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Quinta, 06 de Maio de 2021
Desembolso do crédito rural atinge R$ 201 bilhões em dez meses
Desembolso do crédito rural atinge R$ 201 bilhões em dez meses Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Entre julho do ano passado a abril deste ano foram liberados R$ 201,43 bilhões aos produtores rurais e cooperativas de produção. O crescimento verificado foi de 12% em relação a igual período da safra anterior. “Decorridos dez meses da safra 2020/2021, o valor das contratações de crédito rural continua com desempenho crescente, indicativo de que todo o orçamento programado será executado” diz o diretor de Crédito e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo. 

A novidade, de acordo com o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021, é que nesse montante foram contabilizadas as aquisições de CPRs (Cédulas de Produto Rural) e operações com agroindústrias, que somaram R$ 10,84 bilhões entre julho e fevereiro deste ano .

O destaque desta safra tem sido para o investimento, cuja elevação percentual foi de 46%, comparativamente à safra passada, atingindo R$ 59,56 bilhões. O custeio teve um crescimento de 19% e representou R$ 102,46 bilhões. Pela primeira vez nesta safra, a comercialização aumentou o montante contratado (R$ 18,35 bilhões), e a industrialização atingiu R$ 10,22 bilhões, com crescimento equivalente a 4%.

Do total das operações contratadas no período, as fontes controladas correspondem a 60%. No caso do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), essas fontes respondem por quase 100% do valor contratado, o que evidencia a prioridade de acesso ao crédito rural oficial aos pequenos e médios produtores.

Entre as contratações de crédito rural realizadas com recursos controlados (R$ 120,19 bilhões), destaca-se a participação da Poupança Rural Controlada (R$ 45,78 bilhões) e dos Recursos Obrigatórios (R$ 37,95 bilhões), apesar da diminuição em 16% na utilização destes comparativamente à safra passada.

Quanto à participação das fontes não controladas (R$ 81,24 bilhões), a LCA - Letras de Crédito do Agronegócio (R$ 38,29 bilhões) e a Poupança Rural Livre (R$ 25,11 bilhões) foram as mais representativas. Especialmente neste final de safra, ficou evidenciado o aumento de 6% das contratações com fontes não controladas e de 17% com fontes controladas.

Em relação aos financiamentos realizados nos programas de investimento, com recursos da fonte BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), administrados pelo Mapa, os programas que se destacaram, pelo valor contratado e respectivo aumento, foram o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota): R$ 7,10 bilhões (9%), o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC): R$ 2,15 bilhões (10%) o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro): R$ 1,58 bilhão (27%), o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA): R$ 1,84 bilhão (63%) e o Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra): R$ 766 milhões (117%). 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária - Inez De Podestà

Imagem: Mapa

Segunda, 01 de Março de 2021
LIVE-Sistema Nacional de Cadastro Rural e Declaração de Cadastro Rural Incra
LIVE-Sistema Nacional de Cadastro Rural e Declaração de Cadastro Rural Incra Fonte: Senar

Até o fim de dezembro, todos os imóveis acima de 50 hectares do país deverão estar de acordo com o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais. O novo modelo vincula informações prestadas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ao banco de dados da Receita Federal.

Para tirar dúvidas dos proprietários rurais quanto a essa mudança, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) promoverá uma live sobre o tema. Será no dia 4 de março, às 9h, no canal do Senar-RS no Youtube (www.youtube.com/SenarRioGrandeDoSul). Quem quiser enviar perguntas, deve remetê-las até o dia 2 de março para o e-mail fabio@senar-rs.com.br.

LIVE - Sistema Nacional de Cadastro Rural e Declaração de Cadastro Rural Incra

?        Quando: quinta-feira, 4 de março, às 9h

?        Onde: canal do Senar-RS no Youtube (www.youtube.com/SenarRioGrandeDoSul)

?        Envie sua pergunta: e-mail fabio@senar-rs.com.br (até 2 de março)

 

Participam do bate-papo o analista de arrecadação do Senar-RS, Fábio Ramon Baldessar, o chefe do serviço de Cadastro Rural do Incra-RS, Luís Renato Jasniewicz, e o assessor da presidência do Sistema Farsul, Derly Girard.

