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Segunda, 05 de Julho de 2021
Agronegócio brasileiro ganha criptomoeda para impulsionar o mercado nacional
Agronegócio brasileiro ganha criptomoeda para impulsionar o mercado nacional Fonte: AF News Agricola

O projeto tem como objetivo impulsionar e fomentar o pleno desenvolvimento e financiamento do Agronegócio brasileiro, que alimenta diariamente 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo. Veja mais:

O Agronegócio brasileiro, responsável por mais de 26% do PIB do nacional, ganhará uma nova plataforma com criptomoeda própria atrelada ao crescimento do setor, a AgroVantagens, alimentada pelo token Agro?onus (AG?),

O projeto tem como objetivo impulsionar e fomentar o pleno desenvolvimento e financiamento do Agronegócio brasileiro, que alimenta diariamente 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo.

O valor do Agro?onus será atrelado o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor no país, que somente em 2020 cresceu 24%, sendo um dos principais responsáveis pela retomada do crescimento econômico. Dessa forma, será possível se expor ao agromercado, um dos setores que mais crescem no país.

“O AgroVantagens é um programa de benefícios do Agronegócio brasileiro que torna ainda mais forte e sustentável um dos setores fundamentais da economia. Com ele, todos podem se beneficiar e contribuir com o crescimento, o aperfeiçoamento e a sustentabilidade ambiental da produção de alimentos no país e no mundo. “ – Afirma o projeto.

Financiamento sustentável

Através do ZurichBank, uma plataforma financeira desenvolvida para o programa de benefícios do AgroVantagens, será possível realizar o financiamento de projetos para produção agrícola, empréstimos pessoais, financiamentos imobiliários e afins sem os juros abusivos do mercado bancário tradicional.

Também será possível receber cashback ao utilizar a conta bancária da plataforma e através da compra de produtos nas empresas parceiras do AgroVantagens.

Vale ressaltar que o cashback em uma moeda forte possui muito mais valor do que de uma moeda fraca, como o real, que, desde a sua criação em 1994, perdeu quase 90% do seu poder de compra.

Em contrapartida, o investimento em um ativo atrelado a um forte setor da economia, como o agronegócio, tem muito mais potencial para trazer retornos ao longo do tempo do que uma moeda inflacionária que pode ser impressa indiscriminadamente.

Além disso, a plataforma financeira oferece apoio a assuntos relacionados a consultoria de investimentos, consórcios, network empresarial e suporte para marketplace para venda de produtos e serviços em todo o mundo.

Para quem é o Agro?onus?

Com uma ampla gama de serviços relacionados ao agronegócio, a integração ao ecossistema traz vantagens não somente para os diferentes produtores e players do mercado agro, mas também para o consumidor final.

Os produtores atacadistas e de varejo terão a possibilidade de possuir uma nova base de clientes interessados em utilizar as suas AG?s para a compra de produtos e serviços, além da possibilidade de se expor ao crescimento do setor na qual atuam.

Entidades, cooperativas, empresas e o consumidor final podem se beneficiar através do investimento no setor em uma plataforma auto-sustentável de crescimento cíclico.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Sexta, 02 de Julho de 2021
Preços mínimos para a safra de verão e produtos regionais têm reajuste médio de 19,7%
Preços mínimos para a safra de verão e produtos regionais têm reajuste médio de 19,7% Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Os preços mínimos para a safra de verão foram publicados hoje (2) no Diário Oficial da União, na Portaria nº 201 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O reajuste médio aplicado, considerando as 12 culturas beneficiadas, foi de 19,76%, sendo o maior aumento para a borracha com 42,08%, seguido pelo leite nas regiões Sudeste e Sul com 37,04%.

Para os principais produtos, os reajustes variaram de acordo com o comportamento do custo variável da cultura e dos parâmetros econômicos que influenciam a formação de preços. Para o algodão em pluma, o reajuste foi de 6,65% passando a R$ 82,60 por arroba, válido para todo o Brasil. O arroz longo fino, para a região Sul ficou em R$ 45,30/50 kg, aumento de 12,74%. Feijão em cores passou a R$ 116,75/60 kg, reajustado em 22,26%. Para o leite, o aumento médio foi de 29,%, passando a R$ 1,48 por litro nas regiões Sudeste e Sul e, R$ 1,34 por litro para o Centro-Oeste.

