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Quarta, 26 de Julho de 2023
ILC de junho mantém trajetória de queda
ILC de junho mantém trajetória de queda Fonte: Arte sobre foto de Wenderson Araujo/Trilux

Índice registrou deflação de 4,75%

A queda do Índice de Insumos para Produção de Leite Cru (ILC) no mês de junho é reflexo da baixa nos preços da maior parte dos insumos. Milho e soja mantiveram a tendência de queda, mas em uma proporção menor do que a do mês passado, com a soja apresentando diminuição de preço de -0,24%. Os fertilizantes também tiveram queda, puxada principalmente pela baixa do dólar.
O aumento da energia elétrica pelo segundo mês consecutivo, e a estabilidade dos combustíveis contribuíram para uma desaceleração da deflação do Índice no período, conforme divulgado pela Assessoria Econômica da Farsul nesta terça-feira (25/7).
No acumulado do 2023, o ILC apresenta uma deflação de 31,67%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de -35,35%. Esse resultado está alinhado com outros índices como o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) e o Indice Geral de Preços (IGP-DI), calculados pela Fundação Getúlio Vargas.
Conforme a análise da Farsul, tanto "o IPCA e o IPCA Alimentos também apresentaram comportamento deflacionário em junho. O IPCA que em maio apresentava inflação de 2,95% no acumulado do ano passou para 2,87% na leitura de junho. E o IPCA Alimentos que em maio tinha inflação acumulada no ano de 1,69% passou para 1,02% em junho. Também destacamos que esse comportamento se repete nas suas leituras acumuladas em 12 meses."
A expectativa para julho é de mudança no cenário dos preços dos grãos, com a Soja e o Milho voltando a subir após seis meses seguidos de queda. O Dólar se mantém estável, o que pode estabilizar a cotação de outros insumos. Somado o esperado aumento dos grãos, esse cenário aponta a retomada da inflação do ILC para o próximo relatório.

 

Confira relatório completo

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Quarta, 26 de Julho de 2023
Safra 2022/2023 teve produção de 7,2 milhões de toneladas e produtividade de 8,79 t/ha
Safra 2022/2023 teve produção de 7,2 milhões de toneladas e produtividade de 8,79 t/ha Fonte: Fernanda Pinheiro/Irga

O Instituto Rio Grandense do Arroz apresentou na manhã desta quarta-feira (26) os dados sobre a safra de arroz 2022/2023. No Estado, a produção foi de 7.239.985 toneladas e produtividade de 8,79 t/ha em área semeada de 839.972 hectares.

Essa é a segunda maior produtividade já alcançada pelo arroz gaúcho, sendo superada apenas pela safra 2020/2021, que atingiu 9,01 t/ha. As cultivares Irga foram as mais utilizadas. No ranking, a IRGA 424 RI representou 54,3% do total e a IRGA 431 CL ficou em terceiro, com 9,2%. No geral, as cultivares IRGA somadas alcançaram 64,5% do total (além da 424 RI e 431 CL, aparecem no levantamento as cultivares BR-IRGA 409, IRGA 417, IRGA 424, IRGA 426 CL e IRGA 428).

A autarquia também divulgou dados sobre soja e milho em áreas de arroz. Nesta safra, a soja atingiu 506 mil hectares de produção, a maior marca já registrada em 14 anos de levantamento. A produtividade ficou em 2,58 toneladas por hectare no RS.

O milho em terras baixas alcançou produção de 71.998 toneladas e produtividade de 6,51 ton/ha nesta safra. Essa é a primeira vez que o milho aparece no levantamento final da autarquia.

Participaram da apresentação o presidente do Irga, Rodrigo Machado; a diretora técnica, Flávia Tomita; o diretor administrativo, Cláudio Cava; o diretor comercial, Ailton Machado; o produtor rural e conselheiro fiscal da Federarroz Volzear Longaray Júnior; e a meteorologista e consultora do instituto Jossana Cera. A apresentação ocorreu no auditório da sede administrativa da entidade.

Fonte: Irga

Quarta, 26 de Julho de 2023
Melhorias na infraestrutura dão cara nova para a Expointer 2023
Melhorias na infraestrutura dão cara nova para a Expointer 2023 Fonte: Júlia Chagas/Ascom Seapi

Contagem regressiva para o início da Expointer 2023, que começa dentro de um mês, no dia 26 de agosto. No Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, um clima de intensa atividade toma conta das equipes. E também muito barulho. Sons de furadeiras, martelos, máquinas, se escutam por toda a parte. Movimentação necessária para deixar tudo pronto para a chegada do público e dos animais da 46ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários, a Expointer 2023.

?A gente tem um desafio: fazer o primeiro evento depois daquela que foi a maior Expointer de todas. A régua está lá em cima, tivemos muita gente, movimento intenso, as pessoas ativas, consumindo, fazendo negócios e as coisas funcionaram numa harmonia absoluta. Foi mais de 1 milhão de pessoas no parque durante os 9 dias. Foi muito bacana?, afirma Elizabeth Cirne-Lima, subsecretária do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Em 2022, foram 7,1 bilhões em negócios e público recorde. (Veja aqui: https://www.expointer.rs.gov.br/45-expointer-se-encerra-com-publico-recorde-e-faturamento-de-r-7-1-bilhoes).

Diversas melhorias estão previstas para o parque neste ano, como o abastecimento de água, reforço de rede elétrica, calçamento das ruas, comunicação e nas áreas de estacionamento. De acordo com a subsecretária, os parceiros da Feira também estão investindo no parque. A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) está melhorando a pista de provas e de treino, instalando uma cobertura, além de mais baias e reformas no camping para receber os associados. A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) está investindo em áreas de iluminação e pistas. Já o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) está realizando uma série de investimentos nas instalações hidráulicas e na estrutura elétrica, além da reforma do pavilhão de bovinos de corte e ovinos.

?É um grande pavilhão, o pavilhão original, a Expointer começou ali naquele local. E ele está em plena reestruturação, com reparos, pintura. E devemos chegar na feira com um pavilhão novinho, lindo e vamos fazer certamente uma inauguração bacana deste espaço para receber as estrelas da feira que são os nossos animais?, destaca Elizabeth.

As licitações para prestação de serviços do parque estão em andamento e devem estar encerradas até a primeira semana de agosto. Elas estão divididas em três eixos: bilheteria e estacionamento, estrutural e sustentável.

Os animais

Este ano, o número de animais deverá ter aumento na participação dos animais de corte, mas aves e pássaros não vão participar da feira por conta da gripe aviária.

De acordo com o comissário da Expointer, Pablo Charão, desde o ano passado a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) já vem conversando com as associações, fazendo ajustes nas atividades e nos regulamentos específicos de algumas raças, buscando sempre a melhoria. ?A Expointer é assim: quando termina uma, a gente já começa a pensar na outra?, afirma Charão.

As inscrições para a participação dos animais já estão abertas e estão sendo organizadas pelas associações de criadores. E as associações têm até a segunda-feira (31/07) para fazer a inscrição online dos seus participantes no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), que faz o registro dos animais e dos expositores da Expointer.

Ingressos

O parque vai funcionar das 8h às 20h30 para entrada de pedestres e veículos visitantes. Os ingressos custarão R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada). Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 40. As informações sobre bilheteria e venda de ingressos online devem ser divulgadas no início de agosto.

Excursões de estudantes e agricultores podem ser agendadas até o dia 14 de agosto pelo e-mail estudantes-expointer@agricultura.rs.gov.br. Mais informações no site: https://www.expointer.rs.gov.br/excursoes.

Promotores

A Expointer ocorre de 26 de agosto a 03 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, e tem como copromotores a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Prefeitura de Esteio e a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac).

Fonte: Emater RS

Quarta, 26 de Julho de 2023
CNA cria Comissão Nacional de Novas Lideranças do Agro
CNA cria Comissão Nacional de Novas Lideranças do Agro Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou a criação da Comissão Nacional de Novas Lideranças do Agro, que terá como foco inserir e preparar líderes para atuarem no setor, tanto na defesa dos interesses dos produtores rurais quanto na representatividade setorial.

Com a iniciativa, a CNA pretende ampliar e fortalecer a participação de novos líderes no Sistema CNA/Senar/ICNA, ao mesmo tempo em que estimula os jovens a se engajarem na sucessão familiar.

A Comissão Nacional de Novas Lideranças do Agro será presidida por Paulo Rogério Mindins de Sousa, de Goiás. A vice-presidente será Fernanda Scherer Gehling, do Rio Grande do Sul.

Ambos são egressos do CNA Jovem, programa de desenvolvimento de lideranças do agro do Sistema CNA/Senar. Paulo Rogério Mindins é engenheiro agrônomo e pós-graduado em Fitotecnia e Gestão Estratégica do Agronegócio.

Mindins já atuou como tutor e coordenador no programa Faeg Jovem, da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás, e atualmente supervisiona aproximadamente 99 grupos estaduais voltados à formação de jovens líderes.

Fernanda Gehling é administradora de empresas por formação, agricultora e pecuarista. Atua na gestão da fazenda Tapera, que trabalha com pecuária de corte e de produção de grãos em Camaquã (RS).

É fundadora e preside a Comissão Jovem do Sindicato Rural de Camaquã. Hoje, é presidente da Comissão Jovem da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul Jovem).

Para o presidente da comissão, a iniciativa da CNA é importante para formar novos lideres do agro, fomentar a sucessão familiar no campo e estimular a colaboração e o crescimento profissional desses jovens.

“Tenho como expectativas fomentar o agro entre os jovens, resgatando em alguns a importância da sucessão familiar, gerando credibilidade e posicionamento perante as demais classes em todas as esferas do agronegócio”.

A Comissão também terá como membros integrantes das federações de agricultura e pecuária dos estados e assessorias técnicas.

A comissão deve, entre as ações previstas, traçar diagnósticos para apoiar e auxiliar a implantação de grupos estaduais, realizar um encontro nacional de novos líderes, impulsionar a inovação e o progresso tecnológico e representar o sistema em fórum e eventos.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Quarta, 26 de Julho de 2023
Governo do Estado realiza missão oficial na Argentina
Governo do Estado realiza missão oficial na Argentina Fonte: Ascom SEAPI

Uma comitiva liderada pelo governador Eduardo Leite embarca na quarta-feira (26/7) para Buenos Aires, na Argentina, para uma missão governamental de quatro dias, focada em fortalecer os laços comerciais e institucionais com o país vizinho. Ao lado de secretários estaduais, entre eles o secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representantes da Assembleia e de entidades empresariais, Leite terá compromissos com líderes políticos, empresários e investidores.

“A Argentina é uma parceira comercial fundamental para o Rio Grande do Sul. É muito importante que possamos estreitar essa relação, principalmente no que diz respeito ao agronegócio, a projetos na nossa faixa de fronteira, como o gasoduto de Vaca Muerta, e ao turismo. Em breve, teremos a Expointer e queremos contar com uma presença ainda maior dos nossos vizinhos aqui no Rio Grande para que possamos fazer negócios”, destaca o governador.

No roteiro da missão, está prevista uma audiência com o presidente Alberto Fernandes, entre outras reuniões bilaterais. Além disso, a comitiva visitará a tradicional Feira de Palermo, evento semelhante à Expointer. O retorno está marcado para a madrugada de segunda-feira (31/7).

Roteiro da missão (sujeito a alterações)

  • Quinta-feira (27/7)

8h45: Encontro com o Embaixador Julio Glinternick Bitelli
9h30: Seminário Rio Grande del Sur: El futuro nos Une
13h: Almoço com Embaixador Julio Glinternick Bitelli
15h: Encontro com Chanceler Santiago Cafieiro
16h: Reunião com Aerolíneas Argentinas
18h: Reunião na Invest Argentina
Aguardando confirmação de horário:  Encontro com Ministro da Economia Sérgio Massa

  •    Sexta-feira (28/7)

9h30: Reunião com Mercado Livre
11h: Reunião no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secretárias Simone e Lisiane)
12h30: Audiência com o presidente Alberto Fernández
14h: Agenda em elaboração
16h30: Reunião na Unión Industrial Argentina (a confirmar)
18h: Coquetel na Embaixada do Brasil

  • Sábado (29/7)

11h: Cerimônia de Abertura Oficial da ExpoRural 2023
12h: Visita à feira
20h: Coquetel com autoridades estrangeiras

  •  Domingo (30/7)

10h: Reunião com Presidente da Sociedad Rural Argentina, Nicolás Pino
11h: Visita à feira

Fonte: Ascom Seapi

Quarta, 26 de Julho de 2023
Coreia do Sul pretende investir na recuperação de pastagens brasileiras
Coreia do Sul pretende investir na recuperação de pastagens brasileiras Fonte: Divulgação Mapa

Ministro Carlos Fávaro apresentou proposta do Mapa aos investidores sul-coreanos durante missão oficial no país

Em reunião no Banco de Exportação e Importação da Coreia do Sul, o Korea Eximbank, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou a proposta brasileira de recuperação de pastagens de baixa produtividade que visa intensificar a produção de alimentos de forma sustentável.

O ministro se reuniu com o presidente do banco, Yoon Hee-sung, na sede da instituição nesta terça-feira (25) em Seoul, na Coreia do Sul, para apresentar o projeto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que tem por objetivo a recuperação e conversão de áreas de pastagens que permitem dobrar a área de produção de alimentos do Brasil sem desmatamento.

Ancorada na tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e capilaridade do Banco do Brasil para a distribuição de recursos, a proposta de recuperação de até 40 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas ou com baixa produtividade e alta aptidão para a agricultura tem como pilar contribuir para a segurança alimentar do planeta, por meio da utilização de uma produção agropecuária sustentabilidade e atrativa. O programa prevê investimentos de aproximadamente U$ 120 bilhões em 10 anos.

Investidores internacionais podem aderir ao programa financiando a recuperação das áreas que servirão para a produção de alimentos de qualidade para os mercados interno e externo.

Após a reunião, o Eximbank manifestou interesse na iniciativa e na participação em operações de crédito junto ao Banco do Brasil para projetos de agricultura sustentável e infraestrutura.

Fonte: Mapa

Quarta, 26 de Julho de 2023
Sancionada criação de política nacional de incentivo à produção de mel
Sancionada criação de política nacional de incentivo à produção de mel Fonte: André Borges/Agência Brasília

Além do mel e da cera, os produtos da apicultura incluem própolis, pólen, geleia real e apitoxina (veneno da abelha)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que cria a Política Nacional de Incentivo à Produção Melífera e ao Desenvolvimento de Produtos e Serviços Apícolas e Meliponícolas de Qualidade. A meliponicultura é a criação das abelhas brasileiras sem ferrão, como jataí, mandaçaia e manduri.

Publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26), a Lei 14.639/23 é originada do Projeto de Lei 6913/17, do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), aprovado pela Câmara em 2019.

Segundo a norma, entre as diretrizes da política, estão a sustentabilidade ambiental, social e econômica; a rastreabilidade dos produtos; a geração de tecnologias de produção; a redução das desigualdades regionais; a agregação de valor ao produto in natura; e a integração das atividades dos diferentes elos da cadeia produtiva.

Para garantir a execução das diretrizes, o texto prevê instrumentos como crédito rural, com prioridade para agricultores familiares, mini, pequenos e médios produtores rurais, assim como os produtores organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais que agreguem valor a produtos apícolas e meliponícolas.

Outros instrumentos previstos na lei para assegurar o cumprimento das diretrizes são pesquisa e desenvolvimento tecnológico, assistência técnica, seguro rural, certificação de origem e instituição de selo de qualidade.

Para executar a política, os órgãos competentes deverão, entre outros pontos, estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas, considerar as reivindicações e sugestões de representantes do setor e dos consumidores, estimular o desenvolvimento de produtos orientados para o atendimento das demandas do mercado, incentivar o uso de abelhas melíferas na polinização de pomares, e fomentar o manejo adequado e o melhoramento genético de espécies melíferas.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Quarta, 26 de Julho de 2023
Nova lei cria incentivo à cultura de flores e de plantas ornamentais de qualidade
Nova lei cria incentivo à cultura de flores e de plantas ornamentais de qualidade Fonte: druvo/Getty Images/Agência Câmara de Notícias

Serão instrumentos da política nacional, entre outros, o crédito rural para a produção e comercialização e a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.637/23, que cria a Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade. A norma tem origem no Projeto de Lei 6912/17, do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), e foi aprovada pela Câmara dos Deputados em maio de 2019.

O texto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26) prevê, como instrumentos da política nacional, o crédito rural para a produção e comercialização, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico, a assistência técnica e a extensão rural, o seguro rural, a capacitação gerencial e a formação de mão de obra qualificada e o associativismo, entre outros.

Terão prioridade de acesso ao crédito e financiamento os agricultores familiares, de pequeno e médios porte; e os organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais que agreguem valor às flores e plantas ornamentais produzidas por meio de certificações, produção orgânica, selos sociais ou de comércio justo.

Os órgãos responsáveis pela execução da política deverão considerar as reivindicações e sugestões do setor e dos consumidores. Deverão também estimular especialmente a exportação via incentivos à participação dos produtores em feiras internacionais e na realização de estudos de mercado e de logística.

A nova política terá como diretrizes a sustentabilidade econômica e socioambiental da atividade; o aproveitamento da diversidade cultural, ambiental, de solos e de climas do País; a adequação da ação governamental às peculiaridades e diversidades regionais; o estímulo às economias locais; e a redução das desigualdades regionais.

O texto inclui ainda novos dispositivos para que os órgãos competentes se obriguem a estimular a descentralização produtiva e comercial, com o fortalecimento de polos regionais, e também a diversificação do consumo mais adaptado aos gostos e às culturas regionais.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Quarta, 26 de Julho de 2023
FPA integra missão brasileira à Coreia do Sul e Japão
FPA integra missão brasileira à Coreia do Sul e Japão Fonte: Agencia FPA

A missão oficial capitaneada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) pretende abrir novos mercados para os produtos da pecuária brasileira, além de tratar sobre o protocolo adotado para mitigação e controle da influenza aviária no Brasil. “Estamos aproveitando a oportunidade para aprender, mas, principalmente, para mostrar a força do parlamento, da FPA, em apoio a essas iniciativas dos produtores de carnes do Brasil, trazer carne de qualidade para os sul coreanos e também para os japoneses”, disse o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR) que integra a agenda.

Segundo Lupion, outros protocolos sanitários também estão sendo trabalhados. “É um momento delicado, em que estamos enfrentando uma gripe aviária e que precisamos vencer as barreiras sanitárias e fazer com que a população asiática tenha acesso aos nossos produtos. Tivemos reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro responsável por essa questão do licenciamento sanitário para acesso desses mercados. Tem sido reuniões muito positivas e devem aumentar o mercado de carnes brasileiras para o mundo”, destacou.

O ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR) também integra a comitiva. Ele enfatizou que o Brasil é um gigante na produção e busca expandir ainda mais as exportações. “Tivemos reuniões onde se sinaliza entendimento de dar agilidade nos protocolos da proteína animal, especialmente a bovina que ainda não abrimos esse mercado, além de ampliar a participação dos suínos.”

Luiz Nishimori (PSD-PR) explicou que participou de reuniões onde o assunto são as exportações de carnes suína e bovina. “Tivemos boas conversas e reuniões com empresários coreanos e vamos ao Japão com o mesmo assunto. Acredito que traremos bons negócios e investimentos ao Brasil. ”

A missão conta com a participação de quase 100 empresários do setor produtivo, entre eles, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Nesta terça-feira (25), a comitiva se reúne com representantes do Export-Import Bank os Korea e participará do seminário “Oportunidades e Parcerias para a Indústria de Proteína Animal”. A missão segue para o Japão, em seguida para Arábia Saudita e depois Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Agência FPA

Segunda, 24 de Julho de 2023
IICP mantém retração em junho
IICP mantém retração em junho Fonte: Arte sobre imagem de jannoon028/Freepik

Período registrou queda de 5,51% em relação a maio

O Índice de Inflação Custos de Produção (IICP) de junho segue em queda, tendo registrado retração de 5,51% em relação ao mês anterior, e mantendo a sequência de quedas iniciada em junho de 2022. A taxa cambial também sofreu redução, refletindo nos custos de fertilizantes e frete. A informação foi divulgada pela Assessoria Econômica da Farsul nesta segunda-feira (24/7).
Como reflexo dessa queda, o acumulado de 12 meses do IICP registrou -33,51% em junho de 2023, mas o preço dos fertilizantes ainda está em um patamar de custo superior àqueles do começo de 2021, conforme o relatório.
O Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores (IIPR) também segue em deflação, registrando uma queda de 2,44% em comparação com o mês anterior. As projeções de aumento da safra de grãos brasileiras têm pressionado o preço desses produtos, com destaque para o milho, que teve negociações pontuais durante o mês. O leite, que normalmente tem seus preços valorizados no período graças a diminuição sazonal da oferta, teve a primeira queda de preço em 2023, devido ao aumento das importações e da estagnação da demanda.
Enquanto o IIPR acumulado em 12 meses sofreu queda de 25,05%, o IPCA Alimentos inflacionou 4,01% no mesmo período. Isto reforça que não existe relação direta entre o índice e o preço dos alimentos no comércio. Custos como energia elétrica, mão de obra, combustíveis, entre outros, são fatores que contribuem para a variação do preço que chega ao consumidor.

 

Confira relatório completo

Fonte: Imprensa Sistema Farsul