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Segunda, 14 de Junho de 2021
Chicago cai 2% e deve travar mercado doméstico de soja
Chicago cai 2% e deve travar mercado doméstico de soja Fonte: Safras & Mercado

     O cenário para a soja segue inalterado na comparação com sexta: preços domésticos permanecem sob pressão e a expectativa é de poucos negócios. A queda de 2% em Chicago afasta os negociadores. O dólar tem ganho moderado e os prêmios sobem nos portos.

     O forte recuo dos contratos futuros em Chicago fez as cotações domésticas da soja caírem bem na sexta nas principais praças do país. A baixa só não foi mais acentuada, devido à valorização do dólar. Sem interesse dos vendedores em negociar, o mercado travou.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 168,00 para R$ 165.00. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 167,00 para R$ 164,00. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 172,50 para R$ 169,00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 165,50 para R$ 164,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 172,00 para R$ 170,00.

     Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 166,00 para R$ 163,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 160,00 para R$ 158,00. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 164,00 para R$ 162,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho registram baixa de 1,93%, cotados a US$ 14,78 3/4 por bushel.

* O mercado é pressionado pela previsão de clima mais úmido e temperatura mais amena em partes dos Meio Oeste dos Estados Unidos.

* Vendas por parte de fundos também são observadas. A possível redução na produção de biodiesel completa o quadro baixista.

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para junho ficou em -5 e +20 sobre Chicago. Para julho, o prêmio é de +15 a +30.

* Mesmo com o feriado na China e com a menor demanda, os prêmios sobem, acompanhando o recuo dos contratos futuros em Chicago.

CÂMBIO

*O dólar comercial registra baixa de 0,35% a R$ 5,103. O Dollar Index registra perda de 0,06% a 90,51 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, feriado. Tóquio, +0,74%.

* As principais bolsas na Europa registram índices firmes. Paris, +0,04%. Londres, +0,18%

* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 71,45 o barril (+0,74%).

AGENDA

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.

– Balança comercial do Brasil nas duas semanas de junho – Ministério da Economia, 15hs.

– Condições das lavouras dos EUA – USDA, 17hs.

—-Terça-feira (15/06)

– Alemanha: A versão revisada do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 3h pelo Destatis.

– Reino Unido: A taxa de desemprego do trimestre até abril será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A balança comercial de abril será publicada às 6h pela Eurostat.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– EUA: O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– EUA: Os dados sobre a produção industrial em maio serão publicados às 10h15 pelo Federal Reserve.

– Esmagamento de soja dos EUA em maio – NOPA, 13hs.

– Estoques de café dos EUA em maio – GCA, 16hs.

—–Quarta-feira (16/06)

– Japão: A balança comercial de maio será publicada na noite anterior pelo Ministério de Finanças.

– China: A produção industrial de maio será publicada na noite anterior pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido:  O índice de preços ao consumidor de maio será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido:  O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga às 8h os dados do Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referentes a junho.

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A decisão de política monetária de junho será publicada às 15h pelo Federal Reserve.

– Decisão sobre a taxa Selic – Copom/BC, após o fechamento do mercado.

—–Quinta-feira (17/06)

– Eurozona:  A leitura final do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 6h pela Eurostat.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (18/06)

– Japão: O índice de preços ao consumidor de maio será publicado na noite anterior pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicação.

– Japão: A decisão de política monetária será publicada na madrugada pelo Banco do Japão.

– Alemanha:  O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 3h pelo Destatis.

– Atualização da evolução das lavouras argentinas – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

Fonte: Safras & Mercado -  Dylan Della Pasqua

Imagem: Arno Baasch

Segunda, 14 de Junho de 2021
Milho segue em baixa na B3 acompanhando Chicago nesta 2ªfeira
Milho segue em baixa na B3 acompanhando Chicago nesta 2ªfeira Fonte: Noticias Agrícolas

A Bolsa Brasileira (B3) segue recuando para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (14). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,29% e 2,83% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 91,21 com queda de 1,29%, o setembro/21 valia R$ 92,29 com desvalorização de 2,83%, o novembro/21 era negociado por R$ 93,92 com baixa de 2,67% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 95,55 com perda de 2,70%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os preços do milho na B3 foram fortemente impactados pela desvalorização do milho em Chicago.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram em queda nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 20,50 e 24,50 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,64 com perda de 20,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,05 com desvalorização de 24,50 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,85 com baixa de 24,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,91 com queda de 24,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar de mais uma semana e meia de clima quente e seco, a perspectiva de um final de junho fresco e úmido foi negociada na mente dos investidores esta manhã, fazendo com que o milho futuro fosse menor.