O milho teve reajuste médio de 23,53%, definido em R$ 31,34/60 kg para as regiões Centro-Oeste (exceto MT), Sudeste e Sul e R$ 25,80/60 kg para o Mato Grosso e Rondônia. Para a região Nordeste, o preço é de R$ 35,43/60 kg, exceto os estados da Bahia, Maranhão e Piauí que ficaram em R$ 28,26/60 kg.  

A soja teve aumento de 22,79%, ficando em R$ 55,55/60 kg. Quanto aos preços mínimos para sementes, os reajustes acompanharam aqueles aplicados aos grãos.

Os preços mínimos representam um seguro de preços do governo, a custo zero para o produtor. Caso as cotações de mercado caiam abaixo do mínimo, são acionadas os instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), seja com aquisições por meio do de Aquisição do Governo Federal (AGF) ou pagamento compensatório correspondendo à diferença entre o mínimo e o preço de mercado. Além disso, tem o papel de ser um dos balizadores do volume de recursos concedidos pelos agentes financeiros aos mutuários.

Os preços mínimos para borracha, cacau e leite começam a vigorar à partir de 1º de julho e, para  os demais, de acordo com o calendário de colheita das culturas.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Sexta, 02 de Julho de 2021
USDA impulsiona preços da soja no Brasil na semana, mas junho foi negativo
USDA impulsiona preços da soja no Brasil na semana, mas junho foi negativo Fonte: Safras & Mercados

       O relatório de área plantada e de estoques trimestrais de soja, divulgado na quarta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), impulsionou os contratos futuros em Chicago, movimento seguido no mercado doméstico. A movimentação interna também ganhou ritmo.

     A elevação da semana diminuiu as perdas acumuladas ao longo do mês de junho no mercado brasileiro. Com muita volatilidade de Chicago e com o recuo do dólar, o mês passado foi marcado por ritmo arrastado na negociação.

     A saca de 60 quilos no Porto de Paranaguá subiu de R$ 151,00 para R$ 165,00 entre 25 de junho e 1 de julho. Mas no início do mês, a cotação era de R$ 173,00. Em Rio Grande, o comportamento foi semelhante, com a saca iniciando junho em R$ 173. Nesta semana, o preço se recuperou parcialmente, passando de R$ 148,00 para R$ 164,00.

     Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o contrato com entrega em novembro, o mais negociado, subiu 9,9% na semana, fechando ontem a US$ 13,95 ½. No mês, a posição subiu 1,91% e no semestre, a alta foi de 25,8%.

     O bom desempenho de Chicago no mês foi definido pelo desempenho dessa semana, principalmente com o salto dado após a divulgação dos números do USDA, que indicou área e estoques abaixo do esperado. O mês teve um comportamento de altos e baixos, típico do período do mercado de clima. Além das projeções climáticas, o fluxo do dinheiro de fundos, dúvidas sobre o uso de biocombustíveis e preocupações com a estratégia chinesa para combater a alta das commodities mereceram atenção e mexeram com força nos preços.

     Em relação ao USDA, a área plantada com soja nos Estados Unidos em 2021 deverá totalizar 87,6 milhões de acres. Se confirmada, a área ficará 5% acima do total cultivado no ano passado.

     O número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 89,15 milhões de acres. O número repete a estimativa do relatório de intenção de plantio, divulgado em março pelo USDA. Na comparação com o ano passado, a área deverá ser igual ou maior em 28 dos 29 estados produtores do país.

     Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de junho, totalizaram 767 milhões de bushels. O volume estocado recuou 44% na comparação com igual período de 2020. O número ficou abaixo da expectativa do mercado, de 795 milhões de bushels.

     O câmbio também mereceu destaque para a composição dos preços internos neste mês de junho. No mês passado, a moeda americana caiu de R$ 5,223 para R$ 4,972, acumulando uma perda de 4,8%. No semestre, a moeda americana perdeu 9,2%. Este comportamento pesou sobre as cotações da oleaginosa e tirou ritmo dos negócios. Na semana, a alta foi de 2,2%, contribuindo para a recuperação parcial dos preços domésticos.

Fonte: Safras & Mercado - Dylan Della Pasqua

Sexta, 02 de Julho de 2021
Entenda o impacto da redução da TEC
Entenda o impacto da redução da TEC Fonte: Agrolink

A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) enviou carta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as negociações para redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no Mercosul. No documento, assinado por seu presidente, Elton Doeler, a entidade enfatiza a defesa do livre mercado e reconhece a necessidade de revisão da TEC, mas propõe “a adoção de medidas que garantam igualdade condições para competir internacionalmente, para evitar que a cadeia orizícola nacional venha a sofrer prejuízos, com perda de renda e empregos no campo e na agroindústria”. A Abiarroz também solicita audiência com Guedes para apresentar suas propostas, a fim de assegurar a sustentabilidade do setor.