 

Risco de pendências

Todo proprietário rural é obrigado a apresentar ao Incra a Declaração de Cadastro Rural (DCR), com a atualização dos dados da propriedade e do proprietário. Entre outras coisas, o cadastro serve para emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), documento indispensável para vender, hipotecar e obter financiamento rural nos bancos oficiais.

Inconsistências geram pendências com a Receita que dificultam a vida do dono da propriedade. Por isso, é preciso esclarecer todas as dúvidas antes de fazer a declaração on-line dessas informações.

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Arroz: “São gigantes que merecem respeito”, diz Mourão
Arroz: “São gigantes que merecem respeito”, diz Mourão Fonte: Agrolink

Mourão destacou o dinamismo, resiliência e força de vontade do produtor de arroz

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, representou a presidência na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O evento encerrou nesta quinta-feira (11), na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS).

Mourão destacou o dinamismo, resiliência e força de vontade do produtor de arroz ao superar inúmeros obstáculos e, com isso, contribuir decisivamente para a segurança alimentar do povo brasileiro. “São gigantes que merecem o nosso apreço e respeito”, afirmou. Também falou sobre a necessidade de melhorar a infraestrutura de estradas e portos para o escoamento da produção, assim como seguro agrícola, incentivo à irrigação, liberdade para a aquisição de insumos e apoio à pesquisa da Embrapa.

O vice-presidente, que também é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ressaltou que o Brasil é uma “agropotência ambiental”, sendo possível ver a preservação do território nacional e, ao mesmo tempo, a forma como os produtores rurais evoluíram tecnologicamente e, hoje, são responsáveis pela segurança alimentar no país e no mundo. Salientou também as dificuldades com a  pandemia de Covid-19 e os impactos Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, destacando o  papel do agro na economia. “O agronegócio não deixou de trabalhar em nenhum momento e foi devido a este setor que mantivemos a nossa população em paz e a dos outros países que recebem o nosso alimento", observou.

O evento ocorreu mesmo na pandemia, observando as questões de saúde. No segundo dia um temporal devastou a estação, derrubando estruturas mas tudo foi reconstruído a tempo. Foram exibidas lavouras experimentais com tecnologias em cultivares e proteção de cultivos, máquinas e soluções como irrigação e o consórcio da lavoura de arroz com soja, que vem ganhando destaque no Rio Grande do Sul, aportando renda para a lavoura orizícola. Nesta safra, de acordo com o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) as áreas de rotação da oleaginosa com arroz cresceram foi de 7,4%, totalizando 366.409 hectares.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, destacou a dificuldade para realizar o evento em um momento de pandemia, mas que a iniciativa representa uma lavoura importante para os mais de 200 municípios gaúchos que dependem da cultura orizícola para o desempenho da sua economia e o país. “Somos protagonistas com mais de 70% da produção nacional”, afirmou, alertando para a responsabilidade com a produção de arroz. 

Na safra 20/21 o Estado semeou 944.841 hectares com arroz, um avanço de 1,2% em relação à safra passada. A produção esperada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de 7.628 milhões de toneladas, um recuo na casa de 3%. Já a produção brasileira total deve alcançar 10.9 milhões de toneladas, queda de 2%.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Soja tem menor preço em um mês e boi se recupera;
Soja tem menor preço em um mês e boi se recupera; Fonte: Canal Rural

Enquanto isso, as cotações do café caíram e o milho registrou uma pequena recuperação

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Boi: arroba segue variando entre altas e baixas sem força para maiores avanços

Nesta semana, a arroba do boi gordo calculada pelo indicador do Cepea variou entre altas e baixas modestas, e não teve força para maiores avanços. A cotação subiu de R$ 299,95 para R$ 301,20 por arroba. Por coincidência, esta é exatamente a média dos preços entre o início de fevereiro e esta quinta-feira, 11. Ou seja, desde que superou os R$ 300, a arroba segue praticamente estável nesse patamar.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram leves recuos nas pontas mais curtas. Na parte mais longa da curva, a partir de julho, os ajustes se valorizaram. O vencimento para fevereiro passou de R$ 296,90 para R$ 296,80 por arroba e do maio foi de R$ 281,40 para R$ 281,30.

Milho: mercado travado e com preços estáveis

O mercado brasileiro de milho teve preços praticamente estáveis, com poucos negócios e produtores focados nos trabalhos, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, o aumento das fixações de ofertas tem desacelerado e o atraso do plantio da safrinha é um fator que aumenta o risco climático.

O indicador do milho do Cepea refletiu a estabilidade dos preços e passou de R$ 83,16 para R$ 83,19 por saca. No acumulado de 2021, a cotação acumula uma alta de 5,8%. Se o indicador cair abaixo de R$ 82,78 por saca, será a quarta semana consecutiva de baixa na comparação semanal.

Soja: cotações recuam apesar de recuperação em Chicago

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) caiu mais de 1% pelo segundo dia consecutivo. A saca passou de R$ 167,39 para R$ 165,62 e chegou ao menor patamar da série em pouco mais de um mês. A cotação ainda reflete a forte queda observada em Chicago após o relatório do USDA, e apesar da recuperação parcial observada na quinta-feira, 11.

Na Bolsa de Chicago, o contrato para março recuperou cerca de um terço da queda observada após a divulgação do relatório e subiu de US$ 13,54 para US$ 13,674 por bushel. As exportações líquidas de soja pelos Estados Unidos ficaram acima do esperado pelo mercado e ajudaram no movimento de alta na bolsa.

Café: arábica tem leve queda com demanda fraca

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o mercado físico brasileiro de café teve preços mais fracos e pressionados pela menor demanda dos compradores. Segundo a análise, as fortes chuvas em regiões produtoras importantes têm reduzido as negociações.

No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 655/660 a saca, contra R$ 660/665 do dia anterior. No cerrado mineiro, o café arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 665/670, no comparativo com R$ 670/675 de quarta-feira.

No exterior: bolsas abrem último dia da semana sem direção definida

As bolsas globais abrem o último dia de negócios da semana sem direção definida. Enquanto na Europa os principais índices acionários operam a maioria em queda, os futuros norte-americanos variam entre pequenas altas ou baixas, sem sinais do que prevalecer ao longo do dia. O mercado segue monitorando as discussões para o novo pacote de estímulos prometido pelo presidente Joe Biden.

Em relação à pandemia, Europa, EUA e outras regiões do hemisfério Norte que viram o número de casos e óbitos acelerar entre dezembro e janeiro estão observando desaceleração nos registros. Por um lado, a expectativa de recuperação econômica para este ano aumenta. Porém, este cenário já está precificado pelos investidores e surpresas negativas podem pressionar os mercados.

No Brasil: Bolsonaro confirma novo auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro confirmou que deve propor ao Congresso uma nova rodada de auxílio emergencial. Segundo ele, a expectativa é que o programa seja estendido por “3 ou 4 meses”. Os novos presidentes do Congresso têm pressionado o ministro Paulo Guedes a apresentar propostas de contrapartidas para o aumento de gastos decorrentes do novo auxílio.

Após os dados das vendas do varejo e do setor de serviços ficarem piores que o projetado pelo mercado em dezembro, o Banco Central divulga hoje o IBC-Br do mês. O indicador é calculado para se obter uma prévia mensal do PIB, que só é divulgado trimestralmente. A expectativa é que o IBC-Br confirme a desaceleração da economia brasileira no final de 2020.

Fonte: Canal Rural – Felipe Leon

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Retenção de oferta de milho deve manter preços firmes no Brasil
Retenção de oferta de milho deve manter preços firmes no Brasil Fonte: Safras & Mercados

     O mercado brasileiro de milho deve manter preços firmes, em meio ao movimento de retenção de oferta por parte dos produtores. A baixa do dólar e a queda em Chicago, porém, podem vir a limitar a movimentação de negócios. A Bolsa de Chicago estende as perdas da última sessão.

     Ontem (10), o mercado brasileiro de milho teve preços firmes. A oferta limitada no país mantém o suporte ao milho. Porém, a forte baixa do milho na Bolsa de Chicago teve influência no mercado e limitou avanços.

     No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 81,00/87,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 81,00/85,00 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 79,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 82,00/83,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 84,50/86,00 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 84,50/85,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/76,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,50 – R$ 76,50 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 71,00/74,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos do milho com vencimento em março operam com baixa de 0,75 centavo, ou 0,14%, neste momento, cotados a US$ 5,33 3/4 por bushel.

* O mercado segue pressionado pela redução menor que esperada nos estoques norte-americanos.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que os Estados Unidos deverão ter estoques finais de passagem da safra 2020/21 de 1,502 bilhão de bushels, abaixo dos 1,552 bilhão de bushels indicados no mês passado, mas acima da expectativa do mercado, que esperava um número de 1,363 bilhão de bushels.

* Os investidores também estão no aguardo das vendas líquidas semanais norte-americanas de milho, que serão divulgadas hoje pelo Departamento de Agricultura do País (USDA).

* Ontem (10), os contratos de milho com entrega em março/21 fecharam a US$ 5,34 1/2, baixa de 21,75 centavos de dólar, ou 3,91%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,55% a R$ 5,3420.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, feriado. Tóquio, feriado.

* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,04%; Frankfurt, +0,72%; e Londres, -0,02%.

* O petróleo opera com perdas. Março do WTI em NY: US$ 58,27 o barril (-0,69%).

* O Dollar Index registra queda de 0,10%, a 90,28 pontos.

AGENDA

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

– A Cosan divulga após o fechamento do mercado os resultados financeiros do 4T20.

—–Sexta-feira (12/02)

– A FGV divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referentes a fevereiro.

– O BC divulga às 9h o índice de atividade econômica (IBC-Br) referentes a dezembro.

– Eurozona: A produção industrial de dezembro será publicada às 7h pela Eurostat.

– China: A bolsa de Xangai permanece fechada em função de um feriado.  

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Teleconferência sobre os resultados financeiros da Cosan, 11h.

– Reino Unido:  A balança comercial de dezembro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido:  A produção industrial de dezembro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Abate de bovinos cai 10,3% no 4º trimestre de 2020, informa IBGE
Abate de bovinos cai 10,3% no 4º trimestre de 2020, informa IBGE Fonte: Portal DBO

Segundo o Instituto, a produção brasileira somou 1,96 milhão de toneladas de carcaças bovinas no período

O Brasil registrou o abate de 7,25 milhões de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no 4º trimestre de 2020, queda de 10,3% na comparação com igual período de 2019. Em relação ao terceiro trimestre de 2020, houve uma redução de 5,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais divulgada nesta quinta-feira (11/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Instituto, a produção brasileira somou 1,96 milhão de toneladas de carcaças bovinas, uma queda de 6,5% em relação o quarto trimestre de 2019 e diminuição de 4,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2020.

Couro

Os curtumes declararam ter recebido 7,5 milhões de peças inteiras de couro cru no quarto trimestre de 2020, queda de 3,9% em comparação ao quarto trimestre de 2019 e diminuição de 8,5% em relação ao trimestre anterior. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano. Fonte: Ascom

Fonte: Portal DBO

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Exportações do agronegócio somam US$ 5,67 bilhões em janeiro
Exportações do agronegócio somam US$ 5,67 bilhões em janeiro Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

As exportações do agronegócio foram de US$ 5,67 bilhões em janeiro deste ano, o que significou recuo de 1,3% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 5,75 bilhões). De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI/Mapa), a queda nas exportações de soja em grão, de quase meio bilhão de dólares, explica o recuo das exportações do agronegócio no mês de janeiro.

Essa redução foi compensada, em grande parte, pelo aumento do valor exportado de quatro produtos: milho (+42,5% ou +US$ 148,96 milhões em valores absolutos), açúcar de cana em bruto (+35,6% ou + US$ 141,06 milhões em valores absolutos), café verde (+30,2% ou +US$ 108,05 milhões) e farelo de soja (+28,3% ou +US$ 99,17 milhões em valores absolutos).

A queda nas exportações do agronegócio (-1,3%) em conjunto com o aumento das exportações dos demais produtos (+4,5%) fez com que a participação do agronegócio nas exportações brasileira declinasse de 39,6% em janeiro de 2020 para 38,3% em janeiro deste ano.

As importações de produtos do agronegócio, por sua vez, aumentaram 6,5%, passando de US$ 1,22 bilhão (janeiro/2020) para US$ 1,30 bilhão em janeiro de 2021. O saldo da balança resultou em US$ 4,37 bilhões.

Milho

As vendas externas de milho foram preponderantes no setor de cereais, farinhas e preparações, atingindo US$ 499,86 milhões (+42,5%), com alta de 22,1% no volume exportado e 16,7% no preço médio de exportação do cereal.

Segundo a SCRI, os embarques de milho iniciaram trajetória ascendente a partir de agosto de 2020, em função do atraso na colheita da segunda safra no ano passado, por questões climáticas.

Açúcar

As exportações de açúcar de cana em bruto foram recordes em volume em janeiro, com 1,85 milhão de toneladas (+31,7%). O produto brasileiro segue trajetória positiva iniciada em 2020, em virtude de quedas de produção nos principais produtores asiáticos, que estimulou a recuperação de preços internacionais e os valores exportados da commodity.

Café

Os embarques de café verde registraram US$ 466,20 milhões (+30,2%). O volume exportado de café verde foi recorde para os meses de janeiro, chegando a 221,88 mil toneladas (+35,8%).

Farelo de soja

O farelo de soja em janeiro foi o destaque do setor complexo soja (grãos, farelo e óleo) atingindo US$ 449,59 milhões, alta de 28,3%. As vendas foram influenciadas pela elevação dos preços médios em 27,2%, já que os volumes permaneceram praticamente os mesmos comparados a janeiro de 2020 (+0,8%). A alta de preços reflete o baixo estoque de passagem da soja em grão nos principais exportadores mundiais, como os Estados Unidos e Brasil. 

Preços internacionais

O índice de preço dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil teve aumento de 1,2% entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021, enquanto o índice de quantum recuou 2,5%. De acordo com a análise da SCRI, esse comportamento já reflete o aumento dos preços internacionais das commodities ocorrido a partir de maio de 2020, e que continua no princípio de 2021. 

Por outro lado, a queda do índice de quantum das exportações do agronegócio brasileiro pode ser explicado pela forte queda da quantidade exportada de soja em grão, ocorrida em função do baixo estoque de passagem, do atraso no plantio da safra 2020/2021 em função da seca, e, posteriormente, do atraso nas áreas de colheita em decorrência das chuvas. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 2,97% em fevereiro
Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 2,97% em fevereiro Fonte: Agência Brasil

                  O  Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10)  registrou inflação de  2,97% em fevereiro deste ano, taxa superior ao 1,33% de janeiro deste ano e ao 0,01% de fevereiro de 2020. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado o IGP-10 acumula taxas de inflação de 4,35% no ano e de 28,17% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 1,60% em janeiro para 3,90% em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção também subiu: de 0,76% em janeiro para 0,98% em fevereiro.

Por outro lado, a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, recuou de 0,59% em janeiro para 0,35% em fevereiro.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 12 de Fevereiro de 2021
Economia Brasileira
Economia Brasileira Fonte: AF News Agrícola

Às 10:25, o Ibovespa caía 0,43%, a 118.790 pontos. Seguindo a queda modesta nos futuros americanos e nas bolsas europeias, na última sessão antes do feriado de dois dias e meio do Carnaval brasileiro. Os mercados na China seguiram fechados, impactando o volume de negociação das commodities globais, enquanto, por aqui, os investidores acompanham as negociações para a já confirmada extensão do auxílio emergencial. Veja mais:

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (11) que, para que o governo possa conceder novas parcelas do auxílio emergencial aos mais vulneráveis afetados pela pandemia da Covid-19, é preciso que o Congresso aprove uma PEC de Orçamento de Guerra que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, o autorize a liberar as despesas sem ferir parâmetros fiscais como a regra de ouro e o Teto de Gastos.

O ministro afirmou que o governo pode pagar um valor de cerca de R$ 250 por um período de três ou quatro meses sem estabelecer gatilhos para conter outras despesas. Caso a pandemia se prolongue por mais tempo, contudo, será preciso compensar eventuais gastos adicionais com medidas de ajuste.

Hoje (12), ele participa de videoconferência, às 15h, com representantes da Coalizão Indústria, que reúne líderes de associações do setor como a ABIQUIM, de Química, ABIT, da Indústria Têxtil, CBIC, da Construção, ANFAVEA, de automóveis, e INTERFARMA, de Farmácia.

Agora há pouco, o Banco Central divulgou que o IBC-Br, índice que antecipa os dados do PIB brasileiro, avançou 0,64% em dezembro, acima da estimativa de alta de 0,4% na base mensal e da leitura anterior de 0,59%.

O Santander Brasil (SA:SANB11) fez nesta quinta-feira expressivas revisões para cima em suas estimativas para dólar, juros e inflação em 2021, em meio à deterioração das condições financeiras diante de riscos fiscais e do iminente retorno do auxílio emergencial.

O banco agora projeta que o dólar fechará o ano em R$ 5,20 reais, contra R$ 4,60 antes. O IPCA aumentará 3,6%, ante 3,0% da projeção anterior. E a Selic terminará em 2021 em 4,00%, frente à taxa de 2,50% esperada antes.

Exterior

Os futuros dos índices americanos caíam nesta sexta-feira (12), ainda apontando para uma semana de alta acumulada após os fortes ganhos das últimas sessões.

O Dow Jones Futuros, o S&P 500 Futuros e o Nasdaq Futuros caíam 0,19%, 0,22% e 0,14%, respectivamente. As ações da Disney (NYSE:DIS) subiam 1,63% no pré-mercado, a US$ 194,03, após a companhia de entretenimento reportar lucro por ação de US$ 0,32, contra uma expectativa de prejuízo no quarto trimestre.

Na Europa, as bolsas caíam, com o DAX, principal índice alemão, recuando 0,54% e o STOXX 600 em queda de 0,03%. O FTSE 100, principal do Reino Unido, tinha leve alta de 0,06%.

A economia do Reino Unido devastada pelo coronavírus despencou 9,9% em 2020, maior contração anual da produção em mais de 300 anos, mas evitou cair de novo em recessão no final do ano passado e parece estar a caminho da recuperação em 2021.

Já o principal índice acionário do Japão interrompeu o rali de quatro sessões nesta sexta-feira, recuando de uma máxima de mais de 30 anos atingida na sessão anterior diante da realização de lucros, mas ganhos na Toyota Motor e ações de chips limitaram as perdas.

O índice Nikkei recuou 0,14% e fechou a 29.520,07 pontos, depois de atingir nova máxima desde agosto de 1990 na quarta-feira. O mercado ficou fechado na quinta-feira devido a um feriado.

Entre as commodities, os preços do petróleo recuavam pelo segundo dia seguido após oito sessões seguidas de altas antes disso, saindo dos maiores patamares dos últimos 13 anos.

O Petróleo Brent Futuros recuava 0,65%, a US$ 60,74 o barril, enquanto o Petróleo WTI Futuros caía 0,77%, a US$ 57,79. À tarde, a empresa americana Baker Hughes divulga os números de sondas de petróleo no país ativadas na última semana.

Enquanto isso, o Bitcoin continuou na trajetória de alta e atingiu US$ 49 mil pela primeira vez na história, antes de recuar novamente.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Quinta, 11 de Fevereiro de 2021
RS: área semeada de arroz cresce 1,2%
RS: área semeada de arroz cresce 1,2% Fonte: Agrolink

Números mostram que não haverá supersafra

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou os números finais da semeadura da safra 20/21 de arroz no Rio Grande do Sul. A área totalizou 944.841 hectares, um crescimento de 1,2% em relação à área colhida na safra passada (933.168).

Entre as cultivares mais utilizadas, 64,75% foram desenvolvidas pela Divisão de Pesquisa da autarquia. A IRGA 424 RI foi a mais utilizada, representando 51,42% deste total: mais de 485 mil hectares no Estado. Em relação à soja em áreas de rotação com arroz, o crescimento foi de 7,4%, totalizando 366.409 hectares semeados nesta safra.

“Nossa meta é aumentarmos ainda mais essa participação. Porque temos condições, temos um excelente corpo técnico, profissionais de primeira linha. E vamos trabalhar para não perder esses profissionais e ainda tentar trazer outros bons profissionais para o corpo técnico do Irga, dentro de um Plano de Negócios, um programa inédito que ainda estamos elaborando”, comentou o presidente do Irga, Ivan Bonetti.

O levantamento é minucioso realizado em 38 núcleos espalhados pelas seis regionais, com responsáveis por apurar os dados em cada um dos municípios. 

O diretor comercial, João Batista Gomes, destaca que, de acordo com os dados, é posssível dizer que não haverá uma supersafra. “Levando em conta uma produtividade semelhante à do ano passado, isso nos dá uma tranquilidade na questão do abastecimento do mercado. Muitos fatores irão influenciar no mercado durante o ano, como exportações, consumo, câmbio. E até a produção do mercado asiático. Isso pode gerar oportunidades para o Brasil exportar e temos que estar preparados”, completou Gomes.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem:  Marcel Oliveira