A publicação destaca ainda que, um relatório da Reuters de sexta-feira apresentou a possibilidade de que a mistura de biocombustíveis para combustíveis fósseis pode não ser tão amplamente apoiada pela atual administração presidencial como esperado anteriormente, pesando ainda mais sobre os preços no complexo do milho à medida que as previsões de demanda ficam cada vez mais obscuras.

Fonte: Noticias Agrícolas - Guilherme Dorigatti

Segunda, 14 de Junho de 2021
Uso correto de pivô reduz em 20% demanda de água
Uso correto de pivô reduz em 20% demanda de água Fonte: Agrolink

Uma irrigação eficiente também pode ser sustentável. O manejo correto dos pivôs centrais ou laterais e o manejo correto na lavoura pode aliar alta produtividade com redução média de 20% no uso de água para a atividade.

Especialistas alertas que apenas “molhar” as culturas não utilizando todo o potencial das ferramentas e tecnologias disponíveis pode gerar prejuízos. Água em excesso pode causar estresse hídrcio e comprometer as plantas. “Durante o crescimento da cultura ela terá demandas hídricas diferentes de acordo com seu estádio fenológico. Ou seja, manter a mesma quantidade de lâminas e o mesmo intervalo de aplicações, pode resultar em um maior consumo e desperdício de água, principalmente quando não levamos em consideração a água presente no solo ou ainda as chuvas previstas”, destaca Gabriel Guarda, engenheiro agrônomo e especialista FieldNET da Lindsay América do Sul.

A maior economia de água consiste em acertar o momento correto que a planta precisa e na quantidade exata, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo. Nesse sentido ferramentas de gerenciamento remoto são aliadas, como é o caso do FieldNET Advisor.

A solução fornece informações precisas e objetivas de irrigação ao produtor e ainda mostra se os pivôs estão operando como o programado, auxiliando-o nas tomadas de decisões. A ideia é aplicar realmente o necessário, permitindo que as plantas se desenvolvam sem entrar em estresse hídrico. Mas, isso tudo, com foco em reduzir os custos com energia o uso da água, além de deslocamentos ao campo para gerenciar os pivôs.

Clientes que já utilizam a ferramenta e seguem as recomendações, conseguiram aumentar a produção e reduziram o consumo de água. Em alguns casos houve economia de 40%. “Depende da forma com que o produtor irriga, mas, na média, a economia tem sido de 20%, isso significa redução de água, energia e maior retorno financeiro”, diz o profissional.

A ferramenta fornece dados precisos e simplificados para o manejo do irrigante com grande assertividade. O funcionamento é simples: basta o produtor inserir a cultura e suas características, o tipo de solo e as datas de plantio e o programa combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas e dados históricos de irrigação do campo. 

Em seguida, por meio de modelagem ele monitorará o crescimento da cultura e a profundidade das raízes para verificar a quantidade de água disponível no solo para a cultura e prever assim as necessidades futuras de água da lavoura, a quantidade e o momento ideal para a irrigação visando atingir a máxima produtividade.

Com ele, de um smartphone, tablet ou computador, em um único mapa ou exibição em lista, é possível visualizar as informações mais importantes de todas as áreas irrigadas, incluindo o esgotamento de água, recomendação da próxima data de início da irrigação e lâmina grau-a-grau do pivô a aplicar para evitar o estresse hídrico da cultura e o desperdício.

De acordo com o especialista a proposta é manter sempre a quantidade de água no solo ideal para cada cultura. “O principal ponto é: o produtor utilizando a ferramenta vai irrigar de maneira mais eficiente e com maior precisão. Ele saberá quantos milímetros de água utilizou por saca produzida e obterá a máxima lucratividade potencializando seu investimento. No final das contas utilizará a água e energia de maneira mais sustentável e terá maior rentabilidade por milímetro aplicado”, destaca Guarda.

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Segunda, 14 de Junho de 2021
Atividade econômica cresce 0,44% em abril, diz BC
Atividade econômica cresce 0,44% em abril, diz BC Fonte: Agência Brasil

A economia brasileira registrou crescimento em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou alta de 0,44%, em abril, em relação a março deste ano, segundo dados divulgados hoje (14) pelo Banco Central (BC).

Esse resultado veio depois da queda de 1,61% registrada em março comparado a fevereiro, de acordo com os dados revisados.

Na comparação com abril de 2020, o crescimento chegou a 15,92% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

Em 12 meses encerrados em abril, o indicador teve retração de 1,2%. No ano, o IBC-Br apresentou alta de 4,77%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil - Kelly Oliveira

Imagem: Marcello Casal Jr.

Sexta, 11 de Junho de 2021
Agro puxa recuperação da economia do RS
Agro puxa recuperação da economia do RS Fonte: Agrolink

Depois de um 2020 difícil na economia e com reflexos de uma severa estiagem, o Rio Grande do Sul vive recuperação. O responsável por puxar o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado foi o agronegócio. No primeiro trimestre deste ano a economia gaúcha avançou 5,5% enquanto a brasileira cresceu 1%.

 No período o agronegócio teve elevação de 42,2%. O desempenho positivo é em sua maioria pela soja, que cresceu 74%. Na sequência vem a uva com +29,2%, fumo +20,6% e milho +5,2%. Entre as principais culturas agrícolas do estado somente o arroz apresentou resultado semelhante ao do ano anterior (-0,8%).

Já no comparativo com o último trimestre de 2020, o crescimento geral foi de 4%. Os desempenhos da agropecuária tiveram alta de 35,7%. Os números foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).

Nas exportações a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) aponta alta de 57,1%, em maio, ante o mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 1,2 bilhão. No acumulado de 2021, as vendas externas alcançaram US$ 4,9 bilhões, um avanço de 26,1% na comparação interanual.

As maiores altas foram na indústria, como Alimentos, 36,4%; Químicos, 62,6%; Celulose e papel, 126%; e Máquinas e equipamentos, 96,5%. Também se destacaram Couro e calçados, com elevação de 105,5%, produtos de metal, 51,9%; e veículos automotores, 42,5%. A única exceção foi tabaco, com queda de 8,4%.

Em relação aos destinos das vendas externas do RS, em comparação a maio de 2020 ocorreu grande aumento dos embarques totais para a China (50,9%). Mesmo com a fraca redução observada nas exportações da indústria de Alimentos para a economia asiática no mês, as vendas de soja em grãos (+US$ 317,8 milhões) garantiram esse avanço. 

Fonte: Agrolink - Eliza Maliszewski

Sexta, 11 de Junho de 2021
Irga divulga custo de produção 2020/2021
Irga divulga custo de produção 2020/2021 Fonte: Noticias Agrícolas

Foi concluído o custo de produção da safra 2020/2021, a partir dos dados coletados pelos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural no interior do Estado. O custo médio ponderado para produção do saco de arroz em casca de 50 quilos nesta safra no RS ficou em R$ 72,73. Já o custo por hectare ficou em R$ 11.567,74, considerando uma média de produtividade de 7.952,50 kg/ha - 159,05 sacos/ha (média RS - três safras).

A metodologia utilizada pelo Instituto Rio Grandense do Arroz foi a mesma dos anos anteriores, sendo que parte desse custo serve também de base para a indenização por granizo, conforme Decreto Estadual que regulamenta essa cobertura. As alterações em relação ao custo da safra anterior (2019/2020) ocorreram mais nos itens indexados ao preço do arroz.

Em relação à safra passada, o custo por hectare cultivado registrou uma alta de 14,78% neste ano. No ano passado, o levantamento revelou o custo em R$ 10.078,00 por hectare, com produtividade média de 155,77 sacos/ha (média RS - três safras).

O diretor comercial do Irga, no entanto, alerta para o aumento que ocorrerá no custo da safra 2021/2022, já visível, ainda não calculado, mas em fase inicial de estudo. “Inobstante à necessidade do produtor de vender para atender seus compromissos, deve haver cuidado na venda, como forma de não comprometer a safra que estamos iniciando. Além disso, no próximo plantio deveremos observar aspectos importantes em um cenário de incerteza de preços, tais como áreas com maior aptidão para a cultura, livres de arroz vermelho, avaliar bem a disponibilidade hídrica e outros aspectos, a fim de minimizar os riscos, se eventualmente não tivermos os preços desejados”, acrescenta João Batista Gomes.

Fonte: Noticias Agrícolas - Irga

Sexta, 11 de Junho de 2021
Publicado zoneamento agrícola do milho de primeira safra para 2021/2022
Publicado zoneamento agrícola do milho de primeira safra para 2021/2022 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9) as portarias 159 a 175, com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para o cultivo do milho de 1ª safra. Nesta publicação as unidades da federação contempladas foram: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Rondônia, Tocantins, Espirito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Vários fatores contribuem para a produtividade do milho (Zea mays L.), sendo os mais importantes a disponibilidade de água, a interceptação de radiação solar pelo dossel, a eficiência metabólica e de translocação de fotossintatos para os grãos. Para a obtenção de boas produtividades a cultura do milho necessita de precipitação entre 500 a 800 mm de água, bem distribuídos durante o ciclo fenológico; temperatura média diária superior a 15ºC, livres de geadas, temperatura média noturna acima de 12,8ºC e abaixo de 25ºC; temperatura no período próximo e durante o florescimento, entre 15ºC a 30ºC e ausência de déficit hídrico.

 

Para que serve o Zarc?

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

O modelo agrometeorológico considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção agrícola como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, ocorrência de geadas, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e elementos geográficos (altitude, latitude e longitude). 

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Além disso, muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

 

Aplicativo Plantio Certo 

Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos:  iOS e Android  

Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma  “Painel de Indicação de Riscos”  

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Sexta, 11 de Junho de 2021
Preços do boi gordo sobem com escalas de abate apertadas
Preços do boi gordo sobem com escalas de abate apertadas Fonte: Safras & Mercados

O mercado físico de boi gordo apresentou preços mais altos nas principais regiões de produção e comercialização do país na segunda semana de junho. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços seguem firmes e o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços no curto prazo.

    “O movimento de alta nos preços foi especialmente intenso na Região Centro-Oeste durante a semana. Os frigoríficos ainda encontram dificuldades na composição de suas escalas de abate, posicionadas em média entre três e cinco dias úteis”, assinalou Iglesias.

    Os animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês ainda são negociados acima da referência média, carregando um ágio de até R$ 5,00, na comparação com animais destinados ao mercado doméstico.

   Já a expectativa em torno da demanda doméstica de carne bovina se concentra no segundo semestre. Com o avanço da vacinação é aguardada uma retomada mais consistente da atividade econômica, permitindo avanços do consumo.

    Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 10 de junho:

* São Paulo (Capital) – R$ 320,00 a arroba, contra R$ 318,00 a arroba em 02 de junho, subindo 0,63%.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 (+1,64%).

* Goiânia (Goiás) – R$ 302,00 a arroba, ante R$ 300,00 (+0,67%).

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 a arroba (+1,64%)

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 (1,64%).

 Fonte: Safras & Mercado - Fábio Rübenich

Sexta, 11 de Junho de 2021
Economia Brasileira
Economia Brasileira Fonte: AF News Agrícola

Apesar da pandemia do coronavírus, a economia brasileira "está surpreendentemente robusta", inclusive com o Produto Interno Bruto (PIB) voltando ao nível anterior ao registrado ao surgimento da covid-19, mas o desemprego alto é um problema que depende do avanço da vacinação e do controle da doença, diz Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atualmente professor da Universidade Harvard. Veja mais detalhes da entrevista:

A entrevista, a seguir, foi concedida na véspera da participação de Rogoff como palestrante no evento Bradesco BBI, na 12.ª London Conference para investidores internacionais, que neste ano ocorre de forma virtual.

Como o sr. avalia as perspectivas econômicas no Brasil no curto prazo?

O Brasil está tendo muitos dos problemas que todos os outros países registraram com a pandemia. Há um grande aumento da desigualdade social, gerando agitação política etc. No entanto, a economia brasileira está surpreendentemente robusta. O País já registrou a volta do PIB para o mesmo nível anterior ao surgimento da covid-19, o que é notável. Os mercados de dívida continuam incrivelmente resilientes. O Brasil fez muitas mudanças, foi capaz de lidar muito bem com a crise e está muito melhor do que eu poderia estimar no passado recente.

Como a recuperação da economia poderá ser sustentável se o ritmo da vacinação é muito lento?

A vacinação virá, talvez com um atraso de um ano em comparação com economias avançadas. Há um temor de que, se a retomada não for longa o suficiente, poderá não ser somente um ano, mas uma década perdida na economia, como manifestam meus amigos no Brasil que estão preocupados. Porém, a trajetória até o momento sugere, particularmente, para um forte mercado emergente como o Brasil, que terá uma boa recuperação. É difícil saber. Há recuperações bem divergentes. Os países ricos estão indo muito bem, as nações com baixa renda têm uma situação terrível e os mercados emergentes estão em algum lugar na metade desses dois caminhos e poderão ir para uma direção ou a outra.

A taxa de desemprego no Brasil passou de 14%. O sr. considera que ela poderá baixar neste ano ou no próximo?

Eu penso que será difícil corrigi-la até que o programa de vacinação (avance) e o que a doença esteja sob controle.

Como o sr. avalia a tendência da inflação nos EUA?

A recuperação está ocorrendo bem mais rápida e forte do que qualquer um imaginava, em grande parte por causa das vacinas, mas também pelo enorme apoio de gastos do governo prevenindo uma longa duração dos efeitos da pandemia.

Ao mesmo tempo, há uma imensa variedade de gargalos na economia global, entre eles no fornecimento de microprocessadores. Claro que a inflação vai subir neste ano. Eu tenho visto a secretária do Tesouro, Janet Yellen, dizer que pode chegar a 3% em 2021, mas é uma estimativa baixa.

Os EUA crescerão acima de 7% neste ano e 4% em 2022. A verdadeira questão é se a inflação subirá muito a ponto de levar o Federal Reserve a aumentar os juros bem mais cedo do que avalia. Pelo ponto de vista dos países emergentes, como o Brasil, a preocupação é se a inflação explodirá, o que forçaria o Fed a elevar os juros por questões domésticas, o que seria muito doloroso para os mercados internacionais. Não é o cenário mais provável, mas é certamente o maior risco no momento.

Fonte: AF News Agrícola - O Estado de S. Paulo - Giulia Zenidin

Quinta, 10 de Junho de 2021
Grãos: Conab reduz estimativa da safra 2020/21 em quase 10 mi de toneladas
Grãos: Conab reduz estimativa da safra 2020/21 em quase 10 mi de toneladas Fonte: Canal Rural

A queda na produção de milho segunda safra levou à revisão, mas o total de 262,13 milhões de toneladas de grãos ainda representa recorde

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, nesta quinta-feira, 10. A estimativa é de que a produção atinja 262,13 milhões de toneladas, queda de 9,57 milhões de toneladas comparada à estimativa do mês anterior, mas ainda superior à safra passada.

As condições climáticas adversas registradas durante o cultivo da segunda safra afetaram as estimativas de produtividade nas lavouras, e isso levou a ajustes na perspectiva para o número total. “Principal cultura cultivada na segunda safra, o milho deve apresentar uma redução na produtividade impactado pela baixa ocorrência de chuvas entre os meses de abril e maio”.

A estimativa é que a produção total de milho chegue a 96,4 milhões de toneladas, sendo 24,7 milhões de toneladas na primeira safra, 69,9 milhões na segunda e 1,7 milhão na terceira, uma redução de 6% sobre a produção de 2019/20. “A queda esperada se deve, sobretudo, ao retardamento da colheita da soja e, em consequência, o plantio de uma grande parte da área do milho segunda safra fora da janela indicada”, pontua a entidade.

A soja é outro produto de destaque na produção nacional. Com a colheita da oleaginosa encerrada, a produção é um novo recorde estimado em 135,86 milhões de toneladas, 8,8% superior à produção da safra 2019/20, o que representa um acréscimo de 11 milhões de toneladas. O resultado garante o Brasil na posição de maior produtor mundial da oleaginosa.

Área plantada

De acordo com o levantamento da Conab, a área plantada deve apresentar um crescimento de 4,2% em comparação com a safra anterior, chegando a 68,7 milhões de hectares. Destaque para a soja, com aumento de 1,6 milhão de hectares, e para o milho segunda safra com ganho de 8,4%, o que corresponde a 1,15 milhão de hectares.

Mercado de grãos

O balanço mensal do levantamento da Conab indica uma nova redução dos estoques finais de algodão, feijão e milho em relação à última estimativa de maio de 2021, enquanto que há a previsão de estabilidade nos estoques finais de trigo para o ano safra que se encerra em julho.

No âmbito externo, para o milho a expectativa de exportações foi reduzida de 35 milhões de toneladas para 29 milhões de toneladas na safra atual, queda de 15% em relação à última estimativa. Diante deste cenário, a estimativa é que o estoque de passagem do cereal fique próximo a 7,6 milhões de toneladas.

Quanto à soja, a Conab estima a venda de 86,6 milhões de toneladas para o mercado externo. Confirmada a previsão, será um recorde da série histórica.

Fonte: Canal Rural