Segundo a Abiarroz, o impacto da redução da TEC, que variará em média de 7,6% a 9,4% para os diferentes tipos de arroz, pode não trazer os resultados esperados por causa do alto custo de produção do cereal no Brasil. Neste período de pandemia, marcado pela restrição de transporte e insumos decorrente da elevação da demanda, o custo de embalagens subiu cerca de 113% e o do frete superou os 300%. A energia e a contratação de mão de obra igualmente ficaram mais caras, além de outros itens, sem contar o próprio Custo Brasil.

“Em anos como o de 2021, em que os preços não viabilizam a exportação do produto, o risco de elevar os estoques do cereal, deprimindo os valores para toda a cadeia produtiva, pode ser agravado pelo ingresso facilitado de arroz de terceiros mercados”, alerta a Abiarroz.

Desoneração de custos e acesso à insumos

Diante disso, a associação propõe a exclusão da incidência de Funrural nas exportações diretas de arroz beneficiado, tornando o produto brasileiro mais competitivo no comércio exterior. A Abiarroz também defende a aprovação de uma reforma tributária que viabilize a tributação no consumo e uniformize o ICMS, para “tornar mais competitivos os estados produtores, diminuindo as distorções que levam à guerra fiscal”. Solicita ainda a abertura equilibrada do mercado à importação de insumos, para que o setor produtivo tenha acesso a máquinas e defensivos agrícolas com os mesmos custos dos concorrentes do Mercosul.

A associação ressalta que a cadeia orizícola não teme a abertura do mercado, porque tem um produto de qualidade, mas reforça a necessidade de ter preços competitivos. Por isso, observa, é preciso melhorar o ambiente interno e avançar nas negociações de acordos comerciais internacionais. Cita como exemplo o acordo com o México, que abriu o seu mercado, mas isentou a importação de arroz em casca. Com isso, o arroz beneficiado, de maior valor agregado, continua no Brasil e a matéria-prima (o arroz em casca) vai embora.

Abertura de mercados

Para a Abiarroz, casos como o do México, além de barreiras sanitárias e fitossanitárias impostas pelos Estados Unidos e Europa, tornam imprescindível a necessidade de ter igualdade de condições para competir no mercado internacional.  Na avaliação da entidade, o Brasil pode favorecer o ingresso de produtos do mercado interno, mas sem esquecer de assegurar condições de igualdade de competição para a cadeia produtiva nacional.

“A Abiarroz não quer privilégio nem vantagem. Quer igualdade de competição com acesso a mercados, como estabelece o próprio liberalismo”, sublinha a entidade. Por isso, a Abiarroz espera que o governo reforce ainda mais os esforços do setor produtivo para que os acordos com outros países garantam condições de igualdade competitiva. Como parte dessa estratégia, o projeto Brazilian Rice, desenvolvido pela Abiarroz e Apex-Brasil, está fazendo um levantamento de todas as barreiras comerciais impostas ao arroz brasileiro para subsidiar o governo.

Fonte: Agrolink - Aline Merladete

Sexta, 02 de Julho de 2021
Junho de altos e baixos para milho termina com apreensão com geadas
Junho de altos e baixos para milho termina com apreensão com geadas Fonte: Safras & Mercados

      Junho foi de altos e baixos para os preços do milho no mercado brasileiro. As cotações caíram gradualmente até parte do mês e depois reagiram por conta das preocupações com geadas em regiões produtoras e também com a reação do milho na Bolsa de Chicago. Mas no balanço do mês o resultado foi de quedas nos preços.

     O mês de junho iniciou com a continuação de um mercado que era muito firme e passou a apresentar acomodação e baixas com a melhora na oferta e com uma postura mais discreta dos compradores, que pareciam abastecidos e esperando a oferta da safrinha. Porém, o mercado de clima voltou com força com as geadas da virada de junho para julho.

     O frio extremo com geadas que ainda estão tendo possíveis perdas para as lavouras da safrinha avaliadas trouxe de volta uma ampla preocupação dos agentes com a oferta do milho. A safrinha já está comprometida pela falta de chuvas e geadas podem intensificar ainda mais as perdas, reduzindo a oferta no segundo semestre. Daí a subida observada, também gradual e com difícil precificação, nos valores do cereal nos últimos dias de junho, o que reduziu o movimento negativo no balanço mensal.

