - Suplente: Antero Marques da Rocha Xavier, de São Vicente do Sul

O Conselho Deliberativo faz parte da administração Irga, ao lado da Diretoria Executiva e da Comissão de Controle. É composto por 76 produtores, com dois suplentes cada um, e com quatro integrantes indicados pela indústria e comércio do arroz e dois indicados pela Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul Ltda. Também possui as comissões de Política Institucional, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Granizo, Pesquisa e Extensão, Orçamento e Gestão e Patrimônio.

Fonte: Irga

Sexta, 14 de Maio de 2021
Vacinação guiará retomada da economia brasileira no 2º semestre, apontam economistas.
Vacinação guiará retomada da economia brasileira no 2º semestre, apontam economistas. Fonte: AF News Agrícola

A alta dos preços das commodities, em linha com a perspectiva de recuperação global, também é um fator positivo. Saiba mais:

O Brasil ainda enfrenta números bastante desoladores com a pandemia do coronavírus, registrando mais de 420 mil mortes pela Covid-19 e com um processo de vacinação ainda lento na comparação com outros países, notoriamente os mais desenvolvidos.

Contudo, com a expectativa de aceleração na vacinação, associada à maior resiliência da atividade mesmo em meio aos momentos de piora da pandemia e redução do auxílio do governo, economistas e estrategistas de mercado têm mostrado maior otimismo com a atividade do país em 2021, principalmente a partir do segundo semestre.

Na última segunda-feira, economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa para a economia para este ano de alta de 3,14% para elevação de 3,21%, de acordo com Relatório de Mercado Focus. Há quatro semanas, a estimativa era de 3,08%. Para 2022, o mercado financeiro alterou a previsão do PIB de alta de 2,31% para 2,33%.

Com uma previsão ainda mais otimista do que o consenso, a XP revisou a projeção para o crescimento do PIB este ano de 3,2% para 4,1%, e de 1,8% para 2,0% no ano que vem. Na véspera, o Credit Suisse elevou a projeção para o PIB de 3,2% para R$ 3,6% em 2021, destacando que a recuperação do lado da oferta, assim como uma demanda externa muito robusta, devem ser os principais catalisadores de crescimento para o ano. A expectativa para 2022 também foi revista de 2,4% para 2,5%.

Os economistas da XP apontam que os ativos brasileiros vêm passando por uma descompressão, com as fontes de risco que pressionaram no primeiro trimestre registrando alívio a partir de abril. O teto de gastos ficou (novamente) sob forte pressão com a crise do orçamento, mas acabou sendo preservado – ainda que às custas de uma má alocação das despesas discricionárias. A alta dos preços das commodities, em linha com a perspectiva de recuperação global, também é um fator positivo.

Para a XP, contudo, a expectativa de recuperação relativamente rápida da atividade econômica no curto prazo tem como hipótese fundamental a continuidade da melhoria dos indicadores relativos à pandemia. O que, por sua vez, depende de avanços no programa de vacinação da população.

Sobre o tema, as expectativas são positivas: “nossas contas sugerem que a disponibilidade de vacinas a partir de maio será muito superior ao total observado nos primeiros meses de 2021. Por exemplo, esperamos 80 milhões de doses em maio e junho, superando os 72 milhões disponíveis entre janeiro e abril”.

Caso a expectativa de aceleração na aplicação de doses se materialize, a reabertura gradual da economia brasileira deve prosseguir, permitindo uma recuperação consistente do setor de serviços – sobretudo dos serviços prestados às famílias – na segunda metade do ano, levando o PIB total a expandir cerca de 1% na comparação trimestral (em média) no terceiro e quarto trimestres.

Também com uma visão mais otimista, o banco suíço UBS destacou que a atividade econômica brasileira pode se normalizar no mais tardar em outubro, ao fazer projeções sobre o ritmo de vacinação.

De acordo com os economistas Alexandre de Azara e Fabio Ramos, a chamada imunidade de rebanho clássica, de pouco mais de 70% da população, pode ser atingida até o fim do ano levando em conta a hipótese conservadora de que pessoas com 20 anos ou mais sejam vacinadas.

Contudo, a retomada pode acontecer com a imunização de brasileiros acima de 30 anos, de forma a aliviar o sistema de saúde e liberar o funcionamento de atividades que dependem de maior aglomeração. O grupo corresponde a  56% da população, o que pode ser considerado a “imunidade de rebanho efetiva” no país na avaliação do banco. Com a visão de que o grupo deve receber as duas doses da vacina até setembro, a expectativa é de retomada ao “velho normal” no início do quarto trimestre.

Ações para ganhar com a reabertura

Andre Carvalho, Rodolfo Ramos e Fernando Cardoso, estrategistas do Bradesco BBI, também estão mais construtivos em relação ao processo de vacinação no país.

Os estrategistas apontam que a maioria dos países da América Latina segue atrasada na comparação com os Estados Unidos e com os maiores países da União Europeia (UE) na reabertura e normalização de suas economias. Enquanto os países desenvolvidos têm reduzido materialmente o número de mortes desde o primeiro bimestre deste ano, os latino-americanos (com exceção do México) vêm registrando números próximos ao pico.

No entanto, os estrategistas também esperam que esse cenário mude drasticamente nos próximos meses. Assim, avaliam, uma combinação de redução de risco e métricas de avaliação atraentes pode desencadear um melhor desempenho dos mercados acionários nestas regiões.

No caso específico do Brasil, a avaliação é de que o país poderá passar de uma situação de saúde dramática para a reabertura e recuperação econômica mais forte.

“Esperamos que o Brasil vacine seus grupos prioritários até junho, aproximadamente 60% de sua população até setembro e cerca de 73% até dezembro de 2021. Em nosso cenário-base, o Brasil administrará 30 milhões de vacinas por mês, mas terá uma média acima de 50 milhões de vacinas por mês de maio a dezembro de 2021. Portanto, vemos possibilidade de um ritmo mais rápido de vacinação no Brasil”, apontam os estrategistas. Na opinião de Carvalho, Ramos e Cardoso, a economia brasileira atingiu o seu ponto mais baixo em março de 2021 e começou a se recuperar em abril – assim, o processo de vacinação impulsionará uma recuperação econômica e normalização mais expressivas na segunda metade do ano.

Com esse cenário se desenhando, eles destacam alguns setores altamente expostas à reabertura e normalização das economias. Dentre eles, os setores de vestuário, calçados, alimentação fora de casa, shoppings, rodovias, concessionárias de aeroportos, distribuição de combustíveis, companhias aéreas e turismo. “Nos próximos anos, as melhores histórias de crescimento de lucros podem estar relacionadas à reabertura das economias”, apontam.

Alguns destaques positivos em relação à taxa de crescimento médio anual ponderado (CAGR, na sigla em inglês) de lucro por ação entre 2021 e 2023 seriam empresas como Lojas Renner (LREN3) e C&A (CEAB3) no varejo de vestuário e lojas de departamento e Alpargatas (ALPA4) no setor de calçados.

Já Multiplan (MULT3) e Aliansce Sonae (ALSO3) estariam em destaque entre os shoppings, enquanto CCR (CCRO3) e Ecorodovias (ECOR3) seriam boas opções no setor de rodovias entre as ações brasileiras.

Os estrategistas, contudo, possuem as ações de Renner, Alpargatas, Iguatemi, Ecorodovias e BR Distribuidora em sua carteira para a América Latina.

Lojas Renner, por sinal, também está entre as apostas do Bank of America e do Morgan Stanley de ações para ganhar com a tese de reabertura, sendo que o Morgan também conta com os ativos de CCR e o BofA aposta em BR Distribuidora.

“Adicionamos a Lojas Renner [na tese de ações que ganham com a reabertura], uma vez que a companhia é beneficiária de um setor fragmentado, enquanto a mudança na indústria deve acelerar a consolidação do mercado. Os esforços de digitalização também podem ser catalisadores de longo prazo”, aponta a equipe de análise do BofA. Cabe destacar que a Renner levantou R$ 3,98 bilhões em oferta de ações no fim de abril, gerando especulações sobre possíveis aquisições no setor de varejo de vestuário, um dos mais afetados pela pandemia.

Destacando o noticiário de fusões e aquisições e avaliando vestuário como o segmento que deve voltar aos holofotes no pós-pandemia –  por conta da demanda reprimida pela categoria e fácil base de comparação após prejuízos e/ou fortes quedas dos lucros em 2020 -, a XP destaca o Grupo Soma (SOMA3) como o preferido dentre os papéis do setor para se posicionar durante a retomada. A recomendação de compra e o preço-alvo é de R$ 17,00.

Os analistas Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday apontam que, após a companhia incorporar a Cia. Hering (HGTX3), ela se tornará a segunda maior empresa de vestuário listada na Bolsa brasileira, trazendo também uma maior liquidez para o papel. Além disso, “tendências de moda se destacam em momentos pós crise e enxergamos o Grupo Soma bem posicionado para se beneficiar deste movimento. Dentre as tendências que acreditamos que ganharão força no novo normal estão as peças de tecidos confortáveis e leves, roupas casuais e coloridas/divertidas, tendências que se encaixam muito bem com a proposta de valor do Grupo”, avaliam os analistas. O Grupo Soma é dono de marcas como Farm e Animale.

Entre outros segmentos do varejo, Assaí (ASAI3) aparece como uma opção de proteção na visão da XP. Isso porque, embora o setor possa sofrer à medida que os consumidores voltam a comer fora de casa, o segmento de atacarejo é uma boa alternativa por conta da recuperação da demanda de pequenas empresas/negócios e também porque deve capturar a mudança de canal dos consumidores, que buscarão por uma opção de melhor custo/benefício. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 120 por ação ao final de 2021.

Já o e-commerce sai dos holofotes, enquanto a competição permanece feroz: por essa ótica, os analistas da XP preferem empresas que operam em segmentos de nicho, com destaque para a Enjoei (ENJU3. Isso pois, além de estar exposta à categoria de vestuário, também está protegida (e potencialmente até se beneficia) de um ambiente econômico mais complexo, uma vez que oferece preços mais acessíveis e um fluxo de receita adicional para os consumidores/vendedores. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 15 por ação ao final de 2021.

Em sua carteira de estratégia, o BofA também incluiu a BR Distribuidora na lista tendo em vista a recuperação de volumes e iniciativas de redução de custos. Por outro lado, os estrategistas apontam que continuam cautelosos com algumas das histórias de recuperação, como serviços, companhias aéreas e shoppings. Sobre o último setor, os analistas destacam que o momentum para alta de lucro segue fraco.

Os estrategistas do BofA também apontam que a contínua recuperação global sugere que os nomes de empresas de valor podem apresentar desempenho superior este ano. Assim, mantêm as alocações em grandes bancos no Brasil, como Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

“Embora reconheçamos os riscos das fintechs para os números das instituições financeiras, vemos o ímpeto dos ganhos, valuation barato e o desempenho inferior no acumulado do ano como fatores de alta. Também temos exposição a commodities, pois nossos analistas acreditam que os preços devem permanecer favoráveis”, citando JBS (JBSS3), BRF (BRFS3), Vale (VALE3) e Klabin (KLBN11) entre as companhias brasileiras.

Apesar da visão positiva, a recomendação para o Brasil dentro do portfólio de América Latina é marketweight (exposição em linha com a média do mercado). “A economia está reabrindo gradualmente e a agenda de reformas está avançando. No entanto, o ruído político aumentou e a percepção em relação às empresas públicas piorou”, apontam.

Depois da tempestade perfeita…

O Morgan Stanley aponta que o consumidor brasileiro parece enfrentar uma tempestade perfeita no primeiro semestre de 2021, com as restrições de mobilidade associadas à Covid e os bloqueios decorrentes, espaço limitado para estímulos fiscais e aperto monetário devendo afetar o consumo privado; o banco projeta uma queda sequencial de 3,7% do consumo no primeiro trimestre de 2021.

Para os estrategistas, a retomada do auxílio emergencial a partir de abril e o uso da poupança das famílias podem amortecer queda do consumo do segundo trimestre. Ainda assim, na maior parte da primeira metade do ano, o resultado ficará abaixo do segundo semestre de 2020, não sendo surpresa que o consumo privado deva apresentar contração em todo o semestre (queda de 2,1%).

“Esperamos que o consumo das famílias volte a crescer de forma sustentável na segunda metade do ano (alta de 2,8%). A partir daí, o mercado de trabalho, cuja recuperação estagnou em fevereiro com a população ocupada ainda 8% abaixo dos níveis pré-pandêmicos, deve ter uma retomada mais significativa”, avalia o Morgan.

Neste cenário, as empresas favoritas do Morgan para ganhar com o tema da reabertura, além de CCR e Renner, são Cyrela (CYRE3), Iguatemi (IGTA3) e Notre Dame Intermedica (GNDI3).

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Fonte: AF News Agrícola – Giulia Zenidin

Quinta, 13 de Maio de 2021
Câmara aprova texto-base do projeto de lei do licenciamento ambiental
Câmara aprova texto-base do projeto de lei do licenciamento ambiental Fonte: Agência Brasil

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no começo da madrugada desta quinta-feira (13) o texto-base do projeto de lei do licenciamento ambiental (PL 3729/04), que estabelece regras gerais desse procedimento a serem seguidas por todos os órgãos licenciadores, como prazos de vigência, tipos de licenças e empreendimentos dispensados de obtê-la.

A votação registrou 300 votos a favor e 122 contra. A análise dos destaques apresentados pelos partidos ficou para esta quinta-feira (13), em sessão marcada para as 10h.

De acordo com o substitutivo do deputado Neri Geller (PP-MT), não precisarão de licença ambiental obras de saneamento básico, de manutenção em estradas e portos, de distribuição de energia elétrica com baixa tensão, obras que sejam consideradas de porte insignificante pela autoridade licenciadora ou que não estejam listadas entre aquelas para as quais será exigido licenciamento.

O texto aprovado cria ainda a licença única para simplificar o procedimento e permite a junção de licenças prévias com a de instalação, por exemplo. “O estado que tiver legislação mais rígida não vai mudá-la. É uma questão de bom senso. O projeto dá segurança jurídica para evitar questionamentos pela falta de uma norma geral”, disse Geller.

Para o relator, a dispensa de licença de empreendimentos de utilidade pública ou interesse social evita “uma cega burocracia, seja por ausência de impacto, seja por regulamentação específica em outras legislações”.

Fonte: Agência Brasil

Imagem: Pablo Valadares – Câmara dos Deputados

Quinta, 13 de Maio de 2021
Mapa publica zoneamento agrícola da soja para safra 2021/2022
Mapa publica zoneamento agrícola da soja para safra 2021/2022 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12) as portarias de Nº 110 a 125 com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para o cultivo da soja. Nesta publicação, as unidades da federação contempladas foram: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins,  Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 

A soja adapta-se melhor a temperaturas do ar entre 20ºC e 30ºC. A temperatura ideal para seu crescimento e desenvolvimento está em torno de 30ºC. A faixa de temperatura do solo adequada para semeadura varia de 20ºC a 30ºC, sendo 25ºC a temperatura ideal para uma emergência rápida e uniforme.

Zarc

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

O modelo agrometeorológico considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, ocorrência de geadas, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e elementos geográficos (altitude, latitude e longitude).

Complementarmente, no zoneamento da soja, também é considerado o risco fitossanitário causado pela ferrugem asiática da soja, pois o Zarc leva em conta as recomendações de instituições de pesquisa e órgãos estaduais sobre medidas de manejo que incluem o período de vazio sanitário e o calendário de plantio.

 

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

Aplicativo Plantio Certo

Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos:  iOS e Android 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Quinta, 13 de Maio de 2021
Soja & Milho: USDA traz relatório fraco de vendas semanais para exportação
Soja & Milho: USDA traz relatório fraco de vendas semanais para exportação Fonte: Noticias Agrícolas

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe o novo boletim semanal de vendas para exportação dos grãos nesta quinta-feira com números negativos para a safra  velha de milho e para a soja da safra nova. O impacto pôde ser sentido em Chicago, onde os futuros de ambas as commodities vêm intensificando seu movimento de correção e realização de lucros. 

SOJA

As vendas da semana encerrada em 6 de maio de soja dos EUA da safra 2020/21 foram de 94,3 mil toneladas, com a maior sendo destinada à Indonésia. O mercado esperava algo entre 0 e 250 mil toneladas. Em todo ano comercial, o total já comprometido de soja pelos EUA chega a 61,379 milhões de toneladas, bem acima do registrado no mesmo período do ano passado. 

Da safra nova, as vendas foram de apenas 102,5 mil toneladas, enquanto o mercado apostava em um intervalo entre 200 mil e 420 mil toneladas. O destino principal foi o México. 

MILHO 

O USDA informou para a safra velha cancelamentos e as vendas ficaram negativas em 113,4 mil toneladas de milho dos EUA.  Somente a China cancelou 334 mil toneladas na última semana. O mercado esperava, no entanto, vendas de 100 mil a 300 mil toneladas. Em toda a temporada, com os últimos dados, o total comprometido de milho pelos EUA fica em 61,379 milhões de toneladas. 

Da safra nova, as vendas foram, por outro lado, de 2,083 milhões de toneladas, sendo a maior parte adquirida pela China. As expectativas, no entanto, variavam de 700 mil a 2,1 milhões de toneladas. 

Fonte: Noticias Agrícolas – Carla Mendes

Quinta, 13 de Maio de 2021
Regras para herbicidas hormonais passam a valer em 2022
Regras para herbicidas hormonais passam a valer em 2022 Fonte: Agrolink

RS prorrogou os prazos de cadastro de aplicadores e venda dos produtos

O Rio Grande do Sul anunciou que prorrogou até 31 de maio de 2022 o prazo para entrada em vigor de duas Instruções Normativas que buscam evitar os problemas com a deriva de herbicidas hormonais no Estado.

A partir de 1º de junho de 2022 todos os 473 municípios gaúchos devem estar de acordo com as regras estabelecidas pelas instruções normativas IN 06 e IN 09, ambas de 2019. 

A IN 06/2019 estabelece regras para o cadastro dos aplicadores de produtos agrotóxicos hormonais e a necessidade do produtor prestar informações sobre o uso do produto. Já a IN 09/2019 regulamenta a venda orientada de agrotóxicos hormonais no Rio Grande do Sul.

Rafael Lima, Chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Secretaria, destaca que neste período, os produtores rurais devem procurar os sindicatos rurais, cooperativas, a Emater e outras instituições para se programar quanto à realização dos cursos.

Neste momento, o cadastro de aplicadores e a venda orientada dos produtos devem ser observados por 24 municípios considerados prioritários. São eles: Alpestre, Bagé, Cacique Doble, Candiota, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Hulha Negra, Ipê, Jaguari, Jari, Lavras do Sul, Maçambara, Mata, Monte Alegre dos Campos, Piratini, Rosário do Sul, Santiago, São Borja, São João do Polêsine, São Lourenço do Sul, Santana do Livramento, Silveira Martins, Sobradinho e Vacaria.

As normativas foram editadas depois que culturas sensíveis como videiras, oliveiras, noz-pecã, hortaliças, entre outras, tiveram perdas pela deriva de 2,4-D, aplicado na soja em lavouras vizinhas. Desde então produtores prejudicados podem denunciar a situação para a Secretaria da Agricultura estadual que colhe amostras e analisa a incidência dos herbicidas. 

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski