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Terça, 22 de Junho de 2021
Expointer: governo do RS confirma evento para 4 de setembro
Expointer: governo do RS confirma evento para 4 de setembro Fonte: Canal Rural

A Expointer 2021 está confirmada para o mês de setembro, entre os dias 4 e 12 de setembro. Segundo informações do governo do Rio Grande do Sul, a 44ª edição do evento deverá ter controle de público e restrições, atendendo a implementação dos protocolos sanitários. A versão digital do evento, a exemplo do ano passado, também será mantida.

As definições sobre o evento ocorreram em reunião virtual nesta segunda-feira (21/6) entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e as copromotoras da Expointer, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers) e Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Diante do alinhamento com as entidades copromotoras para que a Expointer aconteça, a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, reforçou a importância da realização da exposição em um ano em que os gaúchos produziram safra recorde de grãos e conquistaram o novo status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “Será uma feira de negócios marcante para a retomada econômica do Estado, ao mesmo tempo em que não descuidaremos do cuidado com a vida dos gaúchos”, afirmou Silvana.

Segundo informações do governo estadual, a Expointer vem sendo planejada juntamente com a Secretaria Estadual da Saúde, que define os protocolos sanitários que terão que ser seguidos de forma plena, em função da pandemia do coronavírus. Nas últimas semanas, a equipe de vigilância sanitária trabalha este planejamento para criar as condições de segurança para o evento ser realizado. “Estas regras sanitárias terão um controle efetivo”, assegurou a titular da Saúde, Arita Bergmann.

Fonte: Canal Rural

Terça, 22 de Junho de 2021
Anec reduz projeção de embarque de soja do Brasil em junho
Anec reduz projeção de embarque de soja do Brasil em junho Fonte: Noticias Agrícolas

As exportações de soja do Brasil devem alcançar até 11 milhões de toneladas em junho, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A entidade também considera um piso de 10 milhões de toneladas para os embarques deste mês, com base nas programações dos navios nos portos.

Na semana passada, estimou exportações de 11,5 milhões de toneladas para junho.

Tanto o embarque máximo quanto o mínimo, se confirmados, representam quedas ante as 11,9 milhões de toneladas exportadas em junho de 2020 e as 14,2 milhões de em maio deste ano.

Fonte: Noticias Agrícolas - Ana Mano e Nayara Figueiredo

Terça, 22 de Junho de 2021
Preço do trigo inicia movimento de queda
Preço do trigo inicia movimento de queda Fonte: Agrolink

No mês de maio o trigo alterou a rota de alta e teve retração de  2,1% na média do Paraná, onde o preço ao produtor chegou a R$ 86,40/saca. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) essa queda é explicada pela boa desenvoltura das lavouras de trigo, depois do atraso na semeadura ocorrido pela falta de chuvas e pela retração cambial.

Segundo o estudo, em maio/2021 houve também um acréscimo mensal de 26,31% nas importações, que chegaram a 591 mil toneladas de trigo. Esse volume representa ainda um aumento anual de 26,49% e de 37,23% na média dos últimos cinco anos. Isso ocorreu devido à recente queda cambial e à menor oferta interna de trigo. No mercado internacional, o preço médio mensal apresentou queda de 7,24%, diante das menores cotações do milho, da boa evolução das lavouras de trigo e do clima favorável nos EUA.

O boletim faz um ajuste nos números de produção e do consumo interno referente ao uso para sementes, devido ao aumento da área prevista para a próxima safra (2021/22). Mas o ajuste não alterou o quadro de suprimentos do ano-safra atual (2020/21), que no caso do trigo se encerra em julho.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Imagem: Marcel Oliveira

Terça, 22 de Junho de 2021
Mercado de milho segue lento, com comprador distante dos negócios
Mercado de milho segue lento, com comprador distante dos negócios Fonte: Safras & Mercado

     O mercado brasileiro de milho deve ter um dia de poucos negócios. Os compradores seguem distantes dos negócios, aguardando um maior movimento de queda nos preços para retomar as aquisições. No cenário internacional a Bolsa de Mercadorias de Chicago corrige os ganhos de ontem e opera em baixa.

     Ontem (21), o mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, a distância entre as bases de compradores e vendedores reduziram as negociações.

     No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 75,00 a R$ 83,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 75,00/83,00.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 86,00/90,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 85,00/87,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 88,00/90,50 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 88,00/92,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 87,00/90,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 78,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 72,00/77,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em julho de 2021 operam com perda de 3,75 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,56%, cotada a US$ 6,55 1/2 por bushel.

* O mercado mantém o tom negativo, com os investidores digerindo as condições das lavouras norte-americanas, divulgadas no final do dia de ontem.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 20 de junho, 65% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 66% -, 29% em situação regular e 6% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 68%, 27% e 5%, respectivamente.

* Ontem (21), os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,59 1/4 por bushel, ganho de 4,00 centavos de dólar, ou 0,61%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

*O dólar comercial registra alta de 0,37% a R$ 5,0410. O Dollar Index registra alta de 0,19% a 92,07 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +0,80%. Tóquio, +3,12%.

* As principais bolsas na Europa registram índices mais altos. Paris, +0,13%. Londres, +0,41%

* O petróleo opera em baixa. Agosto do WTI em NY: US$ 72,79 o barril (-0,45%).

AGENDA

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Governo Federal lança, a partir das 16h30, o Plano Safra 2021/22.

—–Quarta-feira (23/06)

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (24/06)

– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 8h pelo Banco da Inglaterra.

– O BC divulga às 8h o relatório trimestral de inflação.

– Estimativa para a safra mundial de grãos – CIG, na parte da manhã.

– EUA: a terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2021 será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (25/06)

– O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica às 9h o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) referente a junho.

– Atualização da evolução das lavouras argentinas – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado - Arno Baasch 

Terça, 22 de Junho de 2021
Copom: inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado
Copom: inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado Fonte: Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou hoje (22) que o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, levou em consideração a “persistência da pressão inflacionária” maior que a esperada, sobretudo entre os bens industriais. Apesar da persistência, o comitê identifica tendência de melhora na economia do país. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5% ao ano para 4,25% ao ano.

“Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, informou a autoridade monetária ao divulgar a ata da reunião realizada na semana passada pelo comitê.

Apesar da persistência inflacionária apontada, o BC prevê uma “evolução mais positiva do que o esperado” para a economia brasileira, conforme vem sendo identificado nos indicadores recentes que mostram “revisões relevantes” nas projeções de crescimento. Com isso, acrescenta a ata, “os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente”.

No cenário externo, a ata registra que estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos têm promovido ”uma recuperação robusta da atividade econômica”, o que corrobora para um cenário mais otimista nesses países.

“No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de US$/R$ 5,052, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022”, diz a ata.

Levando em conta esse cenário, o Copom prevê uma trajetória de juros que se eleva para 6,25% ao ano em 2020 e para 6,5% ao ano, em 2022. “As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano-calendário”, complementa.

Na avaliação do BC, manifestada semana passada pelo Copom, foi dito que o cenário indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro, de forma a mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação. “Não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, complementa a nota.

Para a próxima reunião, a expectativa é de “continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude”. O comitê, no entanto, ressalta que uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte “pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”.

Trajetória

Com a decisão, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

O centro da meta inflacionária, definida pelo Conselho Monetário Nacional, está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Fonte: Agência Brasil – Pedro Peduzzi

Imagem: Marcello Casal Jr.

Segunda, 21 de Junho de 2021
Casa Civil faz balanço dos 900 dias do governo Bolsonaro
Casa Civil faz balanço dos 900 dias do governo Bolsonaro Fonte: Agência Brasil

O governo federal divulgou, por meio da Casa Civil, um balanço dos 900 dias de governo, com destaque para as ações desenvolvidas nos últimos 100 dias, em especial para as ações de combate à pandemia, o que inclui o apoio dado à população por meio do auxílio emergencial.

De acordo com o balanço, mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a doença já foram enviadas a todos os estados, “o que coloca o país em quarto lugar no ranking mundial de países que mais aplicam vacinas contra a covid-19”. A expectativa reiterada pela pasta é de que “até o fim do ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados”.

Coube à Casa Civil coordenar reuniões de apoio a estados e municípios na logística de distribuição de oxigênio medicinal para unidades de atendimento à saúde, distribuindo em 2021, por meio do Plano Oxigênio Brasil, cerca de 500 mil metros cúbicos de oxigênio para estados e municípios. Foram autorizados mais de 24 mil leitos de UTIs e outros 3.900 de suporte ventilatório pulmonar. Além disso, acrescenta a Casa Civil, foram distribuídas 3,6 milhões de unidades de medicamentos de Intubação Orotraqueal (IOT) e foi zerada a tarifa de importação sobre itens essenciais ao combate à covid-19, lista que contém 628 itens, entre medicamentos e vacinas, além de equipamentos hospitalares e itens de higiene pessoal.

Ainda no âmbito do combate à pandemia, “cerca de 34 mil militares atuaram, por meio dos Comandos Conjuntos, em parcerias com ministérios, estados e municípios no combate à covid-19”. 

“A participação das Forças Armadas no processo de imunização da população brasileira teve início em janeiro deste ano, com o transporte de vacinas para locais de difícil acesso. As Forças Armadas também auxiliam na logística para vacinação de indígenas e de populações ribeirinhas”, diz a nota da Casa Civil.

Repasses e economia

O pagamento do auxílio emergencial beneficiou cerca de 39 milhões de famílias com um total de R$ 8,9 bilhões em repasses. A nota cita também números da Operação Acolhida que, ao longo de três anos, ajudou 53 mil refugiados e migrantes venezuelanos interiorizados, acolhidos em 699 municípios brasileiros.

O balanço destaca também R$ 2,9 milhões em repasses feitos em março pelo Ministério do Desenvolvimento Regional a cinco municípios atingidos por desastres naturais. “Desse total, R$ 2,8 milhões são destinados a cidades que sofrem com inundações no Acre e no Amazonas”, informa a Casa Civil.

Na área econômica, a Casa Civil destaca que, no dia 17 de março, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.476/2020, que institui a Nova Lei do Gás. “As novas medidas focam principalmente no quesito concorrência. A partir dela, será retomada a competitividade da indústria nacional nos seus diversos segmentos, como celulose, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro e cerâmica”.

Importações e infraestrutura

A casa Civil cita também a redução de 10% da alíquota do Imposto de Importação de Bens de Capital e de Informática e Telecomunicações, medida que foi aprovada em reunião do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia. A expectativa do governo é baratear a importação de máquinas e equipamentos utilizados no setor produtivo, além de diminuir o preço de celulares e computadores importados.

Outro ponto destacado no balanço divulgado pela Casa Civil foi a sanção do novo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), ocorrida no início de junho com o objetivo de oferecer linha de crédito com taxa de juros anual máxima igual à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acrescida de até 6% sobre o valor concedido. “Foram firmados mais de 500 mil acordos pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Isso representa emprego garantido pelo mesmo tempo que vigorar o contrato de suspensão ou redução salarial”, diz a nota.

Na área de infraestrutura, a Casa Civil destacou a inauguração de pontes na Região Norte, em especial a sobre o Rio Parnaíba, ligando a região sul do Piauí ao Maranhão. Cita também os leilões dos terminais portuários que firmaram mais de R$ 610 milhões em investimentos e a concessão de 22 aeroportos brasileiros, o que, segundo a pasta, garante R$ 6,1 bilhões em investimentos e uma arrecadação de R$ 3,3 bilhões em outorgas.

Wi-Fi Brasil e turismo

Criado com o objetivo de levar conectividade em alta velocidade a todas localidades do país, o programa Wi-Fi Brasil contabiliza, desde janeiro de 2019, 13.671 localidades beneficiadas, “sendo mais de 80% das conexões instaladas nas regiões Norte e Nordeste”.

Nos últimos 100 dias, 159 obras turísticas foram concluídas em todo o país, com o investimento de aproximadamente R$ 110 milhões. “Foi facilitado o acesso a crédito e adiamento de pagamentos para empresas do setor com dificuldades financeiras por conta do novo coronavírus. Houve aumento do limite para os financiamentos de obras civis para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos”, diz a nota.

Operação Verde Brasil 2

A Casa Civil cita também a Operação Verde Brasil 2, que ocorreu no período de 11 de maio de 2020 a 30 de abril de 2021, com o objetivo de promover ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais.

De acordo com a pasta, “foram 354 dias de atuação ininterrupta de combate a ilícitos ambientais e a focos de incêndio na Amazônia Legal”.

OCDE

Sobre a participação do Brasil na reunião da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em março, a Casa Civil informa que, durante o encontro, foi abordado o papel do Centro de Governo no gerenciamento de riscos para uma recuperação consistente no cenário pós-Covid-19.

Uma outra reunião, esta promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Conselho dos Estados Unidos para Negócios Internacionais, com a participação de equipes de vários ministérios, o tema abordado foi o comércio digital, incluindo os instrumentos da OCDE e a cooperação entre os EUA e o Brasil em matéria de inteligência artificial e livre fluxo de dados.

Em abril, o Governo Federal lançou o Projeto de Avaliação Concorrencial, para avaliar a concorrência nos setores de portos e aviação civil. Esse trabalho será avaliado pela OCDE, com base no Guia para Avaliação de Concorrência, partindo da premissa de que “a ampla concorrência melhora o desempenho econômico, criando oportunidades de negócios para os cidadãos e reduz o custo de bens e serviços”.

Fonte: Agência Brasil - Fernando Fraga

Segunda, 21 de Junho de 2021
Agronegócio Brasileiro: exportações brasileiras do agro batem novo recorde
Agronegócio Brasileiro: exportações brasileiras do agro batem novo recorde Fonte: AF News Agricola

Segundo o Ministério da Agricultura, o complexo soja continua como principal destaque, responsável por cerca de 60% do valor das exportações do agronegócio do mês de maio. Confira:

O agronegócio brasileiro registrou recorde nas exportações no mês de maio deste ano, com US$ 13,94 bilhões, alta de 33,7% em relação a maio de 2020.

De acordo com análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (SCRI), as vendas foram influenciadas pelo aumento nos preços internacionais das commodities (matérias primas). O valor dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, calculados em dólar, aumentou 24,6%.

Segundo com os dados do Ministério da Agricultura, apesar do crescimento das exportações do agronegócio, todavia, a participação do setor diminuiu de 59,5% das exportações totais brasileiras (maio/ 2020) para 51,7% (maio/ 2021).

Já as importações do agronegócio, de acordo com o órgão, subiram, passando de US$ 837 milhões (maio/2020) para US$ 1,22 bilhão (maio/2021), com alta de 13,5%. O saldo da balança ficou em US$ 12,71 bilhões.

O complexo soja continua como principal destaque, responsável por praticamente 60% do valor das exportações do agronegócio no mês passado.

De acordo com o boletim da SCRI, o cenário internacional da soja em grão reflete baixos estoques norte-americanos e elevadas aquisições chinesas.

As importações totais chinesas de soja em grão cresceram 12,8% em 2021, passando de 33,9 milhões de toneladas, entre janeiro e maio de 2020, para 38,2 milhões de toneladas na comparação com o mesmo período deste ano.

Agronegócio: importações e exportações

As exportações brasileiras registraram volume recorde de 16,4 milhões de toneladas de soja em grão em maio (+16,3%). O montante e a elevação do preço médio de exportação (+34,5%; US$ 447,73 por tonelada) geraram valor recorde de US$ 7,34 bilhões nas exportações do produto (+56,3%): +US$ 2,64 bilhões em valor absoluto.

Em maio, a China foi o país que mais importou soja em grãos (11,2 milhões de toneladas), equivalente a 68% do total exportado pelo Brasil ou aumento absoluto de 1,1 milhão de toneladas em relação a maio de 2020. A União Europeia aparece na segunda posição com 1,552 milhão de toneladas (-8,8%), seguida pela Turquia com 730 mil toneladas (+74,5%).

Fonte: AF News Agrícola - Giulia Zenidin

Segunda, 21 de Junho de 2021
Recorde no preço do boi gordo e reação nos valores da soja;
Recorde no preço do boi gordo e reação nos valores da soja; Fonte: Canal Rural

O indicador do boi gordo do Cepea subiu e renovou a máxima histórica da série ao superar os R$ 320 por arroba; para a soja, valor subiu em Chicago

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Soja e milho têm recuperação parcial em Chicago após tombo dos últimos dias. Arroba do boi gordo bate recorde no Cepea, mas soja tem menor cotação do ano. 

Boi: arroba bate recorde no Cepea, mas futuros seguem em baixa
Milho: sequência de quedas é interrompida
Soja: Chicago se recupera após tombo, mas Paranaguá (PR) tem menor preço do ano
Café: dólar garante valorização no Brasil com estabilidade em Nova York
No Exterior: dirigente do FED mostra preocupação com inflação e derruba mercados
No Brasil: medo de aumento dos juros no exterior gera queda semanal no Ibovespa

Agenda: 

Brasil: relatório Focus (Banco Central)
Brasil: balança comercial das três primeiras semanas de junho
EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

Boi: arroba bate recorde no Cepea, mas futuros seguem em baixa

O indicador do boi gordo do Cepea subiu e renovou a máxima histórica da série ao superar os R$ 320 por arroba. A cotação variou 0,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 318,90 para R$ 320,90 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 20,12%. Em 12 meses, os preços alcançaram 51,12% de alta.

Por outro lado, na B3, os contratos futuros do boi gordo recuaram novamente e seguem em movimento de contraposição à firmeza do mercado físico. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 318,30 para R$ 316,55, do outubro foi de R$ 325,15 para R$ 321,45 e do novembro, de R$ 328,45 para R$ 324,70 por arroba.

Milho: sequência de quedas é interrompida

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de leve alta e interrompeu uma sequência negativa de doze dias. A cotação variou 0,35% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,56 para R$ 89,87 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 14,27%. Em 12 meses, os preços alcançaram 90,69% de valorização.

Os preços no mercado brasileiro foram impulsionados pela recuperação parcial dos futuros em Chicago. O vencimento para dezembro, o mais líquido atualmente, subiu 6,35%, um dia após recuar 6,99%, e passou de US$ 5,324 para US$ 5,662 por bushel. O movimento ocorreu em virtude de cobertura de posições vendidas, ou seja, realização dos lucros das últimas quedas.

Soja: Chicago se recupera após tombo, mas Paranaguá (PR) tem menor preço do ano

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram recuperação parcial após o tombo do dia anterior. O vencimento para novembro, o mais negociado atualmente, subiu 4,82%, um dia após recuar 6,75%, e passou de US$ 12,526 para US$ 13,13 por bushel. Assim como no caso do milho, o mercado teve um dia de cobertura das posições vendidas e realização dos lucros.

No Brasil, por outro lado, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) registrou a menor cotação do ano. O preço variou -2,19% em relação ao dia anterior e passou de R$ 156,86 para R$ 153,43 por saca. No acumulado do ano, o indicador desvalorizou 0,31%, porém, em 12 meses, os preços alcançaram 35,16% de alta.

Café: dólar garante valorização no Brasil com estabilidade em Nova York

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços no Brasil apresentaram firmeza. A alta pode ter sido influenciada pelo dólar, já que Nova York apresentou cotações estáveis. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação subiu de R$ 800/805 para R$ 820/825, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou estável em R$ 810/815.

Em Nova York, as cotações do café arábica até apresentaram ligeira alta, mas ficaram longe de acompanhar a recuperação observada em outras commodities agrícolas. O vencimento para setembro valorizou 0,23% na comparação com o dia anterior e passou de US$ 1,5160 para US$ 1,5195 por libra-peso.

No Exterior: dirigente do FED mostra preocupação com inflação e derruba mercados

O presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, declarou que a inflação está mais acelerada do que as projeções indicavam e que isso demandará discussões para reduzir o estímulo monetário. Apesar de não ter direito a voto na política monetária em 2021, as declarações ajudaram a derrubar as bolsas norte-americanas, que já estavam operando em baixa.

Nesta semana, na reunião de política monetária, o fato de que os dirigentes do FED passaram a projetar aumento de juros um ano antes do que o previsto na reunião anterior já havia aumentado a cautela dos investidores de ações. Dessa maneira, o mercado agora fica dividido entre a forte recuperação com a reabertura econômica e a aceleração da inflação.

No Brasil: medo de aumento dos juros no exterior gera queda semanal no Ibovespa

Apesar da ligeira alta de 0,27% na sexta-feira, 18, o Ibovespa teve a segunda queda semanal consecutiva e foi impactado sobretudo pelo risco de aumento de juros nos Estados Unidos antes do projetado atualmente. A baixa foi de 0,80% na comparação entre semanas e o índice fechou cotado a 128.405 pontos.

Pelo lado positivo, diversos estados brasileiros estão acelerando o ritmo de vacinação, de forma que a média diária está acima de 1 milhão de doses. Na agenda econômica da semana, destaque para a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Os investidores estarão em busca de sinais se os diretores chegaram a discutir um aumento maior de juros já nesta reunião de junho.

Fonte: Canal Rural - Felipe Leon, com agência de notícias.

Segunda, 21 de Junho de 2021
Importação de milho GMO dos EUA não compensa para setor de proteína animal
Importação de milho GMO dos EUA não compensa para setor de proteína animal Fonte: Noticias Agrícolas

Apesar de a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) ter aprovado a importação de uma variedade específica de milho geneticamente modificado vinda dos Estados Unidos como medida de amparo ao setor de proteína animal, que atualmente sofre com os altos preços do insumo, de acordo com Marcos Araújo, analista da Agrinvest, a aprovação veio ctarde demais.

"Essa liberação veio atrasada, mas é uma medida importante para o país para ter essa relação de troca. Entretanto, um milho vindo dos Estados Unidos hoje para chegar em Chapecó (SC), contando despesas logísticas, chega a um preço de R$ 105,49/saca de 60kg, enquanto um milho vindo da Argentina chega ao mesmo local com o valor de R$ 86,24/saca", disse. A título de comparação, uma saca de milho brasileiro em Palma Sola (oeste de Santa Catarina), é cotada hpoje (21) a R$ 81,00/saca.

Sendo assim, de acordo com Araújo, a importação do cereal dos Estados Unidos não é viável, principalmente para a região Sul do Brasil, onde se concentra a produção de aves e suínos. "Talvez compense para os Estados do Norte e Nodeste do país", devido a questões logísticas. 

Além disso, o Brasil começa agora a colheita da segunda safra de milho, e mesmo com perspectiva de quebra em várias regiões produtoras devido a condições climáticas, é possível que haja pressão de baixa nos preços do cereal nacional. 

Como indicativo deste espaço de baixas, Araújo cita a diferença entre as cotações do milho setembro/21 no porto, que hoje vale R$ 73,00 a saca e na Bolsa Brasileira (B3) que gira ao redor dos R$ 84,00, portanto permitindo ainda uma queda de R$ 10,00 a saca nos futuros.

Nova Possibilidade ao Produtor Brasileiro

Essa liberação de importação pode abrir a porta a liberação da produção desta variedade pelos próprios produtores brasileiros, assim como adiantou o presidente da Abramilho, Cesário Ramalho, em entrevista ao Notícias Agrícolas na semana passada, e criar abertura para a exportação para a China.

“Já que a CTNBio está aprovando a importação, é natural também que se aprove o plantio dessas variedades. Nós temos hoje várias trades chinesas já com filias atuando na originação direta do grão do produtor rural brasileiro e essa questão da decisão de importação do milho brasileiro é muito mais dependente de uma canetada do governo chines do que do brasileiro”, explica o analista.

Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti e Letícia Guimarães

Segunda, 21 de Junho de 2021
Relatório Focus eleva estimativa para juros e prevê maior inflação em 2021
Relatório Focus eleva estimativa para juros e prevê maior inflação em 2021 Fonte: Canal Rural

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a previsão para a taxa básica de juros (Selic) pela segunda semana, passando de 6,25% para 6,50% ao fim deste ano, de 5,50% há um mês. Para 2022, a estimativa seguiu em 6,50% pela quinta vez, enquanto para 2023 e 2024, a previsão para o juro básico foi mantida em 6,50% cada, há 12 e há oito semanas, respectivamente.

Já a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano subiu pela décima primeira vez seguida, passando de 5,82% para 5,90%. Há um mês, a projeção era de +5,24%. Para 2022, a projeção ficou em 3,78%, após cinco altas seguidas. Já em 2023 e 2024, a previsão foi mantida em 3,25% em ambos há 49 e 21 semanas, respectivamente.

Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses oscilou em queda, indo de 4,31% para 4,28%, de 4,17% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%,
nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A estimativa em relação à expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país ao fim deste ano subiu pela nona vez, de 4,85% para 5,00%, de 3,52% quatro semanas antes. Para 2022, a previsão de crescimento econômico oscilou em queda pela segunda semana, passando de 2,20% para 2,10%, de 2,30% há um mês. Enquanto para 2023 e 2024, a projeção permaneceu em 2,50%, cada, há 120 e 67 semanas, nesta ordem.

Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 recuou pela segunda vez, indo de R$ 5,18 para R$ 5,10, de R$ 5,30 quatro semanas antes. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,20, de R$ 5,30 há um mês. Em 2023, a cotação do dólar em relação ao real ficou em R$ 5,10. Já para 2024, o mercado manteve a projeção de R$ 5 para o câmbio, de R$ 5,08 quatro semanas antes.

Fonte: Canal Rural - Agência Safras