     Nos portos, o milho foi pressionado para baixo pelas recentes quedas do dólar. A moeda americana no comercial acumulou em junho uma baixa de 4,8%, fechando o mês abaixo de R$ 5,00. Porém, a Bolsa de Chicago para o milho terminou junho com um salto nas cotações devido às estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontando uma área plantada para o país abaixo do que o mercado esperava. Isso deu suporte às cotações nos portos brasileiros para exportação e também contribuiu para a sustentação das cotações no mercado físico.

     Os Estados Unidos deverão cultivar 92,692 milhões de acres na safra 2021/22, com alta de 2% frente aos 90,819 milhões de acres registrados na temporada 2020/21. O mercado trabalhava com uma expectativa de área de 93,818 milhões de acres. A área ficou acima dos 91,144 milhões de acres divulgados no relatório de intenção de plantio, divulgado no final de março.

     No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF caiu na base de venda em junho de R$ 100,00 a saca para R$ 98,00, baixa de 2,0%. Na região Mogiana paulista, o cereal recuou no comparativo de R$ 102,00 para R$ 94,00 a saca, baixa de 7,8%.

     Em Cascavel, no Paraná, no comparativo mensal de junho, o preço baixou de R$ 96,00 para R$ 94,00 a saca, declínio de 2,1%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação passou de R$ 84,00 para R$ 75,00 a saca no balanço do mês, uma baixa de 10,7%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve baixa de 8,2%, com o preço passando de R$ 98,00 para R$ 90,00.

     Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho caíram no mês de R$ 95,00 para R$ 90,00 a saca na base de venda, recuo de 5,3%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado baixou de R$ 93,00 para R$ 85,00 a saca, queda de 8,6%.

Fonte: Safras & Mercado -  Lessandro Carvalho

Sexta, 02 de Julho de 2021
Reação nos preços é inevitável e esperada:
Reação nos preços é inevitável e esperada: Fonte: Agrolink

“Pouco se fala do efeito das últimas geadas no Feijão-preto, pois há bastante tempo foi todo colhido. Na verdade, o mercado dessa variedade está bastante lento. Até mais lento do que os demais Feijões. Porém existe a expectativa de que, com o passar dos dias, na medida que haja reação nos preços do Feijão-carioca, ele volte a ter mais demanda também”. A projeção é do presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Lüders. 

No campo, novamente ontem os empacotadores voltaram a pagar, por Feijão-carioca, até R$ 280 por saca, no Vale do Araguaia. “Os produtores comentam que poucos compradores estão dispostos a pagar estes preços, até agora. A experiência mostra que, à medida em que os negócios começarem a acontecer, podem dar consistência para este patamar e outros compradores vão se sentindo encorajados. Todos já esperam que reflita”, explica o dirigente. 

“Quando vai ocorrer dependerá de quando os empacotadores terão maior necessidade de repor. Grandes empacotadores compram diariamente e isto vem ocorrendo. Um empacotador do Sudeste comentava ontem que já foi tão divulgada a quebra da safra deste ano que os compradores dos supermercados, claro, fazem seu papel em relutar em aceitar os preços, mas sabem que serão inevitáveis”, complementa ele. 

“Não há dúvidas que as perdas são pesadas. Regiões que há muitos anos não relatavam geadas se ressentiram nesta semana com o frio fora dos padrões do que consideramos normal. Mesmo que se diga que em algumas regiões é sabido do risco nesta época do ano, a verdade é que nem por isso este Feijão deixará de fazer falta em um ano de pouca oferta”, conclui Lüders.

Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems

Quinta, 01 de Julho de 2021
Produtores já podem ter acesso a recursos disponibilizados no Plano Safra 21/22
Produtores já podem ter acesso a recursos disponibilizados no Plano Safra 21/22 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Entra em vigor nesta quinta-feira (1º) o Plano Safra 2021/2022, com destaque para o financiamento de técnicas sustentáveis, aliando a produção agropecuária com a preservação ambiental.

No total, foram disponibilizados R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, o que representa uma alta de 6,3% (mais R$ 14,9 bilhões) em relação à safra anterior.

Os financiamentos da atual safra poderão ser contratados pelos agricultores de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2022. As informações do Plano Safra 2021/2022 estão consolidadas no Manual de Crédito Rural, no Banco Central.

O recurso foi anunciado durante cerimônia no Palácio do Planalto, no último dia 22 (terça-feira), com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e contribuirá para garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país e atender as exportações.

Do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados ao custeio, industrialização e comercialização e R$ 73,4 bilhões serão para investimentos. Os recursos destinados a investimentos tiveram aumento de 29%. 

O Tesouro Nacional destinou R$ 13 bilhões para a equalização de juros.   

Sustentabilidade 

O Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), que é a principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, teve uma ampliação de 101% em relação aos recursos disponibilizados no Plano Safra anterior. A linha terá R$ 5,05 bilhões em recursos com taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano, carência de até oito anos e prazo máximo de pagamento de 12 anos. 

O Plano Safra 21/22 também prevê o financiamento para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio. Também serão financiados projetos de implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável. O limite de crédito coletivo para projetos de geração de energia elétrica a partir de biogás e biometano será de até R$ 20 milhões. 

O Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano. Já o Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões, e taxas de juros de 7% ao ano.

 

 

Seguro rural e Zoneamento

Para 2022, a subvenção ao Prêmio do Seguro Rural será de R$ 1 bilhão. Com esse montante, será possível contratar aproximadamente 158.500 apólices, proteger 10,7 milhões de hectares e um valor total segurado de R$ 55,4 bilhões. 

O Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) terá a inclusão de novos estudos para 12 culturas, além de mudanças estruturais na metodologia com a inclusão de 6 classes de armazenamento hídrico para os solos e de níveis de manejo, bem como a implementação do ZarcPro, o zoneamento de produtividade. 

 

Pequenos e médios produtores 

O governo destinou R$ 39,3 bilhões para os pequenos produtores rurais para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), alta de 19%, Desse valor, R$ 21,74 bilhões são para custeio e comercialização, com juros de 3% e 4,5%, e R$ R$ 17,6 bilhões para investimentos. 

Para os médios produtores rurais, serão destinados R$ 34,1 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), um aumento de 3% em relação à safra anterior.  São R$ 29,18 bilhões para custeio e comercialização, com juros de 5,5%, e R$ 4,88 bilhões para investimento.  

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária - Inez De Podestà

Quinta, 01 de Julho de 2021
Geadas seguem impulsionando preços do milho na B3 nesta 5ªfeira
Geadas seguem impulsionando preços do milho na B3 nesta 5ªfeira Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa Brasileira (B3) segue operando em alta para os preços futuros do milho nesta quinta-feira (01). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,80% e 3,29% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 91,01 com ganho de 1,80%, o setembro/21 valia R$ 94,00 com elevação de 2,93%, o novembro/21 era negociado por R$ 95,00 com alta de 2,81% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 97,35 com valorização de 3,29%.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “os futuros na B3 seguem voláteis com as geadas no Sul do país e a publicação do aumento de área plantada dos EUA menor do que as estimativas do mercado. O contraponto deste cenário é o andamento da colheita da safrinha no Brasil Central e a pressão sobre o dólar com o andamento das reformas estruturais no Brasil”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também permanecem subindo nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 6,25 e 12,00 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 7,28 com elevação de 8,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,11 com valorização de 12,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,95 com alta de 7,25 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 6,01 com ganho de 6,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os preços do milho dispararam mais 3% no comércio da madrugada, com os futuros de setembro voltando a subir acima de US$ 6 por bushel, pela primeira vez em mais de duas semanas. 

“Isso sugere que outra rodada de compras técnicas pode ser o tema na quinta-feira, já que os comerciantes continuam a digerir os dados gerais de alta da área e dos estoques que o USDA divulgou ontem de manhã”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti

Quinta, 01 de Julho de 2021
Aquisição de máquinas nacionais cresce 54%
Aquisição de máquinas nacionais cresce 54% Fonte: Agrolink

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou os números referentes a maio do setor. O cenário indica recuperação depois dos efeitos da pandemia. Em maio houve crescimento na receita líquida de vendas de 0,7% frente ao mês de abril de 2021.

O resultado interanual (maio de 2020 a maior 2021) foi igualmente positivo e de um forte crescimento de 46,1%. “Se observa um  descolamento entre a dinâmica sanitária e o comportamento da economia, o que justifica a manutenção dos investimentos durante o período de recrudescimento dos casos de contaminação e morte”, diz a entidade.

A melhora da receita liquida da indústria de máquinas e equipamentos se deu tanto no mercado doméstico (1,0%) quanto no mercado externo (7,3%). No mercado doméstico, a forte queda dos investimentos, principalmente a partir da crise de 2016, explica a recente necessidade de substituição, modernização e expansão do parque industrial. No ano (janeiro a maio) a aquisição de máquinas nacionais cresceu 54,0%.

As exportações que já vinham de um quadro de desaceleração em 2019 (-9,4%), sentiram fortemente a redução do comércio global em razão da pandemia em 2020.O ano de 2020 marcou a segunda queda consecutiva nas exportações (-24,5%).No entanto, com a aceleração do ritmo de vacinação em importantes economias, o comércio internacional vem ganhando ritmo e com ele a melhora nas exportações. Nos meses de fevereiro, março, abril e maio houve crescimento em relação ao mês anterior (9,9%, 8,5%, 8,0% e 7,3% respectivamente). Com isso, no ano o setor acumulou crescimento de 14,1% nas suas exportações. O segmento de Máquinas para agricultura teve elevação de 22,8% no período.

Já as importações voltaram a registrar crescimento (+19,2%) na comparação mensal, anulando a queda observada no mês de abril (-18,2%). Com isso, no ano, a queda de 4,5% em abril, passou para crescimento de 4,5% no período acumulado até maio. Esta recuperação era esperada, em razão do processo de recuperação das atividade em diversos setores da indústria de transformação.Os dados de ponta indicam continuidade de recuperação ao longo dos próximos meses. O mês de maio registrou importação de US$ 1,8 bilhão ante US$ 1,1 bilhão em maio de 2020. No segmento agropecuária o crescimento de importações no mês foi de 55,6% e no acumulado do ano de 23%.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Quinta, 01 de Julho de 2021
Brasil e Japão anunciam colaboração para agricultura de precisão e digital
Brasil e Japão anunciam colaboração para agricultura de precisão e digital Fonte: AF News Agrícola

A agricultura de precisão é importante ferramenta para aumentar a produtividade, reduzir custos e diminuir os impactos ambientais.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o governo japonês, por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), realizarão projeto de desenvolvimento colaborativo na área de agricultura de precisão e digital. O documento de registro de discussões foi assinado pelo secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, e o chefe da JICA no Brasil, Masayuki Eguchi, em reunião nesta terça-feira (27), em Brasília.

A partir de um entendimento mútuo, ambas as partes acordam em estabelecer o “Projeto de Desenvolvimento Colaborativo da Agricultura de Precisão e Digital para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação e a Sustentabilidade do Agro Brasileiro”, tendo como pilares a inovação e a sustentabilidade no agronegócio brasileiro. A agricultura de precisão faz uso da tecnologia para planejar a produção agrícola, reduzir custos, aumentar a produtividade e diminuir os impactos ambientais, sendo um dos pilares da agropecuária do futuro.

“Brasil e Japão são parceiros de longa data. O trabalho conjunto permitiu que o Brasil se tornasse o líder da agricultura tropical mundial e, hoje, avançamos na agricultura do século XXI, que tem como missão preservar produzindo”, declarou o secretário Fernando Camargo ao lembrar a parceria com o país asiático para a conquista do Cerrado e o desenvolvimento tecnológico da produção no Centro-Oeste brasileiro.

O chefe da JICA, Masayuki Eguchi, destacou o papel do Brasil como fornecedor de alimentos para o mundo de forma sustentável, atendendo mais de 1 bilhão de pessoas. “Este projeto é muito importante para nós e para o mundo, já que o Brasil é o fornecedor mundial de alimentos e temos a perspectiva de aumento populacional, além de ser potencial produtor de bioenergia”.

Eguchi ainda reforçou a confiança na parceria, já que a cooperação é a primeira assinada pela JICA desde o início da pandemia do coronavírus.

As discussões que culminaram com a assinatura do documento de início do projeto estratégico foram iniciadas ainda em 2018, explicou o secretário-adjunto Cleber Soares. “É uma honra estarmos aqui hoje, comungando esforços para a agricultura de precisão no Brasil, haja vista a pujança do Estado japonês em tecnologia digital e de sustentabilidade”.

A JICA prevê uma visita técnica ao Japão, no segundo semestre de 2021, para elaboração de subsídios para o projeto definitivo.

A agência japonesa atua com projetos de cooperação no Brasil há 62 anos. Dez de seus projetos no país são voltados à agricultura e abrangem temas de irrigação e sistemas agroflorestais.

Participaram ainda do evento a diretora do Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Sibelle Silva; os representantes da agência japonesa Shinji Sato e Nobuyuki Kimura; e o coordenador-geral da Age?ncia ABC, Yuri Wofsi. O pesquisador da Embrapa Ricardo Inamasu também acompanhou a reunião de forma on-line.

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin